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Saiba mais sobre câncer de mama na gestação 1024 184 Andre

Saiba mais sobre câncer de mama na gestação

Faz alguns dias que a Campanha Outubro Rosa começou. Sucesso no Brasil e no mundo, ela tem como missão dedicar um mês inteiro para a conscientização do autoexame de toque nas mamas atrás de cistos e a importância da prevenção precoce da doença que pode ser mortal. Quanto mais cedo ela é diagnosticada, maiores são as chances de um tratamento bem sucedido.

Entretanto, esse diagnóstico é mais difícil durante a gravidez. Essa dificuldade existe porque nesse período as mamas sofrem as alterações naturais da nova condição: ficam mais densas, doloridas e incham bastante. A mulher, então, pode não perceber o surgimento de caroços na região. Nesses casos o autoexame citado acima não é recomendado por ser inconclusivo. O que pode ser feito é um ultrassom, pois, não utiliza radiação ionizante. A mamografia até pode ser feita também, desde que aja um avental de chumbo para proteger a barriga da grávida.

Diagnóstico do câncer de mama na gestação

Em caso de indício positivo nesses exames, uma biópsia é feita para confirmar o diagnóstico. Caso o cancro seja confirmado, um tratamento cirúrgico é iniciado. A quimioterapia não é utilizada nos três primeiros meses de gestação por conta do feto ainda estar em seu estágio crítico de desenvolvimento, porém, após esse tempo, ela poderá ser aplicada. Já a radioterapia, por causa da radiação, é completamente vetada durante a gestação, podendo causar efeitos colaterais à criança, sendo aplicada somente depois do parto. Hormonioterapia e terapia-alvo também estão fora de questão antes da mãe dar à luz.

A notícia do diagnóstico

Pois é, receber uma notícia que você porta um câncer é sempre doloroso e pesado. Ainda mais quando isso acontece durante a gravidez, um momento que deveria ser marcado apenas pela alegria da chegada de uma nova vida. Fique atenta, vá a todas as consultas, converse e faça perguntas ao seu médico. Hoje há tratamentos menos agressivos tanto para a mãe quanto para o feto. Além do que, câncer na gestação é raro, embora a tendência seja o aumento já que cada vez mais as mulheres estão optando por terem seus filhos cada vez mais tarde. E a incidência dessa doença aumenta paulatinamente à medida que essas mulheres envelhecem.

Conte com o portal Mãe que Ama para sanar dúvidas, obter fontes de informação gestacional e neonatal.

A importância da nutrição na Fibrose Cística 1024 184 Andre

A importância da nutrição na Fibrose Cística

Setembro é o Mês Nacional da Conscientização da Fibrose Cística. Roxo é a cor oficial e esse artigo é mais um da série contra essa terrível doença que, aliás, é triada na versão simples do teste do pezinho. Em termos gerais, já abordamos essa doença aqui. Queremos trazer para você informações especificamente sobre a dieta a ser seguida pelos portadores de Fibrose Cística.

O Tratamento

Essa parte, às vezes, é complicada porque a família e as pessoas que convivem com um paciente de FC se submetem às mesmas dietas por tabela – Seja por estímulo ao tratamento da pessoa ou por não terem mesmo a opção. Esse regime é diferente do tipo comum que habita o imaginário popular. Ele serve para manter ou aumentar o peso: a dieta é hipercalórica, hiperproteica e hiperlipídica. Portanto, suplementos alimentares podem ser usados.

Isso é necessário porque os fibrocísticos (portadores da doença) têm a produção de enzimas pancreáticas comprometida. Eles não complementam a digestão dos alimentos ingeridos, o que causa má digestão e má absorção de gordura só nos primeiros sintomas. Depois, a absorção deficitária de lipídios, proteínas e até carboidratos vão causando esteatorréia, azotorréia e perda de vitaminas. Dessa forma, essa dieta visa corrigir esses problemas com alta ingestão de tudo que o organismo absorve insuficientemente.

Como é a dieta?

Tudo deve ser acompanhado de perto de um especialista nutricionista que deve compor o corpo médico para o melhor tratamento. Esse especialista que vai montar a dieta com base nas particularidades de cada caso: faixa etária do paciente, intolerâncias pessoal, rotina da família, respeito a custos e hábitos alimentares. O normal é que de 20 a 50% de calorias a mais sejam adicionados nesse regime.

Eliana Barbosa, nutricionista clínica do Hospital Infantil Joana Gusmão, em Florianópolis, que é Centro de Referência em Santa Catarina, analisando hábitos alimentares dos pacientes e das famílias, deparou-se com situações que interferem, na prática, em seus resultados: as diferenças dos hábitos socioculturais pelo Brasil e das merendas das escolas públicas. Tudo isso é estudado para a educação alimentar seja eficiente e compatível com a realidade de cada indivíduo. “Por isso a importância do diagnóstico precoce. Quanto antes for identificada a doença, mais efetiva tende a ser a nossa intervenção, por conseguirmos construir os hábitos alimentares do paciente”, complementa Elaina.

Confira algumas dicas gerais que a especialista dá para não agredir muito o que a família come normalmente ao incorporar a dieta do paciente.

  • Hortaliças devem ser servidas, preferencialmente, em forma de suflês ou bolinhos.
  • Os pães devem ser enriquecidos com óleos vegetais, requeijão e queijos.
  • Igualmente, o molho de tomate também deve ser enriquecido com creme de leite e queijo.
  • Ofereça pães, cucas, bolos e bolachas recheadas com nata, mel, goiabada ou geleia.
  • Liquidificar o leite integral com sorvete, frutas, leite condensado e cereais ou ainda maltodextrina, óleos vegetais e outros suplementos nutricionais.

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Regina Próspero, do Instituto Vidas Raras, fala sobre o Teste do Pezinho para Mãe Que Ama 1024 184 Andre

Regina Próspero, do Instituto Vidas Raras, fala sobre o Teste do Pezinho para Mãe Que Ama

Fundadora do Instituto Vidas Raras conta sobre a importância do teste do pezinho

Mãe de filhos especiais portadores de doença rara com sequelas causadas pela falta do diagnóstico precoce pelo Teste do Pezinho, ela ajuda milhares de pessoas através do Instituto Vidas Raras.

Regina Próspero, mãe de filhos diagnosticados com doença rara

Regina teve três filhos, dois deles diagnosticados com uma doença rara, a Mucopolissacaridose. Niltinho, o filho mais velho, veio a falecer por conta da doença aos 6 anos. Dudu, também diagnosticado com a doença, sobreviveu através de muito esforço de Regina, além da constante busca por informações. Justamente pela falta de informação sobre essa e outras doenças que Regina percebeu que era necessário fazer algo a respeito. Foi então que criou o Instituto Vidas Raras e hoje ajuda outras famílias.

As mudanças do Teste do Pezinho

Regina conta que o filho mais velho, Niltinho, nasceu quando o teste do pezinho diagnosticava apenas a fenilcetonúria.

Regina percebeu que sua saúde não era considerada normal e investiu todo o seu dinheiro atrás de um diagnóstico. Foram diversos especialistas consultados até a hipótese de uma doença rara ser o motivo da saúde desestabilizada de seu filho.

Antes de obter o resultado, foi aconselhada para que não engravidasse novamente até saberem qual patologia afetava seu filho. No entanto, Regina já estava grávida. O segundo filho realizou o mesmo teste do pezinho, que ainda era restrito a apenas uma doença.

Somente anos depois foi descoberto o resultado de mucopolissacaridose, e então os dois filhos foram diagnosticados com uma doença degenerativa, progressiva e rara.

Hoje, o teste que faz a triagem de seis patologias é um direito e deve ser realizado em todo o território nacional, mas ainda não incluí a Mucopolissacaridose e muitas outras doenças que têm incidência no Brasil. Existem versões mais completas do exame, o teste do pezinho ampliado chega a diagnosticar até 53 doenças. Regina afirma que o teste do pezinho ampliado deveria ser um direito de todas as mães.

Diagnóstico Precoce

O diagnóstico precoce das doenças triadas pelo teste pode salvar uma vida. Segundo Regina, as crianças diagnosticadas podem ter como benefício o transplante de medula óssea, que pode ser realizado até os 2 anos de idade para garantir a saúde do bebê.

Além disso, o diagnóstico pode permitir uma melhor qualidade de vida para a criança, já que poderá ser realizado o tratamento o quanto antes.  O teste do pezinho deve ser realizado entre 48h e 7 dias de vida do bebê.

O Instituto Vidas Raras

O Instituto Vidas Raras nasceu da vontade de levar mais informações e garantir apoio às crianças e famílias de crianças diagnosticadas com doenças raras. É uma organização que tem como missão viabilizar o acesso e conhecimento do tratamento de doenças raras. Assim como levar informação sobre as patologias para a população, divulgando sua existência. Acesse o site do Instituto Vidas Raras e saiba mais.

 

 

 

Eclâmpsia x Pré-eclâmpsia: entenda 1024 184 Andre

Eclâmpsia x Pré-eclâmpsia: entenda

A eclâmpsia é uma manifestação grave da pré-eclâmpsia, doença em que a gestante desenvolve hipertensão arterial. A caracterização dela se dá pela presença de uma ou mais crises convulsivas em uma gestante com pré-eclampsia já estabelecida.

Cerca de 30% das convulsões ocorrem no momento do parto ou em até 48 horas depois do nascimento da criança. A maioria das gestantes com pré-eclâmpsia grave não irá apresentar eclâmpsia e, apesar de pouco comum, mulheres com pré-eclâmpsia leve podem complicar com convulsões. Portanto, não há uma evolução linear entre as duas doenças.

Até hoje a causa de ambas as doenças não foi estabelecida com precisão pela medicina tradicional.

Comparando os sintomas:

  • Pré-eclâmpsia: hipertensão arterial, edemas, principalmente nos membros inferiores, ganho de peso e perda de proteína pela urina. Entretanto, ela também pode ser assintomática, o que às vezes dificulta o diagnóstico.
  • Eclâmpsia: sangramento vaginal, vômito, perda de consciência e as já citadas convulsões, que podem ser precedidas também por dores de cabeça, de estômago e alterações visuais.

Diagnóstico e tratamento

Com as informações baseadas nos elevados níveis da pressão arterial, no histórico clínico e sintomas da paciente e nos resultados de exames laboratoriais de sangue e de urina, pode-se chegar a um diagnóstico. Para se evitar qualquer agravamento, o pré-natal tem que ser criterioso, com consultas regulares a especialistas e ingestão das vitaminas, principalmente o ácido fólico. Caso seja constatado a Pré-eclâmpsia, a grávida deve ter bastante repouso, medir regularmente a pressão e ingerir pouco sal. Anti-hipertensivos e anticonvulsivantes serão indicados em casos mais graves.

A própria presença de eclâmpsia pode indicar que o parto precisa ser feito, às vezes, prematuramente. Nesses casos, os médicos costumam prescrever sulfato de magnésio antes com intenção de proteger os neurônios da mamãe e do bebê em caso de pico de pressão. As mulheres com menos de 32 semanas podem ter a cesárea como recomendação para o parto.  Uma vez confirmado o diagnóstico de eclâmpsia, o parto precisa ser feito o quanto antes. O risco de prolongar a gravidez nesse caso é muito alto, piorando as chances de  ocorrer tudo bem a cada dia.

Nós do Mãe Que Ama desejamos que todas tenham o melhor parto possível, sem complicações e que a criança tenha muita saúde. Imprescindível todo o acompanhamento médico. Continue com a gente. Leia também nossa matéria sobre 8 Mitos sobre Pré-Eclâmpsia!

Acesso ao Teste do Pezinho e seu resultado: um direito seu! 1024 184 Andre
teste do pezinho

Acesso ao Teste do Pezinho e seu resultado: um direito seu!

O Teste do Pezinho, obrigatória por lei, não está sendo feita em alguns lugares. Em outros casos, quando ela é feita, o resultado fica inacessível à mãe.

Importante ressaltar que a própria APAE-SP relata problemas frequentes com cadastros de endereços. Por isso, preste bastante atenção na hora de preencher os dados para receber os exames. 

Na cartilha do Ministério da Saúde sobre o Teste do Pezinho está escrito:

  • Resultados Normais: O momento da entrega de resultados é um momento de ansiedade para a família. Se o resultado da criança estiver normal, informe claramente que os resultados estão normais e peça ao responsável para assinar o comprovante. Mesmo estando normais, os resultados deverão ser entregues às famílias, assim que o Posto de Coleta os receba do Laboratório Especializado.

 

  • Resultados Alterados: Não espere a família vir buscar o resultado. Entre em contato assim que o laboratório enviar os resultados e informe ao responsável que foi encontrada uma alteração. Para isso, a criança deverá comparecer ao local para uma nova coleta.

Sobre a obrigatoriedade da aplicação do Teste

Sobre a obrigatoriedade da aplicação do teste do pezinho, a Lei n.º 8.069, de 13 de julho de 1990 estabelece: “obrigatoriedade de que os hospitais e demais estabelecimentos deem atenção à saúde de gestantes. Públicos e particulares, procedam a exames visando ao diagnóstico e terapêutica de anormalidades no metabolismo do recém-nascido, bem como prestar orientação aos pais.”.

Podemos ver que ela não trata e regulamenta o teste do pezinho especificamente. Isso veio 11 anos mais tarde com a Portaria GM/MS n.º 822, de 6 de junho de 2001. Ela instituiu o Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN). Portanto, pela lei, o teste tem que ser oferecido gratuitamente em todo o Brasil.

O teste detecta no mínimo, as seguintes patologias:

  • Fenilcetonúria
  • Hipotireoidismo Congênito
  • Doenças Falciformes
  • outras Hemoglobinopatias 
  • Fibrose Cística.

Exija seus direitos

Consultada especialmente para a matéria, a advogada Bruna Braghetto orienta que a medida a se tomar em qualquer um dos dois casos  é entrar com um Mandado de Segurança a fim de garantir que o recém-nascido faça o exame em tempo hábil ou receba o resultado do mesmo o mais breve possível.

Bruna ainda conta que já ingressou “com ação pedindo prontuário médico em ação de dano moral contra o Estado, portanto, fazendo uma analogia, no caso do pedido de resultado de exame ser apenas incidental, não a causa principal da ação, pode-se ingressar com ação ordinária também, onde provas podem ser produzidas. Exemplo: o bebê faleceu porque não teve atendimento adequado no hospital, ingressa-se com ação requerendo além do prontuário o resultado do teste do pezinho, além de ouvir testemunha, perícia e etc.”.

Caso a mãe ou a família da criança não possam arcar com as despesas de um profissional do Direito particular, ela pode recorrer a Defensoria Pública ou mesmo procurar assistência judiciária de faculdades de Direito. Várias têm histórico de prestação de serviços à comunidade. Normalmente, essa ajuda é feita por alunos sob a orientação de professores.

Infelizmente, no Brasil, em alguns casos é preciso lutar por direitos já previstos pela lei.  Quando se trata da saúde de nossos pequenos nós temos que ir atrás com todas as forças. Conte com a Mama para sanar qualquer dúvida sobre o teste do pezinho e outra ajuda que pudermos oferecer. Informação também é prevenção. Portanto, saúde.

Se você passou por uma situação de negligência parecida, conte pra gente; queremos te ouvir. Você pode deixar um comentário aqui mesmo, por exemplo. Espalhe esse artigo e leve essa mensagem ao maior número de mamães possível.

Forte abraço da Mama!

Depressão Pós-Parto 1024 184 Andre
depressão pós-parto

Depressão Pós-Parto

26,3% das brasileiras sofrem de depressão pós-parto

A pesquisadora Mariza Theme da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Ensp), é responsável por um inédito estudo no Brasil. Segundo seus dados, 26,3% das brasileiras sofrem de depressão pós-parto. O que representa pouco mais de ¼ das mulheres.

O Estudo

23.896 mamães foram entrevistadas entre 6 e 18 meses após parirem suas crianças. Os resultados foram publicados na edição de abril da revista Journal of Affective Disorders. A importância desse estudo é dada por ser o primeiro relativo ao assunto. Da mesma forma, assim como a própria depressão comum, a pessoa pode sofrer em silêncio, ter tendências suicidas e até pensar em matar a criança.

Todas as pessoas submetidas a esta última pesquisa foram colocadas segundo a Escala Edimburgo de Depressão Pós-Parto. A escala tem 10 perguntas com 4 respostas possíveis. Cada resposta equivale uma pontuação de 0 a 3. Ao final há a soma para chegar ao resultado. Para este estudo, as mulheres que pontuaram 13 ou mais pontos demonstram ter algum indício de depressão. O questionário está ao final da matéria.

Grupo de risco

Como a maioria das doenças, a depressão pós-parto também possui seu grupo de risco que podem contribuir para um quadro negativo:

  • Mulheres mestiças de baixa condição socioeconômica
  • Hábitos não saudáveis
  • Antecedência de problemas mentais
  • Vários partos
  • Gravidez não planejada 

Lembrando que essas são somente as mulheres que têm maiores chances de desenvolver a doença, não significa que vão necessariamente desenvolvê-la. Ou seja,  tampouco mulheres fora do grupo de risco estão imunes. Pode acontecer com qualquer uma.

A pesquisadora responsável afirma que não há investigação específica para a doença nas rotinas do SUS. A situação poderia melhorar muito com novas políticas públicas, repensando a maneira de diagnosticar e tratar.

Muitos casos de depressão já começam na gravidez e o manual pré-natal do Ministério da Saúde diz que o profissional de saúde deve atentar-se a questões físicas e emocionais. Porém, não há uma estruturação disso de fato. Isso pode acarretar atrasos no desenvolvimento psicomotor e neurocognitivo da criança.

Em nota, o Ministério afirma:

Nossos manuais e protocolos contêm orientações sobre o acompanhamento pré-natal e puerperal. Eles determinam quais sinais e sintomas devem chamar a atenção da equipe para quadros de sofrimento mental ou emocional, incluindo a depressão.

Pacientes com quadros graves ou com resposta insatisfatória ao tratamento são encaminhadas para serviços especializados. O Brasil conseguiu reduzir em 6,4% o número de atendimentos em depressão pós-parto no SUS nos últimos dois anos, passando de 421 atendimentos em 2014 para 394 no ano seguinte.

Vamos ficar de olho e esperar que mais estudos e pesquisas como essa sejam feitos visando à ampliação do conhecimento e fim exclusivo de melhorar a saúde de nossas gestantes.
Dúvidas e sugestões? Deixe um comentário aqui na #Mama

Questionário sobre Depressão Pós-Parto

Você tem sido capaz de rir e achar graça das coisas?

  1. Como sempre fez.
    1. Não tanto quanto antes.
    2. Sem dúvida, menos que antes.
    3. De jeito nenhum.

Você sente prazer quando pensa no que pode acontecer em seu dia-a-dia?

  1. Como sempre sentiu.
    1. Talvez menos do que antes.
    2. Com certeza menos.
    3. De jeito nenhum.

Você tem se culpado sem necessidade quando as coisas saem erradas?

  1. Não, nenhuma vez.
    1. Não muitas vezes.
    2. Sim, algumas vezes.
    3. Sim, na maioria das vezes.

Você tem se sentido ansiosa ou preocupada sem uma boa razão?

  1. Não, de maneira alguma.
    1. Pouquíssimas vezes.
    2. Sim, algumas vezes.
    3. Sim, muitas vezes.

Você tem se sentido assustada ou em pânico sem um bom motivo?

  1. Não, nenhuma vez.
    1. Não muitas vezes.
    2. Sim, algumas vezes.
    3. Sim, muitas vezes.

Você tem se sentido incapaz de lidar com as tarefas e acontecimentos do seu dia-a-dia?

  1. Não. Eu consigo lidar com eles tão bem quanto antes.
    1. Não. Na maioria das vezes consigo lidar com eles.
    2. Sim. Algumas vezes não consigo lidar bem como antes.
    3. Sim. Na maioria das vezes não consigo lidar bem com eles.

Você tem se sentido tão infeliz que tem tido dificuldade de dormir?

  1. Não, nenhuma vez.
    1. Não muitas vezes.
    2. Sim, algumas vezes.
    3. Sim, na maioria das vezes.

Você tem se sentido triste ou arrasada?

  1. Não, de jeito nenhum.
    1. Não muitas vezes.
    2. Sim, muitas vezes.
    3. Sim, na maioria das vezes.

Você tem se sentido tão infeliz que tem chorado?

  1. Não, nenhuma vez.
    1. De vez em quando.
    2. Sim, muitas vezes.
    3. Sim, quase todo o tempo.

A ideia de fazer mal a você mesma passou pela sua cabeça?

0. Nenhuma vez.
1. Pouquíssimas vezes, ultimamente.
2. Algumas vezes nos últimos dias.
3. Sim, muitas vezes, ultimamente.

Diabetes Gestacional – entenda melhor essa condição 1024 184 Andre

Diabetes Gestacional – entenda melhor essa condição

A hiperglicemia é o aumento dos níveis de glicose (açúcar) no sangue. Quando acontece pela primeira vez durante a gestação é chamada de Diabetes Gestacional. Entre 4% e 7% das gestantes a desenvolvem. Como você sabe, são várias as mudanças físicas e hormonais que ocorrem durante esse período. Uma delas é o aumento do hormônio lactogênio placentário que pode, eventualmente, bloquear a ação da insulina materna.

Normalmente, isso não é um problema, porque o corpo compensa a irregularidade fabricando mais insulina. Porém, algumas mulheres não conseguem fazer essa correção e desenvolvem as elevações glicêmicas da diabetes.

Quando a diabetes Gestacional é identificada?

A Diabetes Gestacional aparece durante a segunda metade da gestação e raramente causa sintomas. Para detectá-la é preciso fazer exames durante toda a gravidez. Coisas de rotina como glicemia de jejum, curva glicêmica e hemoglobina glicada são exemplos de testes que você pode fazer. Embora qualquer mulher possa desenvolvê-la, algumas são mais propensas que outras.

Veja os fatores de risco:

  • Idade superior a 25 anos
  • Histórico familiar de diabetes
  • Diabetes gestacional anterior
  • Bebês de gestações anteriores que nasceram com mais de 4 kg
  • Gestação anterior com bebê natimorto inexplicável
  • Tolerância à glicose diminuída ou glicemia de jejum alterada 
  • Aumento do líquido amniótico
  • Excesso de peso antes da gravidez
  • Ganho excessivo de peso na gravidez
  • Raças negra, hispânica, indígena ou asiática.

Diagnóstico Positivo

Em caso de diagnóstico positivo, seu médico verificará sua pressão arterial sempre e você terá de fazer alguns testes para acompanhar sua saúde e a de seu bebê.  Portanto, após o parto, seu nível de açúcar no sangue será verificado várias vezes no dia e nas semanas após o nascimento.

Desse mesmo modo, durante a gravidez, você vai ter que verificar o nível de açúcar no sangue 5 vezes ao dia para ter certeza que está tudo ok. A dieta, como já conhecido pelos diabéticos, vai ter que mudar.

Ela terá que ser o mais saudável possível, com muitas frutas, legumes e grãos integrais; os carboidratos grandemente refinados – doces, por exemplo – devem ser limitados. Uma dica é procurar um nutricionista e/ou um endocrinologista para criar um plano de refeições em longo prazo baseado em seu peso, nível de açúcar, hábito de atividades físicas e orçamento entre outros itens.

Falando em atividade física, ela tem papel fundamental antes, durante e após a gestação, pois ela reduz o açúcar no sangue. Caso tudo isso não seja suficiente, então será necessário tomar injeções de insulina para controlar a glicose. Se você fizer todo esse acompanhamento certinho, muito provavelmente seu bebê não terá complicações nenhuma. Entretanto, de 20 a 40% das mulheres desenvolvem a Diabetes tipo 2 no futuro.

Como evitar a Diabetes?

Infelizmente, não há métodos ou garantias 100% certeiras na Diabetes Gestacional. O que pode ser feito são bons hábitos de prevenção. Entre eles está preterir alimentos gordurosos e calóricos.

Fique com os ricos em fibras, faça meia hora de exercícios moderados de 3 a 4 vezes por semana e perca os quilos em excesso antes da gravidez. Botando em mente que isso vai lhe trazer resultados benéficos pra você e para o(s) seu(s) filho(s) no futuro, será mais fácil seguir essas dicas, não é mesmo? 😉

Entenda a importância do Ácido Fólico 1024 184 Andre
ácido fólico

Entenda a importância do Ácido Fólico

O ácido fólico é uma das substâncias mais importantes no mundo da gestação.

Você pode encontrar ácido fólico em diversos alimentos como:

  • Leguminosas
  • Verduras escuras 
  • Frutas cítricas
  • Aspargo
  • Grãos e cereais também são, atualmente, fortificados com o folato.

Porém, pesquisas apontaram que nosso corpo absorve melhor a substância quando ingerimos sua versão sintética. Ou seja, aquela fabricada por nós mesmo em laboratório. Fora que a maioria das mulheres não come a quantidade necessária de alimentos para suprir sua necessidade vitamínica.

Isso significa que precisamos recorrer aos suplementos vitamínicos. Esse suplemento é vendido em forma de comprimidos que variam nas versões 1 mg, 2 mg e 5 mg. São pequenos, não engordam, não têm efeitos colaterais e são vendidos bem em conta nas farmácias ou mesmo distribuídos em alguns postos de saúde.

Logo que a gravidez é diagnosticada, o médico já indica tomar um comprimido de 1 mg ao dia. Normalmente, essa quantia é mais do que o suficiente pra toda mulher. As exceções são para mulheres obesas, com histórico de darem à luz bebês com algum defeito no tubo neural ou que tomam certos tipos de medicamento, como anticonvulsivantes para epilepsia.

“Oras, mas por que o ácido fólico é tão importante?”

Se fosse por um só motivo, ele nem seria tão importante assim.  O folato tem o poder de evitar doenças no tubo neural da criança. Coisas como anencefalia, tão em voga atualmente, e espinha bífida podem ser evitadas entre 50 e 70% dos casos.

A ingestão desde o começo é importante pelo fato de que as complicações no tubo neural acontecem ainda no primeiro trimestre de gestação.  Além disso, o lábio leporino e algumas doenças cardíacas também podem ser prevenidos com a vitamina B9. Dessa mesma forma, é bom pra mamãe também! A B9 é necessária na produção de glóbulos vermelhos e prevenção de anemia no corpo. Tudo que uma gestante NÃO precisa é ficar anêmica, né?

Além de acelerar o crescimento celular da criança, ela ajuda na adequada produção da placenta. Outros estudos dão indícios que esta “santa” vitamina poderia reduzir o risco de pré-eclâmpsia, séria doença gestacional que já abordamos aqui.

Recomendamos também que toda mulher que estiver em idade fértil faça uso dessa substância, já que o tubo neural que nós falamos se fecha ainda no primeiro mês de gravidez.

Você tomou ou pretende tomar o folato na gravidez? Conta pra gente nos comentários e fique ligada em nosso site. Temos muito mais matérias e dicas pra você!

Pré-Eclâmpsia – entenda sobre a doença 1024 184 Andre
pré-eclâmpsia

Pré-Eclâmpsia – entenda sobre a doença

Pré-eclâmpsia é a doença que mais leva gestantes a óbito no Brasil

A Pré-Eclâmpsia é a doença que mais leva gestantes a óbito no Brasil. O grande problema por traz disso é a falta de conhecimento da população sobre a doença. Ou seja,  acaba dificultando seu diagnóstico.

Para que possamos entender melhor sobre a complicação, a equipe da #Mama entrevistou a Dr.ª Rita Sanchez, coordenadora da maternidade do Hospital Albert Einstein. Assista o vídeo e entenda o que é, quais são os sintomas, como é dado o diagnóstico, entre outras dúvidas.

Veja mais em: 8 mitos sobre a Pré-Eclâmpsia

Teste do pezinho: Simples x Ampliado 1024 184 Andre
teste do pezinho

Teste do pezinho: Simples x Ampliado

O teste do pezinho é algo bem falado e muito importante pro recém-nascido. Porém, com a aplicação de sua versão simples obrigatória em todo o Brasil, muita gente desconhece a versão ampliada dessa triagem neonatal.

Acontece que a simplificada é gratuita, sendo disponibilizada pelo SUS. Já a versão completa é preciso solicitar na maternidade e ver a disponibilidade, pagando por fora pelo exame.

Qual a melhor opção?

Não deveria ser assim, já que uma é mais limitada, conseguindo detectar apenas alguns grupos de doenças. Todas as doenças precisam ser identificadas o quanto antes. Não há tempo a perder no caso de crianças, pois, elas estão em formação. O diagnóstico tardio pode acarretar sequelas irreversíveis e até mesmo fatal em alguns casos.

O teste ampliado, obviamente, é sempre a melhor opção pela cobertura infinitamente mais abrangente.  O teste também detecta DSTs, problemas genéticos e metabólicos e doenças infecciosas. Um exemplo dessas doenças é a toxoplasmose, que é encontrada nessa versão e que passa em branco no simples. Da mesma forma, mal de Chagas, rubéola e tantas mais podem ser incluídas e que não cabem listar aqui.

Existe diferença entre os testes?

Tirando o número de doenças, não há diferenças entre as versões. Acima de tudo, ambas são feitas a partir de uma pequena amostra de sangue retirada do calcanhar da criança após 48 horas do nascimento. Nosso site vai ao ar em pouco tempo e traremos mais informações sobre os dois tipos de teste, além, claro, de outros tópicos e assuntos que você precisa saber sobre saúde gestacional e neonatal.

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