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Teste do pezinho x Deficiência intelectual 1024 184 Andre

Teste do pezinho x Deficiência intelectual

A importância do Teste do Pezinho na detecção de doenças

O teste do pezinho é responsável por proteger crianças ao redor do mundo de graves doenças e deve ser feito no bebê a partir de 48 horas de vida e, no máximo, até o quinto dia.

Com ele, é possível detectar doenças que prejudicam o desenvolvimento físico e mental do recém-nascido e tratá-las a tempo.

Enquanto o teste do pezinho simples, obrigatório por lei e disponível na rede pública de saúde, consegue apontar 6 doenças, o teste do pezinho ampliado, disponível apenas na rede particular atualmente, pode fazer o levantamento de mais de 50 doenças.

Uma das razões pelas quais o teste do pezinho é fundamental é por detectar doenças que possam causar deficiência intelectual.

A deficiência intelectual, diferentemente da doença mental, caracteriza-se por um desenvolvimento mental atrasado, que compromete a capacidade motora, de raciocínio e de interação social do indivíduo, enquanto que uma doença mental requer cuidados psiquiátricos.

Um exemplo de deficiência intelectual é a Síndrome de Down. Alteração genética do início da gestação que pode provocar quadros diversos em seu portador, entre eles QI reduzido, comprometimento da fala e comportamento mais jovem que sua idade, por exemplo.

As doenças detectadas pelo teste do pezinho simples que podem provocar deficiência intelectual são:

– Fenilcetonúria: doença genética que impede o organismo de processar a enzima fenilalanina. Se não tratada, a enzima se acumula, causando danos cerebrais irreversíveis, como atraso no crescimento.

– Hipotireoidismo congênito: doença hereditária que impede a produção do hormônio T4 pela tireoide do bebê. A falta desse hormônio reduz o metabolismo do recém-nascido, comprometendo seu desenvolvimento físico e mental.

– Anemia falciforme: doença genética hereditária que altera o formato dos glóbulos vermelhos, dificultando a oxigenação correta do organismo. Isto pode acarretar em atraso no crescimento e problemas neurológicos, por exemplo.

– Hiperplasia adrenal congênita: doença genética que afeta a produção de cortisol e aldosterona pelas glândulas suprarrenais. Ela pode causar à criança, por exemplo, crescimento excessivo, puberdade precoce e predominância de características masculinas.

– Deficiência de biotinidase: doença genética que impede essa enzima de liberar a vitamina biotina dos alimentos, a qual auxilia o organismo a processar outros nutrientes. Esta deficiência pode comprometer a capacidade motora, o desenvolvimento, a fala, a audição e a visão da criança, por exemplo.

Exija o Teste do Pezinho na maternidade

O teste do pezinho é um direito universal. Exija o procedimento na maternidade e, em caso de detecção de alguma enfermidade, leve o bebê ao médico o quanto antes para iniciar o tratamento adequado.

Até a próxima 😉

Veja mais sobre o assunto na sessão: Recém-nascido.

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Junho: mês especial do Teste do Pezinho 1024 184 Andre

Junho: mês especial do Teste do Pezinho

Em junho, comemora-se o Dia Mundial do Teste do Pezinho

Em junho, o Portal dedica-se a informar sobre o Teste do Pezinho. Exame simples e fundamental para salvar vidas de crianças ao redor do mundo.

Teste do Pezinho Simples x Ampliado

Enquanto o exame simples pode detectar 6 doenças, o teste do pezinho ampliado é capaz de encontrar mais de 50. Hoje, somente o teste simples está disponível gratuitamente e sua execução é obrigatória por lei. O teste ampliado, só pode ser feito na rede particular.  Porém, seu valor varia de acordo com a modalidade do teste escolhida.

Quando realizar o exame

O teste deve ser feito após as primeiras 48 horas de vida do recém-nascido e, de preferência, até o 5º dia. O resultado do exame pode sair em até 30 dias. Ou seja, caso alguma doença seja detectada, deve-se iniciar o tratamento imediatamente. Com isso, garante-se o bem-estar por toda a vida da criança.

Ao longo do mês, você ficará por dentro de tudo sobre o Teste do Pezinho Simples e Ampliado com artigos aqui no portal, além de posts em nosso Facebook e Instagram.

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A campanha VidasReais sobre a Pré-Eclâmpsia 1024 184 Andre

A campanha VidasReais sobre a Pré-Eclâmpsia

O que é Pré-Eclâmpsia?

A Pré-Eclâmpsia se manifesta em 5% a 7% das gestantes de todo o mundo e é a principal causa de morte entre mulheres grávidas no país. Entretanto, ainda se fala muito pouco a respeito da doença.
Ela surge a partir da 20ª semana de gestação em mulheres que apresentem pressão alta. Ela pode ou não mostrar sintomas. Fortes dores de cabeça, sensibilidade na audição e na visão, dor abdominal, enjoo, vômito, inchaços, ganho repentino de peso, são alguns dos sintomas.

Causas da Pré-Eclâmpsia

Não se sabe ao certo a causa da Pré-Eclâmpsia. Suspeita-se que a doença comece ainda na placenta. A partir de uma aglomeração de plaquetas no sangue e o desenvolvimento saudável da gestação.
Estão no grupo de risco da Pré-Eclâmpsia: mulheres com histórico familiar da doença, em primeira gravidez, grávidas de um parceiro diferente da última gestação, grávidas após 10 anos da última gestação, grávidas com mais de 35 anos e em gravidez múltipla.
Doenças como obesidade, diabetes, enxaqueca, trombofilias, doenças autoimunes, doença renal e, também, hipertensão, colocam a gestante ou a mulher que quer engravidar no grupo de risco.

A campanha VidasReais

O Portal Mãe Que Ama quer trazer à tona esse assunto. Por isso, criou-se #VidasReais . A campanha  busca conscientizar as pessoas sobre a doença a partir de informações e depoimentos. Com #VidasReais, alertamos a população sobre os riscos e mostramos que é possível superar.
Confira o vídeo que o Portal Mãe Que Ama preparou especialmente para a campanha #VidasReais. Compartilhe em suas redes sociais com quem você conhece. Vamos, juntos, espalhar a conscientização sobre a Pré-Eclâmpsia.

Não deixe de acompanhar os artigos sobre a doença aqui no site e de interagir com nossas postagens no Facebook e no Instagram do Portal Mãe Que Ama.
Enxaqueca na gravidez? 1024 184 Andre

Enxaqueca na gravidez?

Enxaqueca na gravidez pode ser sinal de pré-eclâmpsia

É comum sentir dores de cabeça ou até enxaqueca na gravidez. Entretanto, é preciso ficar atenta aos sinais dessas dores. A Pré-Eclâmpsia é a principal causa de morte entre mulheres grávidas no Brasil.  Porém, apesar desses dados, ainda se fala pouco sobre o assunto.

As dores de cabeça podem ser resultado da fome, da sede, do cansaço ou, até mesmo, da abstinência à cafeína. Se comer alguma coisa, beber mais água ou desacelerar a rotina melhoram as dores, é possível que você esteja com dores de cabeça tensionais.

Elas tendem a diminuir ao longo da gestação devido às altas cargas hormonais produzidas pelo seu corpo. Porém, não deixe de atentar-se aos sinais.

Principais sintomas

Um quadro de enxaqueca, diferentemente da dor de cabeça tensional, costuma provocar dores muito fortes e em apenas um lado da cabeça. Consequentemente ela piora com atividades físicas de qualquer espécie e ainda causa enjoos e vômitos. Esses sintomas podem acompanhar, ainda, sensibilidade na vista e na audição, inchaços e dor perto das costelas.

A enxaqueca pode estar diretamente relacionada à hipertensão. Os sintomas acima citados, comumente causados pela pressão alta, acontecem devido ao trânsito intensificado de sangue nas veias e, no caso do inchaço, graças à retenção de líquido característica da hipertensão.

E hipertensão é alerta vermelho para a Pré-Eclâmpsia. Por isso, é preciso estar atenta aos sinais de enxaqueca e monitorar a pressão sanguínea durante a gravidez. Qualquer suspeita, converse imediatamente com seu médico. Certamente ele saberá tomar as devidas providências.

Automedicação deve ser evitada

Importante frisar, também, que a automedicação deve ser evitada a qualquer custo durante a gestação. Se as dores de cabeça não parecem dar trégua, peça orientação ao seu médico. Ele saberá indicar o remédio adequado ou, até mesmo, uma mudança de hábito que melhore as dores e dispense a medicação.

Veja mais sobre o pré e neonatal na sessão Saúde Gestacional.

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Grávidas podem tomar aspirina? 1024 184 Andre

Grávidas podem tomar aspirina?

Aspirina na gravidez, eu posso tomar?

Esta é uma dúvida frequente entre gestantes. Aliada em potencial contra a Pré-Eclâmpsia, é preciso tomar cuidado com a aspirina na gravidez.

Classificada como um anti-inflamatório não esteroide, a aspirina atua como analgésico, antitérmico e anticoagulante. O medicamento é usado com frequência como “afinador do sangue”.

Consulte o seu médico

É imprescindível que a gestante consulte seu médico antes de usar qualquer medicamento, uma vez que tanto a dosagem quanto a interação do remédio com o corpo podem colocar em risco a vida da mãe e do bebê.

Com a aspirina, não é diferente. A administração de uma dosagem adulta do medicamento, por exemplo, é arriscada para gestantes e, também, para quem planeja uma gravidez.

Se você quer engravidar em breve ou está no início da gestação, consulte seu médico o quanto antes, pois o uso de aspirina ou de qualquer outro anti-inflamatório do mesmo tipo nesses períodos aumenta as chances de aborto.

No caso do uso de aspirina durante ou perto do final da gestação, os riscos englobam sangramentos, comprometimento do parto, além de possíveis danos cardíacos e pulmonares ao recém-nascido.

Entretanto, a administração de doses baixas da aspirina na gravidez pode ser uma aliada contra a Pré-Eclâmpsia. Embora não se saiba ao certo a causa da doença, existe a suspeita dela ser provocada a partir da aglomeração de plaquetas. Assim, a ação anticoagulante da aspirina poderia evitar esse quadro.

Uma conhecida alternativa à aspirina durante a gravidez é o Paracetamol. Como seus efeitos se dão no sistema nervoso central, diferentemente da aspirina, que age diretamente no corpo, seu uso na gestação costuma ser mais aconselhado.

Mas não se esqueça: consulte seu médico antes de tomar qualquer medicamento. Sua saúde e a de seu bebê devem ser colocadas sempre em primeiro lugar.

Veja mais sobre o pré e neonatal na sessão Saúde Gestacional.

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#VidasReais: conheça nossa iniciativa de conscientização sobre a Pré-Eclâmpsia 1024 184 Andre

#VidasReais: conheça nossa iniciativa de conscientização sobre a Pré-Eclâmpsia

Pré-Eclâmpsia: Conheça a campanha #VidasReais de conscientização sobre a doença

A Pré-Eclâmpsia é conhecida como uma DHEG. Ela pode ou não apresentar sintomas e se manifesta a partir da 20ª semana de gestação em grávidas que apresentem pressão alta. Segundo a OMS, de 5% a 7% de todas as gestantes do mundo desenvolvem a doença, sendo a principal causa de morte entre gestantes no Brasil.

Apesar de urgentes, essas informações não recebem a devida atenção. É preciso, mais que informar, engajar a população. em primeiro lugar as gestantes e futuras mães, a respeito dos riscos da Pré-Eclâmpsia e dos cuidados que envolvem a doença.

A campanha

Durante todo o mês de maio, iremos promover o #VidasReais, uma campanha inédita de conscientização a respeito da Pré-Eclâmpsia. A campanha conta com artigos esclarecedores sobre a doença e entrevistas com especialistas.  Portanto, nao é só informativa, como também é colaborativa. Em nosso Facebook e Instagram, você pode acompanhar relatos de sobreviventes da doença.

#VidasReais busca mostrar que é preciso saber sobre os riscos da Pré-Eclâmpsia, bem como que é possível superá-la. E você é parte fundamental desta campanha. Além de receber informações importantes e acompanhar histórias reais, abrace a causa com seu engajamento. Comente em nossos artigos, interaja com nossas postagens nas redes sociais. Mostre que você apoia a causa através de sua foto de perfil e, se você experienciou a Pré-Eclâmpsia e quer dar voz à sua história, entre em contato conosco via inbox no Facebook.

Juntos podemos fazer grandes mudanças.

Acompanhe nossas ações através de nossas redes sociais: Facebook | Instagram | Youtube

Doenças raras: Deficiência da biotinidase 1024 184 Andre

Doenças raras: Deficiência da biotinidase

Entendendo a Deficiência da biotinidase

Novamente o Portal Mãe Que Ama traz para as mamães uma doença que pode atingir seus filhos desde seu nascimento, a Deficiência da biotinidase.

A biotina é uma vitamina necessária para o bom funcionamento de nosso corpo. A compleição do corpo humano é notável, porque muitas das substância providas para nosso organismo pode vir de alimentos, o ar que respiramos, e até mesmo a luz solar. A biotina se enquadra como um desses elementos.

A biotina é regulada pela enzima da biotinidase, que é responsável pelo ciclo da vitamina separando a biotina das proteínas dos alimentos. Dessa forma, a enzima também permite que a biotina seja reciclada diversas vezes, diminuindo a necessidade de consumo diário.

Essa vitamina é particularmente essencial pois permite que as enzimas carboxilases desempenhem sua função, influenciando no metabolismo de alguns tipos de carboidratos, gorduras e proteínas.

Portanto, temos duas enzimas co-relacionadas, uma é a biotinidase responsável por regular a biotina. A outra é a carboxilase que necessita dessa biotina para o bom funcionamento do metabolismo de carboidratos, gorduras e proteínas.

Quando há uma deficiência em uma das enzimas, no caso, a biotinidase, quebrando todo esse ciclo devido ao mau funcionamento da biotinidase. Com isso, a biotina contida nos alimentos não pode ser utilizada pelas carboxilases. Esse problema congênito leva a necessidade de uma dieta com muita biotina livre no organismo uma vez que em sua ausência, problemas passam a surgir no organismo nos mais variados graus, por isso fique atenta!

Sintomas da deficiência da biotinidase

A falta da biotina em uma criança pode provocar diversas consequências em sua saúde e desenvolvimento. Como resultado a criança pode apresentar retardos no crescimento, erupções na pele, perda de audição, problemas na fala, entre outros.

Como a doença pode apresentar sintomas singulares, é de difícil diagnóstico clínico, quando o exame é posterior a natalidade da criança em razão da doença poder ser diagnostica logo nos primeiros dias de vida pelo teste do pezinho.

O teste é um direito de todo cidadão e deve ser aplicado em toda criança no território da federação brasileira, leia mais sobre o assunto aqui. A seguir temos uma lista de outras possíveis manifestações da doença que denunciam a deficiência da biotina.

  • Queda de cabelo acentuada (da raiz);
  • Hipotonia;
  • Acúmulo de ácido lático no corpo;
  • Perda de coordenação muscular;
  • Conjuntivite;
  • Problemas de visão;
  • Cansaço;
  • Excesso de amônia no sangue;
  • Problemas respiratórios;
  • Infecções fúngicas;
  • Dificuldade para alimentar-se;
  • Aumento do fígado;
  • Aumento do baço;

Esses sintomas não possuem uma data certa para se apresentarem. Existem casos de manifestações prévias e outras muito tardias, mas geralmente apresentam-se durante o terceiro e sexto mês de vida.

Vale ressaltar a gravidade dessa doença congênita: a deficiência da biotinidase não diagnosticada e tratada pode ser catalogada como uma das causas da Síndrome da Morte Súbita na Infância, porém ainda carecem de mais estudos para esse fato.

Como é o tratamento?

O tratamento em si é extremamente simples. Contudo, o maior risco e efeitos colaterais são fruto da ausência de diagnóstico e do tratamento da deficiência na enzima na biotinidase. Portanto, pode ser suprido com a ingestão direta da biotina. Em crianças que foram diagnosticadas precocemente pelo teste do pezinho, a incidência de danos a saúde é praticamente nula. Ela é caracterizada por ser a doença triada no neonatal mais fácil, barato e eficaz de se cuidar.

Por isso fique atenta, é sempre bom relembrar que a simples realização do teste do pezinho pode mudar toda uma vida!

Veja mais sobre o assunto na sessão: Recém-nascido.

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Toxoplasmose na gravidez: entenda sobre a doença 1024 184 Andre

Toxoplasmose na gravidez: entenda sobre a doença

Diferente das outras doenças detectadas pelo teste do pezinho a toxoplasmose na gravidez tem sua origem em uma doença externa ao feto.

Geralmente é propagada ao bebê quando a mulher adquire a infecção durante a gravidez. Apesar de consequências leves para a gestante, o feto acometido pela toxoplasmose congênita apresenta consequências e quadros diferentes de acordo com a época que a mãe foi contaminada.

Como ocorre a transmissão?

Um dos fatores mais conhecidos é por meio de dejetos de gatos. Tal forma de transmissão é tão conhecida que em algumas regiões a complicação é chamada de “doença do gato”. Porém, não se deve culpar o animal de estimação, pois o foco de transmissão é a má higienização de alimentos, e a manipulação de materiais infectados pelo toxoplasma gongii.

É uma doença que devemos tomar cuidado, pois o parasita é caracterizado por ser um dos mais comuns no mundo. Portanto, sua adaptabilidade é notável e sua infecção é capaz de atingir os mais diversos pontos do corpo humano. Podendo, inclusive, atingir a placenta que resguarda o bebê e promove seu desenvolvimento.

Se a mãe for diagnosticada com a Toxoplasmose antes da quinta semana, os danos ao feto são severos. Porém, apenas 5% dos fetos são afetados. Contudo, se a infecção ocorre ao final da gestação as taxam se aproximam de 80% dos bebês, deixando sequelas menos graves.

Como evitar o contágio da Toxoplasmose?

A mulher naturalmente desenvolve uma imunidade à doença se teve contato com a enfermidade anteriormente. Porém, deve-se ter um cuidado especial com a higiene e evitar o contágio.

Alguns hábitos que podem ajudar na manutenção de sua saúde e de seu bebê:

  • Lave bem suas mãos;
  • Mantenha as unhas aparadas, e evite o costume de “roê-las”;
  • Evite o consumo de carnes mal passadas e cruas;
  • Frutas e legumes devem estar bem limpos;

E já lhe tranquilizamos no caso de algum parente próximo estar com toxoplasmose, a doença não é contagiosa.

Acho que fui infectada durante a gestação, e agora?

Se estiver com suspeita de estar com a doença busque assistência médica o mais rápido possível. Confirmada a doença, o tratamento é efetuado por meio de antibióticos para evitar o contágio à criança, dessa forma, deve ser mantido um cuidado regrado pelas recomendações médicas, já que a medicação varia conforme o sistema imunológico da mãe e o estágio da gravidez que foi detectada a toxoplasmose.

Riscos da Toxoplasmose congênita

Se a toxoplasmose não for diagnosticada antes do nascimento, pode acarretar em consequências para a criança durante sua vida, os sintomas podem aparecer semanas ou até anos depois. Uma das formas mais simples de detectá-la no nascimento é via teste do pezinho ampliado, matéria de destaque no portal Mama. Além do Toxoplasma Gongii, o teste é capaz de detectar outros grupos de doenças. Leia mais sobre o assunto aqui.

Os principais problemas clínicos da toxoplasmose congênita para o bebê são:

  • Complicações neurológicas: Retardo mental, convulsões, problemas decorrentes da modificação do tamanho do crânio.
  • Complicações oftalmológicas: Inflamação dos olhos, podendo evoluir para a cegueira, estrabismo.
  • Outras complicações: Icterícia intensa que resulta em pele e olhos amarelados, aumento do tamanho do fígado, pneumonia, anemia, inflamação do coração, surdez, prematuridade, retardo do crescimento intra-uterino, anemia, trombocitopenia, aumento do volume abdominal, aumento dos gânglios.

A toxoplasmose se trata de um problema que pode ser evitado facilmente, e mesmo que contraída, o seu tratamento não possui complicações. Contudo, para os bebês, pode prejudicar todo o decorrer de uma vida, por isso fique atenta!

Até a próxima 😉

Veja mais sobre o assunto na sessão: Recém-nascido.

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Galactosemia: saiba mais sobre a doença 1024 184 Andre

Galactosemia: saiba mais sobre a doença

Tenha cuidado na hora de escolher os chocolates durante a páscoa.

Páscoa é um período literalmente doce! É um momento de união, esperança, harmonia e claro: chocolates. A alegria dos pequenos começa com a expectativa da chegada do coelhinho da páscoa trazendo aquele ovo delicioso. Entretanto, os pais devem ficar atentos, pois não são todas as crianças que podem consumir qualquer tipo de chocolate, e uma das causas mais sérias é a Galactosemia.

Mas o que é a Galactosemia?

As crianças galactosêmicas, assim como as com intolerância a lactose, necessitam de dieta restritiva para alimentos que contenham galactose. A galactose é o açúcar presente no leite e, por isso, tanto o leite quanto seus derivados são proibidos na dieta da criança. O consumo desses produtos tem efeito cumulativo e pode piorar o quadro do Galactosêmico.

Falando em termos médicos, a Galactosemia é uma doença congênita que apresenta defeito em uma das três enzimas, são elas: galactose-1-fosfato, galactoquinase e da galactose-4-fosfato epimerase. O defeito em uma dessas enzimas pode ocasionar o acúmulo de galactose e de galactose-1-fosfato no sangue e tecidos, esse efeito leva a uma dificuldade na conversão de galactose (açúcar presente no leite) em glicose.

Sintomas da Galactosemia

Por se tratar de uma doença congênita, existe uma série de consequências para a vida do indivíduo. Se a Galactosemia não for cuidada, pode levar a condições irrecuperáveis em seu quadro clínico, manifestando sintomas como diarreias, icterícia e complicações oculares. Em quadros mais graves, há a possibilidade de os sintomas refletirem em problemas neurológicos, renais, hematológicos e hormonais. Portanto, a gravidade da ingestão de galactose por galactosêmicos tem potencial de prejudicar seriamente a saúde da criança.

A Galactosemia é uma doença que deve ser moderada por uma dieta rigorosa, sem a presença de açúcares do leite e lactose. Entretanto, ainda pode haver prejuízos para criança durante seu desenvolvimento, pois o leite continua sendo a fonte de cálcio mais rica conhecida e sua substituição deve se dar pelo uso de suplementos, do contrário pode haver prejuízos de caráter mental e psicológico.  

Como diagnosticar meu bebê?

Um dos temas mais recorrentes no Portal Mama é o Teste do Pezinho, e a Galactosemia é uma das doenças rastreadas pelo teste! O exame é um direito de toda mãe e criança em todo território brasileiro, prevenindo prejuízos à saúde e desenvolvimento do bebê. Leia mais sobre o teste do pezinho aqui.

Caso os 30 dias de tolerância para realização do teste passarem, o diagnóstico fica impreciso e mais demorado. Após esse período, o usual é a análise da atividade enzimática, por isso o acompanhamento deve ser feito o quanto antes. Do contrário, logo nos primeiros dias de vida a criança pode correr o risco de ser levada a internação.

Tratamento da Galactosemia

A doença não possui cura, porém através de uma dieta adequada o indivíduo pode levar uma vida saudável. A recomendação é um regime restritivo e evitar qualquer alimento que possua lactose ou galactose. Leite e seus derivados são excluídos da dieta da criança.

A não ingestão de lactose e galactose contribui para a normalização dos sintomas apresentados pelo paciente. No entanto, pode haver alguns efeitos colaterais, como deficiência de aprendizagem, disfunções no aparelho sexual feminino e distúrbios da fala.

Época de Páscoa

Agora que você já sabe sobre essa complicação, vamos descobrir mais sobre a composição de cada tipo de chocolate! E essa informação também pode ajudar as mães que têm filhos intolerantes a lactose. Existem diversos sabores de chocolate, mas eles podem ser agrupados em três tipos: amargos, ao leite e brancos.

Amargos: Se existe um verdadeiro chocolate, esse é o próprio. Sua composição agrega muito mais cacau, chegando a 80%, o que dá aquele sabor amargo ao doce! Esse tipo geralmente não contém leite em sua fórmula, portanto recomendamos 100%! Mas fique sempre de olho nos ingredientes do produto, pois pode haver derivados também.

Ao leite: Amado pelos brasileiros, o chocolate ao leite é o mais popular em nosso país, contendo de 20% a 40% de cacau, açúcar e leite. Apesar de muitos terem esse como predileto, se seu filho tiver galactose ou intolerância à lactose, o chocolate ao leite não é o tipo adequado.

Branco: Muitos amam, outros nem tanto. O chocolate branco não tem massa de cacau em sua fórmula, utilizando apenas a manteiga de cacau, açúcar e leite. Apesar de delicioso, se seu filho tiver galactose ou intolerância à lactose, esse tipo não é permitido.

Alimentos proibidos

Além do chocolate, selecionamos alguns alimentos para alertar aos pais de filhos com complicações na ingestão de galactose e lactose. Entre os consumíveis temos:

Derivados do leite:

  • Manteiga e margarina
  • Leite em pó
  • Nata, coalhada
  • Queijos
  • Caseína (substância encontrada em suplementos)
  • Requeijão
  • Iogurtes

Carnes e proteínas:

  • Miúdos de carne (fígado, coração, rins)
  • Molho de Soja
  • Proteína hidrolisada

Por fim, fique de olho ao comprar uma gostosura ou fazer uma surpresa para seu filho na Páscoa. Todo o cuidado é pouco quando falamos de saúde.

Até a próxima 😉

Veja mais sobre o assunto na sessão: Recém-nascido.

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Atenção com o Diet e Light durante a gestação. 1024 184 Andre

Atenção com o Diet e Light durante a gestação.

Diet e Light na gravidez podem ser armadilhas para quem busca manter o peso.

É inevitável adquirir alguns quilinhos, mas certos momentos acabamos apelando para opções diet e light na gravidez, que podem nos afetar negativamente durante o processo de gestação e até ao nosso filho.

Um dos dilemas de quando nós mulheres entramos em estado de gravidez é a preocupação com a imagem própria. Entre os pontos principais, o peso.  Na preocupação de cortar o açúcar da alimentação, mães acreditam na armadilha que os produtos diet podem ser um atalho para perda de peso por cortarem o nutriente. Porém, não necessariamente estarão diminuindo o consumo de açúcar.

Diferença entre Diet e Light

Para entendermos melhor sobre isso primeiro devemos entender o papel de cada um. Acima de tudo, light e diet,  são bem semelhantes, mas possuem suas peculiaridades.

O light é dito como um produto com menos nutrientes em sua fórmula. Ou seja, light tem como um dos seus muitos significados a palavra leve, mas não necessariamente será cortado o açúcar. Portando, ele pode ser considerado mais suave apenas por diminuir a gordura.

Já o diet é realmente um corte no consumo. Mas atenção, não estará cortando, necessariamente, o açúcar. Um produto pode ser diet por cortar sódio, por exemplo.

Produtos que são comuns essa ocorrência são os refrigerantes diet e os adoçantes. Os refrigerantes, de fato, cortam o açúcar. Porém, aumenta muito o sódio. Por isso, evite ou opte por um refrigerante tradicional. Enquanto isso, alguns produtos como chocolate diet podem resultar em aumento de gordura em compensação de diminuição do açúcar.

Um vilão disfarçado

Nesse momento começam a aparecer os problemas para as gestantes em busca de manter o peso. Os produtos diet e adoçantes acabam cortando os carboidratos do alimento e pode elevar o risco de pressão alta na gravidez. Leia mais sobre aqui.

E não apenas mães que são pegas nessas armadilhas. Elas se configuram como grupo de risco, devido a carência de estudos conclusivos sobre efeitos de alimentos. Dessa forma, a busca por um peso menor pode resultar em quilos a mais para todos, por isso, olhe sempre o rótulo.

Entendendo o rótulo

Aquelas letrinhas minúsculas parecem que guardam um segredo. Porém, é fácil entender o que está se ingerindo por meio da sessão de informações nutricionais. Vamos te ajudar a saber o que seu pequeno está consumindo durante sua gestação.

Porção

Quantidade média de consumo do alimento que pode ser considerada saudável. Ou seja, geralmente não corresponde necessariamente ao alimento inteiro.

Valor diário

Essa informação é muito importante para tomarmos como base em uma dieta. Ela informa quanto em porcentagem de uma determinada substância supre em nosso consumo diário.  Baseado numa dieta de 2000 kcal.

Valor energético

Equivale a energia orgânica gerada após o consumo daquela porção de alimento.

Carboidratos 

São a fonte de energia para nosso corpo. Os açúcares se concentram aqui, entretanto, tudo em excesso faz mal.

Proteínas

São nossa segunda fonte de energia. Após o carboidrato o corpo digere a proteína. Muito consumido especialmente por praticantes de atividades físicas.

Gorduras totais

Total de todas as gorduras presentes no alimento, são elas as responsáveis pelo aumento de peso.

Gorduras saturadas

São encontradas geralmente em produtos de origem animal, não devem ser consumidas em grande quantidade.

Gorduras trans

O valor nutricional desse tipo de gordura é 0, tente fugir delas, porque são de origem completamente industrializada.

Fibra alimentar

Auxilia no controle do colesterol e taxa glicêmica, além da manutenção de nosso intestino, só não pode consumir muito.

Sódio

Ele é o malvado do cardápio e especialmente para as mamães que sofrem problemas de pressão na gravidez. Calma, não ache que deve zerar essa substância! O sódio ajuda a regulação hídrica e funcionamento adequado do cérebro.

Agora acho que vocês já estão mais ligadas do que está comendo na hora que fizer aquelas compras no mercado. Mas além dos valores nutricionais existe uma listinha de substanciais na embalagem. Elas informam como os alimentos são compostos. Dessa maneira damos o alerta as mães de elementos que precisamos evitar nesse período delicado:

  • Aspartame ou fenilalanina
  • Sacarina
  • Ciclamato
  • Edulcorantes
  • Sacarose
  • Gordura hidrogenada

Até a próxima 😉

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