Saúde Mamãe

Hipotireoidismo: como a doença afeta a gravidez 1024 184 Andre
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Hipotireoidismo: como a doença afeta a gravidez

O hipotireoidismo, se não tratado ou se tratado de forma incorreta, pode causar problemas sérios de saúde à gestante e ao bebê, pode ser causa inclusive de aborto espontâneo. Por isso, é muito importante o diagnóstico, o tratamento e o controle da doença, o que possibilita uma gestação normal até o fim.

Riscos para a mãe:

– Pré-eclâmpsia
– Parto prematuro
– Anemia
– Placenta prévia
– Hemorragia após o parto
– Aborto espontâneo


Riscos para o bebê:

– Problemas cardíacos de formação
– Atraso no desenvolvimento mental
– Baixo Q.I.
– Sofrimento fetal
– Baixo peso ao nascer

Como identificar?

O hipotireoidismo é mais frequente em mulheres jovens na idade de engravidar. Elas são um grupo de risco da doença, que é um quadro caracterizado por uma diminuição da produção do hormônio tireoidal (tiroxina), segregada pela glândula tireoide. Aproximadamente 1 de cada 100 mulheres em idade fértil tem hipotireoidismo e o risco de desenvolvê-lo com o avanço da idade.

Durante a gravidez, exige-se da glândula tireoide um sobreesforço, que é de 50% superior. A maior dificuldade em diagnosticar o hipotireoidismo na gravidez é que os sintomas são, com frequência, confundidos com os da própria gravidez. O cansaço, o aumento de peso e a menstruação irregular são alguns dos sintomas próprios do hipotireoidismo, e são comuns na gravidez. Essa é a razão porque pode passar despercebido. Portanto, parece justificado realizar um estudo sistemático de hipotireoidismo a todas as gestantes para investigar a sua possível existência.

Uma simples análise de sangue destinada a medir os níveis do hormônio tireoidiano (tiroxina, ou T4) e do TSH sérico (hormônio estimulante da tireoide) pode indicar o diagnóstico. Nos casos positivos, deve-se repetir a análise a cada 4 ou 8 semanas durante toda a gestação para manter o controle da doença.

Mas, na verdade, o ideal é que a mulher faça o exame para controle da tireoide antes mesmo de engravidar para evitar surpresas indesejáveis e complicações durante a gravidez. Isso ocorre na maior parte dos casos: geralmente as gestantes já têm hipotireoidismo antes da gravidez. Mas os exames de pré-natal ajudam a detectar a doença em mulheres que não apresentavam sintomas do problema.

Outros sintomas, como, por exemplo, voz rouca, lentidão ao falar, queda de cabelo, cabelo ressecado, grosso e disperso, pele seca, grossa e áspera, dor e adormecimento das mãos (síndrome do túnel do carpo), pulso lento, câimbras musculares, confusão, plantas dos pés e palmas das mãos alaranjadas, prisão de ventre, inchaço no rosto, pálpebra caída e expressão facial de aborrecimento podem indicar a doença.  

Tratamento

O tratamento básico consiste em ampliar a dose de L-Tiroxina para chegar aos requerimentos que a gravidez pede. A dose que deve ser administrada é particular para cada caso, já que se estabelece em relação aos níveis de hormônios tireoidianos. Este tratamento não apresenta risco para a saúde da mãe e do bebê. Só é preciso realizar controles periódicos dos níveis hormonais durante a gravidez para ajustar corretamente a dose de L-Tiroxina, já que exceder-se na dose pode dar lugar a um hipertireoidismo (excesso de hormônio tireoidiano).

 

Pré-eclâmpsia e o risco de problemas cardíacos no futuro 1024 184 Andre

Pré-eclâmpsia e o risco de problemas cardíacos no futuro

A pré-eclâmpsia (aumento da pressão arterial em gestantes com mais de 20 semanas) acomete de 5 a 10% das futuras mamães e pode gerar sérias complicações à saúde delas e dos bebês. Quando bem cuidada, pode ser contornável e desaparece nos primeiros três meses após o parto. No entanto, um estudo concluiu que mulheres que tiveram essa complicação na gravidez estão duas vezes mais propensas a infarto e doenças cardiovasculares e quatro vezes mais suscetíveis à insuficiência cardíaca.
Cientistas da Universidade de Keele, no Reino Unido, checaram mais de 20 estudos que analisaram 6,5 milhões de voluntárias. Esse levantamento foi publicado em 2017 no periódico científico Circulation: Quality and Outcomes e sugere que a aparição da pré-eclâmpsia já indica um coração sobrecarregado. Por isso, especialistas afirmam que é importante adotar um estilo de vida saudável e passar por um check-up regularmente, mesmo que a pressão volte ao normal.
Sobre o resultado desse estudo, Mãe Que Ama conversou com o Dr. Guilherme Lobo, assessor médico em Medicina Fetal do Fleury Medicina e Saúde. Ele reforça a informação e faz um alerta às mães e futuras mamães. Confira a entrevista:

MQA: O estudo citado afirma que a simples aparição do quadro da pré-eclâmpsia indica um coração sobrecarregado. O que dizer sobre isso?

GUILHERME LOBO: Este estudo reforça um conhecimento que não é novo, o de que mulheres que tiveram pré-eclâmpsia são consideradas de alto risco para eventos cardiovasculares, passados muitos anos da gestação. Isto é válido para infarto agudo do miocárdio, insuficiência cardíaca congestiva e acidente vascular cerebral (AVC), entre outros, de forma a aumentar o risco de morte em decorrência destes eventos.
Outros estudos já mostraram haver risco aumentado para outras complicações como, por exemplo, insuficiência renal crônica, entre aquelas que tiveram pré-eclâmpsia na gestação. A razão pela qual existe essa associação, contudo, não é bem compreendida e intriga os pesquisadores.

É possível que os tradicionais fatores de risco cardiovasculares, como hipertensão, diabetes, obesidade, hiperinsulinemia e dislipidemia, que juntos compõem a síndrome metabólica, já estejam presentes, em maior ou menor grau, no momento da gestação. Está bem estabelecido que estas pacientes têm maior risco de desenvolver distúrbios hipertensivos (pré-eclâmpsia) na gravidez.

Outra possibilidade é que a instalação da pré-eclâmpsia dê o pontapé inicial para uma cascata de eventos inflamatórios que levaria a lesão crônica do revestimento interno dos vasos sanguíneos (endotélio), e por esta razão, as mulheres passariam a ter maior risco no médio e longo prazo de doenças cardiovasculares. Percebe-se assim que a relação da pré-eclâmpsia com as doenças cardíacas pode ser tanto de causa como de consequência.

MQA: Existe uma orientação médica às pacientes que passam por isso no sentido de redobrarem os cuidados com a saúde do coração após o quadro de pré-eclâmpsia?

DR. GUILHERME LOBO: Sim, deveria existir sempre. É um sinal de alerta, sobretudo, nos casos em que a doença hipertensiva se apresenta precocemente (antes de 34 semanas) e na sua forma grave. Estas pacientes, em particular, devem ser orientadas no sentido de manter hábitos saudáveis de alimentação, prática de exercícios físicos e evitar o tabagismo, além, evidentemente, de controlarem hipertensão e diabetes, caso estejam presentes.

MQA: Qual a recomendação médica nesses casos?

DR. GUILHERME LOBO: Especialmente para aquelas que tiveram pré-eclâmpsia grave e/ou precoce, é recomendável que tenham após o parto uma avaliação cardiológica e metabólica, pois é possível que neste momento sejam reconhecidos sinais da síndrome metabólica ou até mesmo de outras doenças, como a trombofilia.
É importante também que estas mulheres sejam bem orientadas e entendam que possam ter um maior risco cardiovascular futuro. Desta maneira, é fundamental que mantenham hábitos saudáveis de vida já comentados e façam acompanhamento médico regular. O risco de uma nova gestação deve ser cuidadosamente avaliado, já que a chance de apresentar novamente a doença não é baixa.

MQA: E qual o alerta para as mulheres que nos acompanham?

DR. GUILHERME LOBO: Uma vez que inúmeros fatores de risco clínicos estão associados à pré-eclâmpsia, podendo-se citar: idade materna avançada; primeira gestação; obesidade; hipertensão; diabetes; gestação gemelar e fertilização in vitro, vale chamar a atenção para a prevenção da doença. Isto poderia ser alcançado (ao menos parcialmente) controlando o peso antes de engravidar e evitando a gravidez na fase final do período reprodutivo, época em que alguns dos fatores enumerados acima aparecem com maior frequência e que mais comumente se recorre a programas de reprodução assistida.

 

*Com informações da notícia publicada no site: https://saude.abril.com.br/medicina/pre-eclampsia-dobra-o-risco-de-doencas-cardiacas-por-ate-10-anos/

Mãe, como cuidar da sua saúde mental? 1024 184 Andre
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Mãe, como cuidar da sua saúde mental?

Mente e emoções são partes integrantes da nossa saúde tão essenciais à vida e tão impactantes em nossa realidade quanto o nosso corpo.  Falar em saúde mental não pode ser algo cercado de medos e preconceitos, pois essa deve ser uma das nossas prioridades todos os dias. Trazendo para a maternidade então, não precisamos e nem podemos cuidar dos outros sem cuidar de nós mesmas. E esse entendimento é um passo decisivo na busca do equilíbrio emocional tão importante nessa fase da mulher.

Os ciclos que envolvem a maternidade são acompanhados de experiências intensas e de grandes transformações sendo comum que a mulher fique mais sensível e vulnerável e assim precise de uma rede de apoio. O que ocorre é que muitas vezes as mães não sabem e não falam sobre essas dificuldades e têm medo de admitirem que precisam de apoio ao nível psicológico, mental, emocional, por receio de serem julgadas, consideradas incapazes de cuidar de seus filhos e de lidar com a maternidade. Muitas sofrem caladas.

É necessário mudar isso. E a informação é grande aliada nesse processo. Por isso, conversamos com a psicóloga e arteterapeuta especializada em perinatalidade e parentalidade, Erika Novaes, e trouxemos alguns pontos que merecem uma reflexão e podem ajudar as mamães a deixarem o medo de lado e manterem-se mentalmente sadias.


MQA: O QUE AS MÃES PRECISAM SABER SOBRE SAÚDE MENTAL E OS PRINCIPAIS CUIDADOS PARA O EQUILÍBRIO EMOCIONAL?

ERIKA NOVAES: O ciclo gravídico puerperal (gestação, parto e puerpério – [período de 6 a 8 semanas pós-parto durante o qual o corpo retorna ao estado pré-gravidez]), é uma fase delicada da vida da mulher à medida que física e psiquicamente, o processo de gestar, parir e cuidar de um bebê pode tratar-se de experiência intensa e de grandes transformações. Não é incomum que a mulher se sinta mais sensível e fique mais vulnerável. Seu corpo está mudando, os papéis sociais mudam, e a vida toda pode ser que seja resignificada. Por conta deste estado de vulnerabilidade, inconstância e desconhecimento, é que pode ser importante, e bastante benéfico que a gestante possa participar de grupos de gestantes, grupos terapêuticos, pré-natal psicológico, ou psicoterapia individual, no sentido de se permitir um encontro consigo mesma e com todas as mudanças psíquicas pelas quais está passando e ainda irá passar no puerpério.

Em algumas situações, mais que outras, é necessário que se preste mais atenção à possíveis sintomas, como por exemplo, se a gestante tem um histórico de depressão, transtorno de ansiedade, ou qualquer transtorno psiquiátrico. Nestes casos, a importância de um acompanhamento psicológico pode ser ainda mais importante.

É necessário que as mulheres saibam e falem sobre a solidão do puerpério e da maternidade, para que possam antecipar-se e tentar, na medida de suas possibilidades, criar uma rede de apoio em seu entorno.  Ter com quem contar também pode ajudar a manter-se mentalmente sadia.

 

MQA: A PSICOLOGIA FALA EM NASCIMENTO PSÍQUICO DA MÃE, QUE PODE ACONTECER EM MOMENTOS DIFERENTES. O QUE É E COMO ENTENDER ESSE NASCIMENTO?

ERIKA NOVAES: O nascimento psíquico de uma mãe acontece no momento em que ela deseja a maternidade e, mais que isso, no momento em que ela deseja aquele filho que espera e gera em seu ventre. Pode ocorrer de uma mulher gestar, parir e uma mãe nascer apenas depois do convívio com o filho. Isso não a torna, necessariamente, menos apta. Ela pode tornar-se mãe a partir da ideia de engravidar, durante a gestação, no nascimento, ou pode ser que, naquela gestação específica esse nascimento simplesmente não aconteça. É importante que isso seja dito, a partir do pensamento de que vivemos em uma sociedade que ainda acredita que exista um instinto materno capaz de nos fazer amar a priori e incondicionalmente nossos filhos, sem levar em conta a subjetividade de cada mulher, suas realidades e o próprio contingente cultural no qual estamos inseridos.


MQA: A QUE SE REFERE O TERMO “BABY BLUES” E QUAL A SUA RELAÇÃO COM A DEPRESSÃO PÓS-PARTO?

ERIKA NOVAES: Baby blues e depressão pós-parto são coisas completamente diferentes, apesar de parecerem iguais em muitos aspectos. Baby blues ou tristeza materna é um estado de melancolia no qual a grande maioria das mulheres se encontra durante parte do puerpério. Não é doença, é funcional e faz parte do processo de se haver com todas as transformações decorrentes da maternidade, e com os lutos que se faz ao parir um bebê (pela perda da barriga, pela perda do filho que se imaginava e que nunca vem igual ao que se idealizava, pela perda do papel de filha, dentre outros). Isso sem levar em conta, também, as questões hormonais.

Depressão pós-parto, por sua vez, se trata de uma depressão desencadeada por algum processo ligado ao gestar e parir/cuidar e que se dá no puerpério. É um quadro que necessita atenção, que pode requerer tratamento psiquiátrico e acompanhamento psicológico.

 

MQA: E O QUE DIZER SOBRE A AFIRMAÇÃO DE QUE “MÃE PRECISA DE COLO”?

ERIKA NOVAES: Qualquer afirmação quando se fala em maternidade, não me soa muito bem. No entanto, parece ser quase um fato consumado que mãe precisa sim de colo. Se pensarmos na maternidade como uma experiência de ruptura, do papel de filha, do corpo de antes da gestação, do filho ideal e do ideal de mãe que se tinha antes de tornar-se mãe… Ou seja, se pensarmos na maternidade como uma vivência na qual nada fica no lugar de antes, e que, por isso a mulher se encontra em um estado de vulnerabilidade psíquica, dar apoio a ela, ofertando não apenas colo, mas ouvidos empáticos e, efetivamente, ajuda prática, as chances de ela desenvolver qualquer transtorno psíquico cai, ela se sentirá, provavelmente, mais feliz e mais confiante, e uma mãe feliz e confiante, tende a desempenhar a função materna de maneira mais interessante. E quem ajuda, pode sentir-se envolto a uma experiência muito transformadora. Todos saem ganhando.


Sobre a entrevistada:

Erika S. de Novaes (CRP. 06/102892) –  nucleoanima@gmail.com
Psicóloga e arteterapeuta formada pela Universidade Paulista (UNIP), é especializada em perinatalidade e parentalidade pelo Instituto Gerar de Psicologia Perinatal e Parental.  Atua na área clínica com atendimento a gestantes, casais e puérperas, e coordenando grupos terapêuticos e oficinas criativas. Educadora perinatal pelo Gama (Grupo de Apoio a Maternidade Ativa), ministra aulas em cursos de formação e oficinas, e coordena grupos terapêuticos para profissionais do parto e doulas, além da atuação com doulagem de parto propriamente dita.

Dia dos Pais 1024 184 Andre

Dia dos Pais

Mãe Que Ama deseja a todos os pais muitos e bons momentos com seus filhos, repletos de saúde, ensinamentos e participação ativa!

Agradecimentos especiais:

– Ao papai Pedro, a mamãe Carmem e a Manu que nos receberam em sua casa para a gravação deste depoimento.

– A Andreia Gonçalves, moderadora do Grupo do Facebook “Vencendo a Pré Eclâmpsia”.

Feliz Dia dos Pais!

Câncer do colo do útero: prevenção é o melhor remédio 1024 184 Andre

Câncer do colo do útero: prevenção é o melhor remédio

Também conhecido por câncer cervical, o câncer do colo do útero é um dos possíveis resultados da infecção pelo papilomavírus humano (HPV). Esse vírus é tão comum na humanidade que a grande maioria das pessoas sexualmente ativas o possuem. Porém, ele, na maioria das vezes, é assintomático. Ou seja, não apresenta sintomas ou problema algum.

Quando se manifesta maleficamente, o câncer é justamente uma das piores formas. A infecção traz lesões ao colo do útero, a parte mais inferior do útero, como podemos ver na ilustração abaixo:

No começo, o câncer é uma doença silenciosa. Normalmente quando os sintomas aparecem ele já está em estágio avançado.

Sintomas do câncer do colo do útero

· Sangramento vaginal fora da menstruação e sem motivo
· Corrimento alterado
· Sangramento pós sexo
· Dor pélvica
· Fadiga
· Náusea
· Perda de peso
· Sensação de pressão no fundo da barriga

Se não tratado, ele pode evoluir para um carcinoma invasor do colo uterino, sendo fatal.

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o cervical é o 3º tipo de tumor mais frequente nas brasileiras, perdendo apenas para o de Mama (1º) e o Colorretal (2º), sendo a 4º maior causa de óbito entre todos os cânceres. Só no ano de 2018 há a estimativa de que surgirão mais de 16 mil casos da doença no Brasil.

Diagnóstico

Mas temos boas notícias também! Este câncer é muito fácil de evitar. O exame preventivo é o Papanicolau. Que é disponível na rede pública. Segundo as Diretrizes Brasileiras Para o Rastreamento do Câncer de Colo de Útero, ele deve ser realizado em “(…) mulheres de 25 a 60 anos de idade, uma vez por ano e, após dois exames anuais consecutivos negativos, a cada três anos.”. Este exame serve para detectar a presença das lesões pré-cancerosas.

Ou seja, não detecta o câncer em si porque ele ainda nem apareceu. Porém, constata o pré-requisito que pode evoluir para o tumor. No caso de aparição de qualquer resultado incomum neste primeiro exame, um segundo pode ser feito para detectar células cancerígenas.

Tratamento

Em caso positivo para câncer, o tratamento de radioterapia e quimioterapia é iniciado. Contudo, em alguns casos, eles não são o suficiente e só a cirurgia pode salvar a vida da mulher.

Neste caso, existem 2 tipos de procedimentos: o de retirada do tumor e o de retirada do útero.  Se a mulher não deseja ter filhos, o impacto é menor. Mas se ela planejava engravidar, há uma situação bem séria.

Nesses casos, o médico acompanha de perto os resultados da radio e quimio. Se eles forem satisfatórios, a mulher pode engravidar depois do término do tratamento. Infelizmente, nos casos de inevitabilidade da retirada do útero, mesmo se a mulher quiser engravidar, isso não será possível.

Grupo de Risco

Fazem parte do grupo de risco mulheres com:

· Parceiros sexuais sem proteção
· Multiparidade
· Histórico de DSTs além do HPV, como a gonorreia e a clamídia
· Tabagismo
· Primeira relação sexual muito cedo
· Uso prolongado de anticoncepcional oral
· Idade entre 40 e 60 anos

Por mais assustador que essa doença possa parecer, se todas as recomendações médicas e prevenções forem respeitadas, as chances da mulher de ver livre de problemas é praticamente certa.

Sentiu falta de alguma coisa? Ficou com alguma dúvida? Manda pra gente, comente, que a gente responde!

E não deixe de acompanhar o Mãe Que Ama para mais informações de qualidade.

A vacina da febre amarela em gestantes e crianças 1024 184 Andre

A vacina da febre amarela em gestantes e crianças

Devido aos novos casos de febre amarela pelo Brasil, o governo federal planejou e está executando uma campanha de vacinação extraordinária. Porém, em meio ao afã da população, muita desinformação circulou, gerando dúvidas que Mama pretende sanar agora.

A Doença

A febre amarela é uma doença causada pelo flavivírus e transmitida, no ciclo silvestre, pelos mosquitos Haemagogus e Sabethes. Isso acontece quando, em regiões de mata, esses mosquitos picam macacos portadores do vírus. A partir daí o inseto é vetor do vírus e pode contaminar humanos no momento da picada.

O ciclo urbano, que não é registrado no Brasil desde 1942, ocorre quando essa pessoa infectada vai para uma área urbana. Uma vez na cidade, ela pode ser picada pelo Aedes aegypti, também transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus. A partir de então, este mosquito é transmissor do vírus e, uma vez ele picando outra pessoa, temos a versão urbana.

Em todos os casos a doença só é passada pelas fêmeas dos mosquitos.

Os Sintomas da febre amarela

Os sintomas são os mesmos em ambas as versões: silvestre e urbana. Na fase inicial da febre amarela, a pessoa sente dores de cabeça, musculares (costas principalmente), perda de apetite, náuseas, vômitos, tonturas, calafrios e febre (temperatura corporal acima do 37,8).

Quando ela se agrava, nariz, boca, olhos e estomago podem sangrar. Órgãos como rins e fígado são afetados. A pessoa pode desenvolver icterícia e ter alterações neurológicas, além de dores abdominais e urina escura.

A Vacina

A dose padrão da vacina é de 0,5 ml. Versão da vacina da febre amarela, a qual o governo recomendava um reforço após 10 anos. Entretanto, desde abril de 2017, o Ministério da Saúde segue a recomendação da Organização Mundial da Saúde que diz que aqueles que tomaram essa dosagem, está imunizado pelo resto da vida, assim ela passou a ser chamada de “dose única”.

Para atender à emergência causada pelos recentes casos da doença, desde o começo de fev/2018 o governo está com uma campanha de vacinação para imunizar a população nas chamadas “áreas de risco”.  Porém, os estados da Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo vão receber a dose fracionada de 0,1 ml. Dessa forma, a antiga dose pode render para até 5 pessoas diferentes na nova dosagem. Contudo, segundo estudos da Fiocruz, essa versão fracionada só imuniza a pessoa por até 8 anos. No Brasil, é a 1ª vez que essa medida é adotada. Mesmo que fracionada, ajudou a controlar um surto da doença em Angola, 2016.

Quem pode tomar?

Crianças a partir de nove meses e adultos até 59 anos. Pessoas com 60 anos ou mais e gestantes só podem receber o imunizante se não apresentarem nenhuma contraindicação e estiverem muito próximos a locais com casos reportados. Indivíduos com HIV/Aids também podem, desde que não apresentem imunodeficiência grave. Para isso, deve ser feito exame para contagem de CD4 (células de defesa).

Mulheres que estão amamentando devem suspender o aleitamento materno por 10 dias após a vacinação. Aliás, este é o período que leva para a vacina fazer efeito e de fato imunizar. Como toda vacina é o próprio vírus adormecido da doença que ela intenciona combater, aplicada para o corpo criar imunidade, caso a mãe amamente durante esses 10 dias, o vírus pode ser transmitido para o bebê, através do leite.

Há, porém, pessoas que não podem ser vacinadas, mesmo estando em áreas de risco. É o caso de crianças de até 9 meses de idade, pacientes com algum tipo de câncer, pessoas que passaram por algum transplante e portadores de alergia grave ao ovo. Qualquer um com deficiência no sistema imune também deve consultar um médico.

Proteção para quem não pode tomar a vacina

O mais importante é que a picada seja evitada. Seja evitando ir aos lugares de risco ou com repelentes mesmo. Uma boa prática a ser adotada é o uso da tela/rede para a janela, blusas de manga comprida, calças e portas/janelas mantidas fechadas, evitando que os mosquitos entrem no recinto.

Importante: repelentes não podem ser aplicados em crianças com menos de 6 meses. Mosquiteiros para berço são altamente recomendados nesses casos.

O governo garante que, com o fracionamento, não faltará vacina para a população. A febre amarela também deve entrar para o calendário vacinal ensejando a imunização das próximas gerações.

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#MãeQueAma

A síndrome de Hellp pode ser fatal pra mãe e pro bebê 1024 184 Andre

A síndrome de Hellp pode ser fatal pra mãe e pro bebê

A Síndrome de Hellp é uma descoberta relativamente recente da medicina – apenas na segunda metade do século XX ela foi classificada como síndrome laboratorial – e seu nome vem de um acrônimo em inglês que identifica suas principais características:

  1. H de Hemolytic anemia. Hemólise é a fragmentação das células do sangue;
  2. EL de Elevated Liver enzymes. Elevação das enzimas hepáticas em tradução;
  3. LP de Low Platelet count. Baixa contagem de plaquetas. É importante lembrar que as plaquetas são células que auxiliam na coagulação sanguínea e por isso um dos sintomas dessa síndrome é a hemorragia.

Condição exclusiva da gravidez e podendo ocorrer no pós-parto também, a Hellp é uma complicação da pré-eclâmpsia (hipertensão na gestação, da qual já falamos aqui, doença que mais mata grávidas no Brasil. É estimado que 8% dessas gestantes que tiveram pré-eclâmpsia vão sofrer com a síndrome também. Em números absolutos, a síndrome de Hellp atinge de 0.2% a 0.6% das gestações. Portanto, ela é bem rara. Este fator contribui para a falta de conhecimento sobre a doença. Outra contribuição é o fato de ela ser de difícil diagnóstico.

Necessariamente, as características citadas acima devem ocorrer para ser chamada de Hellp. Sintomas como: dor na parte alta ou central do abdome, cefaleia, náuseas, vômitos e mal-estar generalizado são os mais comuns. O agravamento pode vir na forma de edema agudo dos pulmões, insuficiência renal, falência cardíaca, hemorragias e ruptura do fígado, podendo ocasionar a morte materna e fetal. Isso pode ser evitado se, através de exames clínicos e laboratoriais, a Síndrome de Hellp for diagnosticada com antecedência e a mulher for internada para um acompanhamento obstétrico mais próximo. O tratamento vai variar de acordo com a idade gestacional em que há complicações:

  • Menos de 34 semanas – injeções de corticosteroides são aplicadas: a 1ª, no músculo deltóide (braço). A 2ª, no glúteo. Elas servem para desenvolver os pulmões do bebê e adiantar o parto.
  • Após 34 semanas – é induzido o parto precoce para evitar o sofrimento do feto e a morte da mãe.
  • Menos de 24 semanas – nenhum tratamento é eficaz e é preciso que haja interrupção da gravidez.

Isso ocorre porque a síndrome entende que o bebê é um corpo estranho ao organismo da mãe e tenta ‘expulsá-lo’. Este conflito gera as complicações e por isso o único jeito de acabar com a Hellp é interromper com a gestação, seja por parto induzido/cesárea (quando possível), ou por aborto. Essas informações todas mostram o quão importante é fazer o acompanhamento Pré-natal adequadamente. A qualquer discrepância, a resposta pode ser rápida e, portanto, mais eficaz.

Grupos de Risco da síndrome de Hellp

As mulheres que possuem uma predisposição à Síndrome de Hellp são as mesmas da pré-eclâmpsia:

  • Histórico familiar de pré-eclâmpsia
  • Primeira gravidez
  • Nova paternidade, ou seja: cada gravidez com um novo parceiro pode aumentar o risco de pré-eclâmpsia.
  • Idade, sendo que o risco é maior após os 35 anos.
  • Gravidez múltipla
  • Intervalo de 10 anos ou mais entre as gestações.

Se a mamãe possui um histórico com outras doenças, também pode entrar para o grupo de risco. Exemplos de doenças são:

  • Obesidade
  • Hipertensão
  • Enxaqueca
  • Diabetes tipo 1 ou diabetes tipo 2
  • Doença renal
  • Tendência a desenvolver coágulos de sangue (trombofilias)
  • Doença autoimune, como a artrite reumatoide, esclerodermia e lúpus.

Por se tratar de uma síndrome rara, os métodos preventivos para a Hellp são incertos. Em geral, para uma gestação saudável é importante  o peso controlado, fazer uma dieta adequada, ter um estilo de vida saudável, fazer acompanhamento pré natal e ficar muito ligada à todos os sintomas e sinais desde o início da gestação

Entrevistamos mães que tiveram pré-eclâmpsia. Uma delas, Michelle Susan, quase faleceu devido à Hellp que a acometeu em sua gestação. Mas, felizmente, tanto ela como o seu bebê saíram sem sequelas. Inclusive, ela chegou a tomar a injeção para acelerar o desenvolvimento dos pulmões da criança e o parto poder ser realizado antes das 40 semanas. Assista ao vídeo e conheça um pouco mais sobre essa história emocionante que, apesar das atribulações, teve um desfecho bem feliz!

Entenda mais sobre o melasma: as manchas escuras da pele 1024 184 Andre

Entenda mais sobre o melasma: as manchas escuras da pele

Também conhecido como cloasma, o Melasma é um distúrbio na pigmentação da pele onde a área atingida escurece, deixando manchas. Ele não é maléfico, ao contrário do que alguns podem pensar. Entretanto, devido à parte estética que a condição mexe, os consultórios dermatológicos acabam sendo bastante procurados para resolver o problema.

Daí pode aparecer a 1ª decepção: o melasma não tem cura. O tratamento é paliativo e visa disfarçar e amenizar a aparência das manchas, que normalmente aparecem pelo rosto. Elas são da cor marrom, mas a intensidade pode variar muito de um caso pra outro. Suas formas também não possuem padrão.

Mas como o Melasma ocorre?

Para responder esta pergunta é preciso entender um pouco mais da nossa pele, do nosso corpo. Você já deve ter ouvido falar que a nossa pigmentação é feita através da substância melanina. Além da coloração, a principal função dela é a proteção contra os raios solares. Ela é produzida por uma célula chamada melanócito, que fica na epiderme, parte mais superficial de nossa pele.

O melasma surge na hiperproliferação do melanócito; a produção de melanina aumenta junto com a da célula. O acúmulo de melanina fica retido dentro da pele, gerando as manchas. Essa anomalia crônica não tem origem certa, mas sabe-se que a alta de melanócitos é estimulada pelo sol e calor, sendo um ponto de atenção em sua prevenção. Além disso, alterações bruscas de hormônios como a menopausa, a gravidez e o uso de contraceptivos também são fatores que parecem estar relacionados com o melasma.

Aqui a gente chega a mais uma peculiaridade da condição: de cada 10 casos, 9 são em mulheres. Outras possíveis causas são a poluição das cidades e fatores genéticos, mas isso ainda está sendo estudado. Quando a questão é o melasma, poucas coisas são conclusivas.

Pessoas em grupo de risco:

  • Mulheres em sua idade reprodutiva e gestantes;
  • Mulheres que usam contraceptivos orais;
  • Moradoras de cidades quentes e/ou muito poluídas.

Normalmente o diagnóstico é feito pela própria pessoa ao observar as alterações em sua pele. Porém, a certeza absoluta vem na consulta com o dermatologista. Este profissional tem um instrumento chamado Lâmpada de Wood capaz de detectar alterações no pigmento da pele. Através desse instrumento, o dermatologista pode dizer se se trata de um melasma dérmico (parte mais interna) ou epidémico (parte mais externa da pele).

Uma vez dado o diagnóstico, normalmente temos 3 opções de tratamento:

  1. Cremes clareadores (a mais comum);
  2. Peeling;
  3. Laser (último caso).

Não importa o método usado; é preciso ter em mente que os resultados demoram pra aparecer, sendo que a mancha em si não sairá 100%. Como citamos, ela é inofensiva. Mas se por acaso houver formigamento, coceira, dor ou qualquer outra coisa na região, o dermatologista deve saber imediatamente, já que não são sintomas do Melasma.

Aliás, O Mãe Que Ama tem super dicas de prevenção ao Melasma. Preste atenção porque elas também valem pro Melanoma (câncer de pele):

  • Usar protetor solar todos os dias, independente do clima;
  • Mulheres em idade fértil devem optar por métodos contraceptivos não hormonais;
  • Mulheres na menopausa devem evitar terapias de reposição hormonal;
  • Alimentação adequada rica em alimentos antioxidantes ajuda a prevenir diversas doenças, inclusive melhora a proteção natural da pele contra os raios solares;
  • Deve-se sempre remover a maquiagem antes de dormir. Embora não haja provas de que a maquiagem, em si, possa contribuir para o aparecimento do melasma, a remoção adequada dos restos antes de dormir previne o envelhecimento precoce e outros problemas de pele;
  • Manter-se longe de fontes de calor como churrasqueiras, fogão, saunas, automóveis expostos ao sol, entre outros, para evitar a estimulação da produção de melanina;
  • Utilizar proteções físicas, como chapéus e guarda-sol;
  • Ao perceber uma primeira mancha, deve-se ir ao dermatologista o mais rápido possível, para investigar e definir um tratamento.

Continue conosco para mais dicas e informações sobre a sua saúde!

Quais são os tratamentos para a pré-eclâmpsia? 1024 184 Andre

Quais são os tratamentos para a pré-eclâmpsia?

pré-eclâmpsia é uma doença gestacional na qual a mulher desenvolve hipertensão depois da 20ª semana de gestação. Seu surgimento ainda é um mistério para a ciência, por isso os tratamentos são paliativos.

Tudo vai depender também da intensidade em que a pré-eclâmpsia se manifestar e quando exatamente na gravidez ela vai aparecer.

Uma dieta pobre em sal também ajuda muito, já que ele é um conhecido agente estimulador da alta pressão. Ingerir muita água ajuda na diluição do sal no organismo. No caso de uma gravidez desse tipo, o acompanhamento médico deve ser ainda mais rigoroso. Ele até receitará anti-hipertensivos caso precise. Tudo para que o parto aconteça o mais próximo possível das 40 semanas.

O uso da aspirina

Normalmente, as gestantes são aconselhadas a evitar o uso de aspirina pois ela pode aumentar o risco de sangramento ou interferir no trabalho de parto e no parto. Mas a administração de doses baixas da aspirina pode ser uma aliada contra a pré-eclâmpsia. Embora não se saiba ao certo a causa da doença, existe a suspeita dela ser provocada a partir da aglomeração de plaquetas. Assim, a ação anticoagulante da aspirina poderia evitar esse quadro.

Um estudo desenvolvido ma Universidade King’s College, de Londres, descobriu que pequenas doses de aspirina podem reduzir as chances de gestantes desenvolverem pré-eclâmpsia. A pesquisa identificou uma redução de mais de 80% na taxa da doença em mulheres que tomaram a aspirina. De acordo com os pesquisadores, esse resultado é a prova de que prescrever o medicamento durante a gravidez é a saída para evitar a pré-eclâmpsia.

Casos graves

Se a pré-eclâmpsia for mais grave, a mulher deverá ser internada no hospital imediatamente, a fim de ficar em constante observação. Todos os passos indicados na pré-eclâmpsia leve também serão seguidos. Independente da idade gestacional, se houver maturidade do feto ou ele estiver em sofrimento, ou pior, haver indícios de eclampsia, interrupção da gravidez é indicada. Isso porque o parto pode estabilizar a condição. Se tudo der certo, a pré-eclâmpsia se dissipará algumas semanas depois.

Entretanto, se mesmo assim o estado evoluir para a eclâmpsia, tratamentos para crises hipertensivas deverão ser utilizados, além de corticoides para acelerar o desenvolvimento dos pulmões da criança ainda na barriga da mãe, aumentando as chances de vida extrauterina. Gestações acima de 34 semanas, normalmente, têm o parto induzido, seja cesariana ou normal (a preferência é sempre pela segunda opção).

Infelizmente, a pré-eclâmpsia sendo muito grave na mulher com gestação de até 24 semanas, o aborto é aconselhado, pois a mãe corre risco de morrer. Trata-se, como você pode ver, de uma gravíssima doença que precisa de todos os cuidados profissionais e apoio da família.

A coordenadora da maternidade do Hospital Albert Einstein, Dr.ª Rita Sanchez, foi entrevista por nós e ela falou sobre as complicações dessa condição. Confira AQUI.

E você teve algum contato com a pré-eclâmpsia? Fale-nos sobre sua experiência nos comentários e continue acompanhando Mãe Que Ama para mais informações sobre saúde gestacional e neonatal.

Saiba o que um Personal Baby Shopper pode fazer por você 1024 184 Andre

Saiba o que um Personal Baby Shopper pode fazer por você

Personal Baby Shopper é uma pessoa contratada por uma gestante para ajudá-la a comprar o enxoval do bebê que está por vir.

Quem não é mãe de 1ª viagem sabe o quanto isso pode dar um trabalho, ser cansativo ou mesmo desagradável. É tanta coisa que há mamães que preferem terceirizar isso. Dessa demanda nasceu estes compradores profissionais e pessoais de artigos para bebê.

A profissão no Brasil

Nos Estados Unidos esse tipo de serviço de Personal Baby Shopper já é bem comum. Já no Brasil ainda nem tanto, mas vem crescendo nos últimos tempos graças a globalização e o avanço da tecnologia. As principais vantagens em fazer o enxoval assim é o ganho de tempo e dinheiro. Com a expertise de quem já conhece o caminho das pedras, o personal vai poupar muito tempo de escolha entre essas coisas.

Como ele tem grande peso na decisão de compra da mãe, o personal tem alto poder de barganha. Vários possuem planos de fidelidade e vouchers de desconto – há preços que só eles conseguem chegar.

As mulheres que desejam contratar esse serviço devem ir atrás de empresas especializadas. Em primeiro lugar, é marcada uma entrevista a fim do personal conhecer e traçar o seu perfil. Essa entrevista pode ser pessoal ou videoconferência pela internet. Com informações a respeito do sexo do bebê, seu gosto, orçamento, entre outras, um roteiro de compra será elaborado.

Como Personal Baby Shopper funciona?

Normalmente elas são divididas em 2 dias. No primeiro, carrinhos, berço, roupas de cama, bebê-conforto, mamadeiras, brinquedos e etc. Já no segundo é reservado para as roupinhas. O personal também pode acabar se encarregando da entrega desses produtos. No geral, as compras duram 5 horas por dia e é adquirido o enxoval para os primeiros 12 meses da criança.

O valor da contratação desse serviço varia muito. Ou seja, vai depender da empresa contratada. O perfil da compradora também é analisado, assim como o pacote escolhido. Entretanto, os benefícios acabam compensando o valor investido.

Interessante isso, né? É a Mama trazendo sempre novidades e curiosidades a respeito do mundo materno, além da saúde neonatal e gestacional que você já conhece.

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