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Câncer de mama: entenda e previna-se! 1024 184 Andre
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Câncer de mama: entenda e previna-se!

O câncer de mama é uma doença causada pela multiplicação de células anormais da mama, que formam um tumor maligno. Esse é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres na maior parte do mundo, sendo estimados, de acordo com as últimas estatísticas mundiais do Globocan 2018 (BRAY, 2018), 2,1 milhões de casos novos de câncer e 627 mil óbitos pela doença por ano.

No Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a estimativa de novos casos em 2020 foi de 66.280

Há vários tipos de câncer de mama. Alguns têm desenvolvimento rápido enquanto outros são mais lentos.

E os casos em homens?

Homens normalmente não têm as mamas desenvolvidas, porém, tal como as mulheres, possuem tecido mamário e podem desenvolver câncer nessa região, mas os casos são raros: apenas 1% de todos os cânceres de mama. Por ser raro, o câncer de mama em homens é menos estudado e normalmente abordado segundo as condutas preconizadas para as mulheres.

 

Fatores de risco

O câncer de mama não tem somente uma causa. A idade é um dos mais importantes fatores de risco para a doença (cerca de quatro em cada cinco casos ocorrem após os 50 anos). Outros fatores que aumentam o risco da doença são:

• Obesidade e sobrepeso;
Sedentarismo (não fazer exercícios);
Consumo de bebida alcoólica;
Menstruação precoce (antes de 12 anos);
Menopausa tardia (após 55 anos);
Exposição frequente a radiações ionizantes (Raios-X);
Não ter tido filhos;
Primeira gravidez após os 30 anos;
Não ter amamentado;
Uso de contraceptivos hormonais (estrogênio-progesterona);
Ter feito reposição hormonal pós-menopausa, principalmente por mais de cinco anos;
Fatores genéticos e hereditários (risco elevado) – História familiar de câncer de ovário; Casos de câncer de mama na família, principalmente antes dos 50 anos; História familiar de câncer de mama em homens; Alteração genética, especialmente nos genes BRCA1 e BRCA2.

 

Sinais e sintomas

É importante que as mulheres observem suas mamas sempre que se sentirem confortáveis para tal (seja no banho, no momento da troca de roupa ou em outra situação do cotidiano), sem técnica específica, valorizando a descoberta casual de pequenas alterações mamárias.
Os principais sinais e sintomas do câncer de mama são:

Caroço (nódulo) fixo, endurecido e geralmente indolor;
Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja;
Alterações no bico do peito (mamilo);
Pequenos nódulos na região embaixo dos braços (axilas) ou no pescoço;
Saída espontânea de líquido dos mamilos.

Ao serem identificadas alterações persistentes nas mamas, é importante procurar imediatamente um serviço médico para avaliação diagnóstica.

 

Diagnóstico precoce

Realizar o autoexame e rotineiramente procurar um médico para exames como a mamografia, são essenciais e fortemente frisados em campanhas de conscientização da doença. Isso porque o câncer de mama pode ser detectado em fases iniciais, em grande parte dos casos, aumentando assim as chances de tratamento e cura. Todas as mulheres, independentemente da idade, podem conhecer seu corpo para saber o que é e o que não é normal em suas mamas. A maior parte dos cânceres de mama é descoberta pelas próprias mulheres, por meio do autoexame.
Além de estar atenta ao próprio corpo, também é recomendado que mulheres de 50 a 69 anos façam uma mamografia de rastreamento (quando não há sinais nem sintomas) a cada dois anos. Esse exame pode ajudar a identificar o câncer antes do surgimento dos sintomas.
Mamografia é uma radiografia das mamas feita por um equipamento de raios X chamado mamógrafo, capaz de identificar alterações suspeitas.
Mulheres com risco elevado para câncer de mama devem conversar com seu médico para avaliação do risco para decidir a conduta a ser adotada.

 

Tratamento

Após os exames de imagem (mamografia, ressonância magnética, ecografia entre outros) identificarem uma alteração suspeita de câncer de mama, é necessário coletar parte do tecido da mama para uma biópsia, na qual serão identificadas as células tumorosas ou não.  Após todo o estudo do caso por parte da equipe médica, será definido o tratamento apropriado e o prognóstico do paciente.
Os tratamentos são divididos entre terapia local (cirurgia total ou parcial, radioterapia) e terapia sistêmica (quimioterapia, hormonioterapia, imunoterapia).

 

Prevenção

Cerca de 30% dos casos de câncer de mama podem ser evitados com a adoção de hábitos saudáveis como a prática de atividade física regular, uma alimentação saudável, um peso corporal adequado, não consumir bebidas alcoólicas, amamentação. Além dos hábitos saudáveis, a realização periódica de exames de rastreamento também é uma forma importante de prevenção e permite um diagnóstico precoce.

 

Faça a mamografia!

A maioria das mulheres deve começar a fazer mamografias anualmente após os 50 anos, mas para quem tem histórico familiar de câncer de mama, o exame deve começar 10 antes do caso mais precoce na família. Assim, se um parente próximo teve esse tipo de câncer aos 40, é preciso começar a fazer mamografias anualmente a partir dos 30 anos.

*Com informações do INCA – Instituto Nacional de Câncer – Ministério da Saúde.

 

Sim à lavagem nasal! 1024 184 Andre

Sim à lavagem nasal!

O procedimento pode até impressionar, mas a lavagem nasal com soro fisiológico 0,9% é simples, rápida e muito eficaz. Segundo a pediatra Dra. Kelly Oliveira, do blog Pediatria Descomplicada, a lavagem é vida, é segura e forte aliada para eliminar a secreção que fica parada e que pode causar doenças.

“A lavagem com soro não ‘causa’ otite, muito menos pneumonia, nem é capaz de perfurar o ouvido! O processo infeccioso instalado, sim. Secreção parada é porta de entrada para doenças. Então, use o combo lavagem nasal com soro + inalação com soro sempre”, recomenda a pediatra.

“O soro fisiológico, em diversas formas de apresentação e aplicação, é utilizado para o tratamento clínico das rinossinusites (incluindo as rinites), pois seus benefícios incluem a limpeza do muco nasal, diminuição da inflamação local, das secreções purulentas, restos de células e crostas, além de melhorar o funcionamento do sistema mucociliar como um todo. É o tratamento mais conservador e mais simples de todos”, explica a otorrinolaringologista Ligia Tedde, no blog da Dra. Kelly.

Para a lavagem nasal, é importante usar sempre o soro fisiológico 0,9%, não se deve lavar com água, pois arde. O ideal é que ele esteja em temperatura ambiente ou morno.

Passo a passo da lavagem nasal:

• Aspire uma seringa com soro fisiológico (NaCl 0,9%). Para os recém-nascidos 1ml, para bebês 3 a 5ml, para adultos 10ml (em média);
• O ideal é o soro não estar gelado. Temperatura ambiente ou levemente aquecido;
• Não tem uma quantidade fixa e se tiver muita secreção, pode lavar quantas vezes forem necessárias;
• Aplique o jato de uma vez com a seringa em uma narina. Com o bebê sentado e inclinado para frente. A criança pode ficar em pé, um pouco inclinada para frente. Em crianças maiores e com maior compreensão, pode-se ensinar a prender a respiração ou falar “Ah!” durante alguns segundos. Isso diminui o desconforto do líquido ir para a garganta. Depois é só cuspir e assoar o nariz;
• Aplique a mesma quantidade na outra narina;
• Faça quantas vezes precisar, até a secreção ficar clara;
• Não precisa sair a secreção pela outra narina. Pode acontecer da secreção ser engolida e tudo bem.

Pode fazer sem medo, mamãe e papai! 😉

Conversem com o pediatra e peçam orientações! Vale muito a pena!

 

*Com informações de Pediatria Descomplicada

Água: qual a quantidade ideal para bebês e crianças? 1024 184 Andre

Água: qual a quantidade ideal para bebês e crianças?

A água é o líquido fundamental para a vida, compõe mais de 60% do corpo humano, sendo assim indispensável à saúde. O funcionamento do organismo depende dela: distribui os nutrientes pelos diferentes órgãos do corpo, ajuda a regular a temperatura corporal e eliminar as toxinas e a estimular o trânsito intestinal. Em quantidades adequadas, a água equilibra o organismo. Com as crianças, não seria diferente. Elas estão em fase de crescimento e devem ser incentivadas a consumir água, pois também precisam do líquido para realizar todas as funções orgânicas.
A água deve ser oferecida várias vezes ao dia e pode-se levar em consideração a quantidade de que está presente na sopa e no suco de fruta, por exemplo. No entanto, é preciso que o bebê e a criança também se acostumem a tomar somente água, que não tem cor, nem sabor.


Quantidade recomendada

A quantidade ideal para manter boas condições de saúde infantil varia de acordo com fatores como a estação do ano, idade, atividade física e alimentação da criança. A recomendação diária para ingestão adequada total, considerando o consumo de água como tal e da contida nos alimentos, bebidas e preparações culinárias é a seguinte:

Importante:

Os bebês alimentados exclusivamente com leite materno até os seis meses não precisam beber água, chás ou sucos enquanto não começarem a alimentação complementar porque o leite materno é constituído por 88% de água e possui tudo o que o bebê precisa para saciar a sede e o apetite. Desta forma, sempre que a mãe amamenta, o bebê está bebendo água através do leite.
A necessidade média diária de água para bebês saudáveis até aos 6 meses de idade é de cerca de 700 ml, mas essa quantidade é completamente obtida através do leite materno se a amamentação for exclusiva. Porém, se o bebê se alimenta apenas com leite artificial (em pó), é necessário dar cerca de 100 a 200 ml de água por dia aproximadamente.


É importante ressaltar também que essas recomendações estão direcionadas para o bebê saudável que não apresenta desidratação por diarreia ou outro problema de saúde. Assim, se o bebê estiver com vômito ou tendo diarreia é necessário oferecer ainda mais água. Neste caso, o ideal é observar a quantidade de líquidos perdida através do vômito e da diarreia e procurar orientação médica.  
No verão, a quantidade de água tem que ser ainda um pouco maior do que a que está acima recomendada, para compensar a perda de água através do suor e evitar a desidratação. Para isso, mesmo sem a criança pedir, deve-se oferecer água, chá ou suco natural à criança ao longo do dia, várias vezes ao dia.

 

Sinais de desidratação

Alguns sintomas de desidratação fáceis de identificar são: sede, pele, boca e língua seca, olhos fundos, fadiga ou sonolência e menor volume significativo de urina. A coloração da urina também pode ser observada e indicar desidratação, quando fica mais escura. A quantidade de água consumida durante o dia está diretamente relacionada com a concentração urinária, quanto menor o consumo, mais escura a urina. Se a ingestão é adequada, esta ficará bem diluída, de cor amarela clara.  


* Com informações do Documento técnico “Água, hidratação e saúde”, da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição.

O que são manchas mongólicas? 1024 184 Andre

O que são manchas mongólicas?

O nome faz menção aos mongóis, um grupo étnico que habitava a Ásia Central. No corpo, as manchas mongólicas são caracterizadas por manchas de coloração marrom azulada ou arroxeada, parecidas com hematomas, devido à acumulação irregular das células que produzem a melanina – pigmento responsável por dar cor para a nossa pele. Elas surgem em função da miscigenação, ou seja, da mistura de raças e de acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, são frequentes em toda a população da América Latina, ocorrendo em 10% dos brancos, 40% dos latinos, 80% dos negros e 90% dos orientais.

 

Onde aparecem?

Os locais mais comuns onde elas aparecem são a parte inferior da coluna, o bumbum ou ainda costas e pernas do bebê recém-nascido, podendo variar de tamanho e pigmento.

 

Precisa de tratamento?

Papais e mamães podem ficar despreocupados, pois as manchas mongólicas são benignas e transitórias, ou seja, não representam problema de saúde e costumam desaparecer por volta dos 2 anos de idade, sem a necessidade de tratamento. No entanto, é sempre importante proteger a pele do bebê com protetor solar sempre que ele estiver exposto ao sol.

 

Quando desaparecem?

As manchas mongólicas desaparecem aos poucos, ficando cada vez mais claras conforme o crescimento do bebê. Algumas áreas podem clarear mais rapidamente que as outras, mas uma vez que já estão mais claras, elas não voltarão a ficar escuras novamente. Os pais e pediatras podem tirar fotos para avaliar a cor da mancha na pele do bebê e comparar com o passar dos meses.
Apesar de na maioria das vezes as manchas mongólicas desaparecerem até os 2 anos de idade, elas podem persistir até a vida adulta e, neste caso, são denominadas Manchas Mongólicas Persistentes, e podem acometer outras áreas do corpo como rosto, braços, mãos e pés.

 

Importante!

A gente sempre fala, mas é importante reforçar que o acompanhamento com o pediatra deve acontecer periodicamente e é insubstituível. E que casos de manchas muito extensas no corpo inteiro, acompanhadas de outros sintomas, como problemas de desenvolvimento, devem ser investigados por especialistas médicos sempre!

 

O que é a língua geográfica? 1024 184 Andre

O que é a língua geográfica?

Também chamada de glossite migratória benigna ou eritema migratório, a língua geográfica é uma alteração inofensiva que provoca o surgimento de lesões avermelhadas, com bordas irregulares, cinzento-esbranquiçadas, um pouco salientes, que podem migrar de uma área para outra da língua e fazem lembrar os contornos de um mapa geográfico.

As lesões podem aumentar gradativamente, levando à descamação das papilas. Contudo, elas não alteram o paladar e podem regredir espontaneamente.
Embora possam manifestar-se em pessoas de qualquer idade, as lesões surgem mais nos primeiros anos de vida e tendem a desaparecer até os 7 anos de idade, com prevalência maior no sexo feminino.

Causas

Ainda não se conhecem as causas da língua geográfica, mas a condição pode ter caráter hereditário e estar associada à atopias, como asma e rinite alérgica, a deficiências nutricionais especialmente de vitaminas. Ela pode também estar associada à psoríase, estresse emocional e dermatite seborreica.

Sintomas e tratamento

Essa alteração é uma condição assintomática e não há necessidade de tratamento, porém, alguns fatores, como bebidas alcoólicas, alimentos condimentados ou ácidos e alimentos muito quentes podem ocasionar ardência e queimação na língua. Nesses casos, quando há a presença de sintomas, o tratamento será basicamente para aliviá-los e é recomendado consultar um dentista.
As lesões não comprometem o paladar e podem permanecer ativas por períodos curtos ou longos, regredir espontaneamente e reaparecer depois.

Diagnóstico

O diagnóstico é clínico, devendo ser analisadas as características das lesões. No entanto, em raros casos, pode ser necessário realizar biópsia ou cultura. O diagnóstico diferencial envolve a candidíase, a leucoplasia, o líquen plano e o lúpus eritematoso.

Qual o tamanho do estômago do bebê? 1024 184 Andre
estomago bebe

Qual o tamanho do estômago do bebê?

As mamães de plantão certamente passam ou já passaram por dúvidas do tipo: “nossa, por que meu bebê mama tantas vezes em tão pouco tempo?” ou “será que meu filho comeu pouco e ainda está com fome?”. Nesse caso, conhecer o tamanho do estômago do bebê e fazer os cálculos relacionando peso e idade podem ajudar bastante.


Explicação científica

Segundo Marcus Renato De Carvalho & Luis Alberto Mussa Tavares, no livro “Amamentação – Bases Científicas” (3a. edição):

“…a capacidade gástrica do bebê é limitada. Ela varia cerca de 7ml ao nascer a 200-250ml ao final do primeiro ano, passando para 70ml na segunda semana e aumentando conforme o peso, numa proporção aproximada de 20ml/kg/refeição. Assim, a capacidade gástrica do bebê varia de cerca de 150ml aos seis meses a 200-250ml aos 12 meses, aumentando aproximadamente, 10ml a cada mês.”


As respostas para as mamães

Então, a resposta para o fato do recém-nascido mamar tantas vezes durante o dia e a noite está aí, no tamanho do seu estômago, que ao nascer equivale a uma cereja, suportando apenas cerca de 7ml de leite. Com um estômago tão pequeno, é normal que ele esvazie rápido e precise encher de novo num curto espaço de tempo. O tamanho pequeno do estômago do recém-nascido também é o motivo das golfadas e regurgitações frequentes nesta idade, pois o estômago logo fica cheio e acontece o refluxo do leite.

Com o passar do tempo, o estômago do bebê vai aumentando de acordo com o peso e a capacidade estimada fica em 20ml por quilo, ou seja, um bebê de 5kg tem um estômago que suporta cerca de 100ml de leite. Aos seis meses, quando normalmente se inicia a introdução alimentar, a capacidade fica em torno de 150ml, ou seja, ainda bem pequeno. E até um aninho de idade, a capacidade gástrica chega a 250ml, o equivalente a uma maçã, como mostramos na imagem comparativa abaixo.

 

tamanho_do_estomago

Importante lembrar:

Para a criança crescer saudável, ela deve receber alimentos complementares adequados no momento oportuno e nas quantidades apropriadas. Uma alimentação adequada deve ser rica em energia, proteínas e micronutrientes, isenta de contaminação (sem germens patogênicos, toxinas ou produtos químicos prejudiciais), não muito salgada ou apimentada, fácil de ser consumida pela criança (apresentação adequada para a idade), e que seja disponível e acessível. É de fundamental importância que a criança goste da dieta e que ela seja culturalmente aceita.

Câncer do colo do útero: prevenção é o melhor remédio 1024 184 Andre

Câncer do colo do útero: prevenção é o melhor remédio

Também conhecido por câncer cervical, o câncer do colo do útero é um dos possíveis resultados da infecção pelo papilomavírus humano (HPV). Esse vírus é tão comum na humanidade que a grande maioria das pessoas sexualmente ativas o possuem. Porém, ele, na maioria das vezes, é assintomático. Ou seja, não apresenta sintomas ou problema algum.

Quando se manifesta maleficamente, o câncer é justamente uma das piores formas. A infecção traz lesões ao colo do útero, a parte mais inferior do útero, como podemos ver na ilustração abaixo:

No começo, o câncer é uma doença silenciosa. Normalmente quando os sintomas aparecem ele já está em estágio avançado.

Sintomas do câncer do colo do útero

· Sangramento vaginal fora da menstruação e sem motivo
· Corrimento alterado
· Sangramento pós sexo
· Dor pélvica
· Fadiga
· Náusea
· Perda de peso
· Sensação de pressão no fundo da barriga

Se não tratado, ele pode evoluir para um carcinoma invasor do colo uterino, sendo fatal.

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o cervical é o 3º tipo de tumor mais frequente nas brasileiras, perdendo apenas para o de Mama (1º) e o Colorretal (2º), sendo a 4º maior causa de óbito entre todos os cânceres. Só no ano de 2018 há a estimativa de que surgirão mais de 16 mil casos da doença no Brasil.

Diagnóstico

Mas temos boas notícias também! Este câncer é muito fácil de evitar. O exame preventivo é o Papanicolau. Que é disponível na rede pública. Segundo as Diretrizes Brasileiras Para o Rastreamento do Câncer de Colo de Útero, ele deve ser realizado em “(…) mulheres de 25 a 60 anos de idade, uma vez por ano e, após dois exames anuais consecutivos negativos, a cada três anos.”. Este exame serve para detectar a presença das lesões pré-cancerosas.

Ou seja, não detecta o câncer em si porque ele ainda nem apareceu. Porém, constata o pré-requisito que pode evoluir para o tumor. No caso de aparição de qualquer resultado incomum neste primeiro exame, um segundo pode ser feito para detectar células cancerígenas.

Tratamento

Em caso positivo para câncer, o tratamento de radioterapia e quimioterapia é iniciado. Contudo, em alguns casos, eles não são o suficiente e só a cirurgia pode salvar a vida da mulher.

Neste caso, existem 2 tipos de procedimentos: o de retirada do tumor e o de retirada do útero.  Se a mulher não deseja ter filhos, o impacto é menor. Mas se ela planejava engravidar, há uma situação bem séria.

Nesses casos, o médico acompanha de perto os resultados da radio e quimio. Se eles forem satisfatórios, a mulher pode engravidar depois do término do tratamento. Infelizmente, nos casos de inevitabilidade da retirada do útero, mesmo se a mulher quiser engravidar, isso não será possível.

Grupo de Risco

Fazem parte do grupo de risco mulheres com:

· Parceiros sexuais sem proteção
· Multiparidade
· Histórico de DSTs além do HPV, como a gonorreia e a clamídia
· Tabagismo
· Primeira relação sexual muito cedo
· Uso prolongado de anticoncepcional oral
· Idade entre 40 e 60 anos

Por mais assustador que essa doença possa parecer, se todas as recomendações médicas e prevenções forem respeitadas, as chances da mulher de ver livre de problemas é praticamente certa.

Sentiu falta de alguma coisa? Ficou com alguma dúvida? Manda pra gente, comente, que a gente responde!

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Silicone e amamentação: entenda melhor essa relação 1024 184 Andre

Silicone e amamentação: entenda melhor essa relação

O silicone atrapalha a amamentação?

É relativamente comum uma mulher estar insatisfeita com alguma parte do seu corpo e correr atrás para mudar. Hoje em dia existem diversos tipos de recursos para modificar o corpo. No caso dos seios, o procedimento mais comum é a mamoplastia de aumento, onde uma prótese de silicone é implantada através de uma cirurgia.

Porém, a dúvida sobre amamentação quase sempre vem junto com o desejo de colocar silicone. O que vai dentro do seio em si é uma bolsa de silicone médico cheia de gel e que pode variar de tamanho.

O próprio sistema imunológico do organismo reforça a proteção criando uma membrana que recobre toda a prótese, isolando-a do resto do corpo.

Ela é alocada atrás da glândula mamária ou do músculo, como podemos conferir na imagem abaixo:

 

Como é feita a cirurgia?

Somente o tamanho e o formato da mama são alterados, não a estrutura. Isso significa que o silicone não altera em nada a eventual amamentação por parte da mulher. Normalmente o silicone é introduzido através da axila ou da parte inferior do seio. Ele é trocado a cada 10 anos por uma prótese nova e mais moderna.

Entretanto, se você tem o desejo de colocar silicone mas engravidou, é recomentado esperar pelo menos 6 meses. Isso porque, como qualquer outro procedimento cirúrgico, a paciente tem que tomar vários remédios que podem não ser bons à criança.

Fora que a gravidez altera o corpo da mulher, hormônios são criados e todo o corpo se prepara para receber aquela nova vida. Um semestre de desmame é o que o organismo precisa para voltar a níveis pré-gravídico. Estando normal, o silicone pode ser colocado tranquilamente.

Este artigo esclareceu todas as suas dúvidas? Você quer perguntar alguma coisa? Deixe um comentário que #Mama vai procurar responder o mais rápido possível sempre!

E continue conosco para se informar cada vez mais sobre saúde neonatal e gestacional.

Benefícios da gravidez para o corpo 1024 184 Andre

Benefícios da gravidez para o corpo

O período gestacional é um momento de muitas alegrias e mudanças da gravidez para o corpo. No entanto, algumas mulheres sofrem certo pânico com relação à seu próprio corpo por conta das grandes mudanças em um curto período de tempo.

Mas com a dedicação e compromisso com alimentação e exercícios, as grávidas podem se sentir revigoradas, aproveitando os benefícios da gravidez para o corpo trazidos durante esse período único. Mas quais são esses benefícios para o corpo e mente? Nós listamos a seguir.

Confira 7 benefícios da gravidez para o corpo

Unhas e cabelos mais fortes

É bem comum algumas mães comentarem que seus cabelos cresceram mais e ficaram mais fortes durante a gravidez!

O BabyCenter, um dos maiores portais de informações para mães e grávidas no mundo, afirma que não é regra essa melhora nos folículos, mas durante a gravidez, a produção de hormônios aumenta. Isso contribui para que o cabelo permaneça na fase anágena (fase de crescimento). Assim, eles se quebram e caem com menos frequência, além de ficarem mais fortes e grossos, dando a impressão de que cresceram mais.

Entretanto, outras mães podem experimentar uma queda de cabelo mais acentuada.

Rejuvenescimento

A retenção de líquidos contribui para uma aparência mais jovem, como afirma Natalia Ayres em seu artigo para o portal Minha Vida. O corpo, apesar de inchado, fica rico em hormônio estrógeno que melhora o colágeno e textura  da pele, além de melhorar a oleosidade, que garante uma aparência mais jovem.

Seios maiores

Por conta do início da produção de leite e pela retenção de líquidos, o tamanho dos seios pode aumentar. Esse fator pode ser importante para a autoestima da mulher. No entanto, busque por novas roupas íntimas a fim de esse crescimento não afetar sua posição corporal, evitando possíveis dores na coluna.

Aumento do desejo sexual

O excesso dos hormônios estrógeno e progesterona durante a gestação é responsável pelo aumento da libido. Dessa maneira, seu desejo sexual pode aumentar bastante nesse período. Outro benefício é o aumento de sensibilidade vaginal. Como a região é permeada de vasos sanguíneos, a preparação para o momento do parto a deixa muito mais irrigada e sensível, facilitando o orgasmo.

Nada de tensão, nem menstruação.

A maioria das mulheres considera esse o melhor dos benefícios. Durante a gestação, os ciclos menstruais são interrompidos. No entanto, algumas mulheres ainda sentem certos desconfortos e cólicas por conta do crescimento do útero. Outro ponto dessa questão é que a menstruação não costuma voltar tão rapidamente após o nascimento do bebê. Isso oferece alguns meses sem o desconforto mesmo não estando mais grávida.

Sono melhorado

Existe uma nova vida se formando dentro de seu corpo. E isso consome energia! Seu organismo é responsável por gerar todos os nutrientes para alimentar esse crescimento. Por isso é normal se sentir cansada, principalmente no primeiro e último trimestre da gestação. Escute o pedido do seu corpo para tirar longos cochilos sempre que puder e enquanto o crescimento da barriga não for suficiente para deixá-la desconfortável.

Paladar Aguçado

Sabe aquela tradição de que grávidas têm desejos estranhos? Pois é, seu bebê não irá nascer com cara de couve-flor, mas esse desejo repentino é real! Esse fator está ligado à mudança no olfato: ele fica mais sensível, o que aumenta o paladar, consequentemente.

Aproveite esse momento único da sua vida. Apesar de tudo, a gestação também traz benefícios – muito além dos quais você imagina!

Você já passou pela gravidez? Por que você não comenta aqui como foi a sua experiência? Isso pode ajudar outras gestantes também 😉

Até a próxima 😉

Veja mais sobre o pré e neonatal na sessão Saúde Gestacional.

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Gestantes podem pintar o cabelo? 1024 184 Andre
Gestantes podem pintar cabelo

Gestantes podem pintar o cabelo?

Afinal, grávida pode pintar o cabelo? Não existe, ainda, um estudo que seja conclusivo sobre o assunto. Mas temos indícios de algumas coisas e a partir disso, criaram-se “boas práticas” que já abordaremos. Muito pouco da química da tinta é absorvida pelo organismo, mas não custa nada se precaver ainda mais. No primeiro trimestre – período mais crucial de uma gestação – é recomendado não usar tinta nenhuma! Isso porque a região do couro cabeludo é bastante vascularizada, facilitando a entrada das substâncias na corrente sanguínea. Algumas tintas (veja sempre a sua composição no rótulo) carregam amônia, benzeno e iodo. Elas podem ser tóxicas na formação da criança, trazendo problemas fetais e alterações genéticas. Fuja delas.

A dica  é usar produtos que praticamente não tocam as raízes dos cabelos como: tonalizantes, luzes e reflexo. Isso tudo a partir da segunda metade da gravidez, se possível. As tintas mesmo somente após o parto. A hena pura e outras tintas naturais. Fique de olho para não comprar alguma dessas opções naturais que são misturadas com produtos químicos porque aí dá no mesmo também.

Outras coisas que você pode seguir pra vida ao pintar o cabelo é:

  1. Seja salão ou em casa, pintar sempre em local fresco e bem ventilado – os vapores químicos durante a aplicação precisão sair do ambiente.
  2. Siga sempre à risca as instruções do fabricante e deixe a tintura somente pelo tempo mínimo indicado.
  3. Nunca deixe de usar luvas e enxague muito bem o cabelo depois.

Seguindo todas essas recomendações, você não terá problema nenhum.

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