Posts By :

Andre

#PezinhoNoFuturo: entrevista especial 1024 184 Andre

#PezinhoNoFuturo: entrevista especial

Laura e Afonso lutam pela divulgação da importância do teste do pezinho ampliado

Embora o SUS do DF forneça essa modalidade do Teste, a entrega do resultado pela clínica seria mais rápida.

Conheça Alice

Alice nasceu em uma maternidade particular do Distrito Federal em maio deste ano. Seus pais, Laura Corrêa de Barros e Afonso Valladão de Avelar, foram aconselhados a levá-la a uma clínica particular para efetuar o Teste do Pezinho Ampliado.

Desde o nascimento, Alice apresentava sinais de mal-estar. Nada do resultado do Teste do Pezinho Ampliado chegar e nada da maternidade identificar o que se passava com Alice. O quadro de Alice só piorou, até que seus pais decidiram transferi-la para São Paulo, onde as providências adequadas foram finalmente tomadas.

Alice é portadora de ASA, uma síndrome que a impede de produzir uma enzima responsável por transformar certo aminoácido do leite em energia. Ela vem lutando pela vida desde que chegou ao mundo, assim como sua família e uma grande corrente solidária de pessoas e empresas.

Sua história despertou em Laura e Afonso a vontade de que a justiça seja feita a todos os bebês e famílias lesadas pelo acesso restrito ao Teste do Pezinho Ampliado e, acima de tudo, pela demora na entrega dos resultados. O Portal Mãe que Ama entrou em contato com Laura e Afonso para uma entrevista exclusiva.

Confira a entrevista

Mama: A rede pública do DF garante que faz o Teste  do pezinho Ampliado. Vocês recorreram ao SUS?
Laura e Afonso: Não. Na maternidade, nos orientaram a procurar um laboratório particular para fazer o Teste do Pezinho. Ainda mais importante do que a realização do Teste é a entrega do resultado: a previsão, no laboratório particular, era de oito dias. Não sabemos qual a previsão na rede pública do DF.

Já escutamos de resultados entregues seis meses depois. No caso da nossa filha Alice, o quadro dela se agravou em poucos dias de vida. Ou seja, ela poderia já estar morta quando entregue o resultado. Principalmente se não tivéssemos providenciado a ela a assistência necessária e urgente.

M: Vocês pediram satisfação na maternidade do porquê de não indicarem o SUS em vez de uma clínica particular? A clínica efetuou o Teste Simples?
L&A: Não tivemos sequer a chance de pedir satisfação à maternidade. O resultado do Teste só saiu após a nossa filha ter sido transferida a um hospital em São Paulo . O Teste realizado foi o Expandido.

M: Na primeira noite, Alice já apresentava sintomas. A maternidade chegou a averiguar? Ou só quando retornaram, depois da alta?
L&A: Na maternidade, não chegaram a averiguar. No início do segundo dia de vida, nossa filha recebeu fórmula, pois achavam que ela chorava de fome. Contudo, hoje sabemos que isso só contribuiu para agravar o quadro, já que falta na nossa filha uma enzima necessária para metabolizar a proteína da fórmula.

No último dia da maternidade, tentaram dar novamente a fórmula, mas ela cuspiu fora e decidiram não forçar. Como ela permanecia chorando quando foi para casa, voltamos com ela para o hospital. No hospital disseram que ela poderia estar em adaptação ou com cólica e disseram para dar paracetamol. Fomos para casa, mas, no dia seguinte, voltamos novamente e ela foi internada.

Disseram que ela estava desidratada e com baixa ingesta, mesmo sem os sinais clínicos disso. Durante a internação, ignoraram nossas queixas de que ela não melhorava e nossos pedidos por mais exames, pois disseram que não havia indicação clínica. Ou seja, mesmo após a alta, não chegaram a averiguar. Só fizeram alguns exames após nós termos tomado a decisão de transferi-la para São Paulo.

M: Só em São Paulo verificaram os níveis de amônia?
L&A: Sim, só em São Paulo os níveis de amônia da Alice foram verificados.

M: O SUS cobre alguma parte do tratamento de Alice?
L&A: Atualmente, o SUS não está cobrindo nenhum tratamento da nossa filha. Tivemos que desembolsar um valor alto para realizar a transferência e a internação dela em São Paulo. Porém, os custos hospitalares estão atualmente sendo cobertos pelo plano de saúde, por força de liminar judicial. Contudo, como ela precisará de transplante hepático, caso o plano de saúde se recuse a cobrir, recorrer ao SUS é uma possibilidade real.

M: Como ela está agora?
L&A: Após passar por diálise e sofrer três paradas cardiorrespiratórias, nossa filha Alice saiu do coma causado pela amônia. Os exames acusam a presença de lesões cerebrais cujos efeitos só serão revelados com o tempo. Ela está tomando medicação anticonvulsivante, pois os testes mostram descargas epiléticas.

Alice segue internada, pois é necessário acertar a dieta especial e a medicação para evitar que a amônia suba novamente e para que ela ganhe o peso necessário para a realização do transplante hepático. Infelizmente, a dieta e a medicação das quais ela necessita não são fornecidas pelo governo e possuem custos muito altos e/ou precisam ser importadas.

M: Quais as expectativas dos médicos para a saúde dela de agora em diante?
L&A: A expectativa é estabilizar o quadro dela para que ela seja submetida ao transplante hepático em situação de menor risco, mas ainda não foi descartada a hipótese de antecipar o transplante, o que nos deixa bastante apreensivos.

M: Como as pessoas estão ajudando sua família?
L&A: Recebemos ajuda de todas as formas. Algumas pessoas fizeram doações, outras nos enviaram ou nos trouxeram latas das fórmulas especiais adquiridas em outros países, outras ajudaram no transporte e na liberação dessas fórmulas e de medicamentos junto aos órgãos competentes, outras nos ajudam com orações.

Ficamos muito comovidos com toda essa rede de solidariedade que foi formada para ajudar a nossa pequena Alice e somos eternamente gratos àqueles que nos têm ajudado.

M: Vocês tomaram alguma providência legal contra algum estabelecimento?
L&A: Sim, nós temos uma liminar que determina a cobertura dos custos de internação pelo plano de saúde. Contudo, o que gastamos com a transferência, os honorários médicos, a fórmula especial e a medicação não está coberto. Outras medidas judiciais serão adotadas perante os órgãos e instituições para garantir o que for necessário para a sobrevivência da Alice.

M: Vocês já iniciaram a campanha pela ampliação do Teste?
L&A: A nossa campanha é não apenas pela ampliação do Teste, mas para que o resultado seja entregue rápido – antes mesmo da alta da maternidade.

Nosso objetivo maior é impedir que outros pais passem pelo que passamos. No momento, a campanha só foi iniciada pela divulgação do caso da Alice por entrevistas e pelas redes sociais, mas, quando ela estiver melhor, vamos progredir nessa campanha.

Afonso e sua mãe, avó de Alice, Patrícia Valladão, organizaram uma vaquinha online para angariar fundos que possam ajudar a custear os tratamentos de Alice. Se você deseja contribuir com a vaquinha, você pode acessá-la no site GOfundme e também nesse link.

#PezinhoNoFuturo

Até a próxima 😉

Veja mais sobre o assunto na sessão: Recém-nascido ou Saúde do Bebê .

Para outras informações sobre saúde do bebê e gestante é só continuar acompanhando o nosso portal Mãe que Ama.

Curta nossa página no Facebook e nos siga no Instagram!

Fenilcetonúria x Autismo: entenda a diferença 1024 184 Andre

Fenilcetonúria x Autismo: entenda a diferença

O Autismo e a Fenilcetonúria são transtornos que se confundem por causa de sintomas parecidos. Apesar das duas causarem complicações no raciocínio, elas são bem diferentes uma da outra.

Causas do Autismo e da  Fenilcetonúria

A Fenilcetonúria é uma doença genética. Quem é portador não produz a enzima fenilalanina hidroxilase, responsável por “digerir” o aminoácido fenilalanina. Esse aminoácido está presente em muitos alimentos, como leite e carnes, por exemplo. O portador de Fenilcetonúria que não segue uma dieta específica acaba ingerindo fenilalanina e provoca uma série de quadros indesejáveis.

Por muito tempo, acreditou-se que o Autismo era “fruto do meio”, que problemas familiares ou do convívio no geral tornavam uma pessoa autista. Hoje há estudos batendo de frente com essa hipótese. Eles defendem que o Autismo é uma combinação entre fatores genéticos favoráveis ao aparecimento da síndrome e fatores sociais.

Conheça os sintomas

No caso da Fenilcetonúria, os sintomas não se manifestam no nascimento, mas sim ao longo do desenvolvimento da criança. Odor peculiar, crescimento lento, dificuldade de aprendizagem, hiperatividade e convulsões são alguns deles.

Já o Autismo se manifesta no comportamento de seu portador desde o nascimento. O autista não olha nos olhos, tem dificuldade de interagir e segue alguns padrões na hora de brincar ou de se movimentar, por exemplo. Como existem alguns graus de autismo, as características variam em tipo e intensidade.

Por exemplo, há autistas com desenvolvimento intelectual muito limitado e comportamento violento, ao mesmo tempo em que existem autistas com uma vida saudável, capazes de aprender até melhor que outras crianças.

Como é o tratamento

A Fenilcetonúria pode ser detectada no Teste do Pezinho, o que é vantajoso para a criança e a família. Descobrindo antes mesmo dos sintomas surgirem, é possível iniciar o tratamento o quanto antes e poupar a criança dos efeitos nada agradáveis causados pela doença.

Para tratar, é preciso seguir uma dieta extremamente restrita, que praticamente elimina a fenilalanina do dia a dia. Só um profissional é capaz de indicar a dieta correta, uma vez que alimentos importantes para o crescimento da criança devem ser substituídos sem prejuízos à saúde e ao desenvolvimento dela.

O diagnóstico do Autismo requer observação do comportamento da criança por um profissional, além de entrevista com seus responsáveis, para que se possa traçar a personalidade dessa criança e chegar a resultados conclusivos. É possível diagnosticar uma criança a partir de 1 ano e meio de idade.

O tratamento varia de paciente para paciente, uma vez que o autismo não é uma doença e varia de paciente para outro. Para tratar o autismo, é preciso acompanhamento profissional e, a depender do caso, o uso de remédios.

A Fenilcetonúria e o Autismo não têm cura. O ideal é detectá-las o quanto antes para que a criança se desenvolva com tratamento adequado e possa desfrutar de uma vida saudável.

Portadores de Fenilcetonúria que se tratam desde o Teste do Pezinho podem consumir alimentos com fenilalanina no final da adolescência. Mulheres portadoras da doença devem consultar seu médico antes de engravidar para evitar más formações no bebê.

O Autismo diagnosticado é algo que pode desequilibrar a família do portador quando é descoberta. Por isso, é importante que ela também tenha acompanhamento adequado para que o autista viva em um ambiente saudável e possa desfrutar de um crescimento satisfatório e se torne um adulto que leve uma vida considerada normal.

Até a próxima 😉

Veja mais sobre o assunto na sessão: Recém-nascido ou Saúde do Bebê 

Para outras informações sobre saúde do bebê e gestante é só continuar acompanhando o nosso portal Mãe que Ama.

Curta nossa página no Facebook e nos siga no Instagram!

Entenda mais sobre a Síndrome dos Anticorpos Antifosfolipídeos 1024 184 Andre

Entenda mais sobre a Síndrome dos Anticorpos Antifosfolipídeos

A Síndrome dos Anticorpos Antifosfolipídeos ou Anti-Fosfolipídicos (SAF), ou mesmo síndrome de Hughes, é uma doença crônica que não possui origem/causa conhecida.

Grupos de risco da Síndrome dos Anticorpos Antifosfolipídeos

  • Fumantes.
  • Obesos.
  • Sedentários.
  • Elevados níveis de colesterol e triglicerídeos.
  • Uso de hormônios (principalmente estrógenos).
  • Drogas (como a cloropromazina).

Caracteriza-se pela hipercoagulabilidade sanguínea associada à ocorrência de anticoagulante lúpico (LAC) e/ou antifosfolipídeos (aPL), principalmente anticorpos anticardiolipina (aCL). Ou seja, quer dizer que nosso sangue coagula mais nas veias e artérias. Como o sangue está sempre em movimento pelo corpo, isso pode afetar todos os órgãos! A doença é mais frequente em mulheres do que em homens.

Atenção ao estilo de vida e idas recorrentes a médicos são as melhores opções de prevenção. Porém, a presença de anticorpos por si só pode não ser de todo prejudicial. Na verdade, sem a presença de outros sintomas, nem chega a ser caracterizada a síndrome. Entretanto, se você planeja ou está grávida, a formação de coágulo pode representar alguns riscos.

Veja os sintomas dessa doença:

  • Acidente vascular cerebral (AVC ou derrame).
  • Manchas roxas ou brancas, úlceras e nódulos na pele. Gangrena em casos mais extremos.
  • Visão turva ou perda dela.
  • Lesão renal ou sangue na urina caso chegue aos rins.
  • Coágulos no pulmão podem levar à hipertensão pulmonar, dores no peito e falta de ar.
  • Insuficiência cardíaca ou mesmo um sério ataque cardíaco.
  • Tromboflebite (oclusão de vasos sanguíneos superficiais).
  • Micro trombose disseminada (trombos de vasos de pequeno calibre por todo o organismo).
  • E outros que podem variar bastante dependendo da região do corpo em que os coágulos se acentuarem.

Nas grávidas, há outros riscos. Abortos, separação parcial ou completa da placenta do útero antes de o bebê nascer , placenta pequena, encefalopatia, convulsões, acidente vascular cerebral isquêmico, trombocitopenia, anemia hemolítica, leucopenia, hemorragia subaracnóidea e ainda gerar uma síndrome da gravidez conhecida por HELLP: hemólise (destruição dos glóbulos vermelhos), elevação das enzimas hepáticas e plaquetas baixas – “Hemolysis, Elevated Liver Enzymes, Low Platelet Count”.

O tratamento

Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia, em pacientes que já tiveram aborto prévio, o risco de aborto em uma próxima gestação não tratada é de cerca de 80%. Com tratamento, o risco de aborto cai para menos de 20%. Em caso de anticorpos anti-fosfolipídicos mas não de coágulos de sangue nem abortos, o médico pode recomendar que tome uma dose baixa de aspirina todos os dias. Ou seja, ela afina o sangue, precavendo a formação dos coágulos. Naquelas que têm histórico com coágulos sanguíneos, medicamentos mais fortes como a varfarina podem ser usados.

Entretanto, ele é contraindicado em grávidas por ser prejudicial ao feto. Ele pode induzir malformações congênitas quando utilizados no início da gestação. Portanto, o anticoagulante substituto natural do varfarina é o heparina. O primeiro é ingerido oralmente e o segundo através de injeções. Heparina não apresenta riscos para a mamãe ou para o feto, e pode ser usado após o parto sem prejuízo ao aleitamento. Porém, é recomendável o uso de suplemento de cálcio e vitamina D. Também é recomendado banho de sol 3 vezes por semana por 15 minutos e pequenas atividades físicas.

Ainda segundo a Sociedade, “a lista de medicamentos que podem interferir na ação dos anticoagulantes orais é extensa. Consulte sempre o médico antes de fazer uso de qualquer medicação. Você poderá usar o medicamento que for indicado, desde que haja um controle rigoroso da sua interferência com a anticoagulação oral.”

Tipos de síndrome dos anticorpos antifosfolipídeos

Existem dois tipos de síndrome dos anticorpos antifosfolipídeos: a primária e a secundária. Pessoas com a sua versão primária não têm qualquer outra doença associadas à síndrome.  Porém, a secundária se associa a outra doença imune. Ou seja, tal como o lúpus ou a uma infecção viral.

Parte da comunidade médica acredita que alguns medicamentos como o já citado cloropromazina, são responsáveis pela síndrome. Infelizmente, por ainda não se ter a causa comprovada, essa doença é sempre cercada de incertezas. Entretanto, não importando a versão adquirida, uma pessoa, com o devido acompanhamento médico, possui uma vida relativamente normal e sem problemas.

Curtiu essa matéria? Tem muito mais em nosso site, dê uma olhadinha e fique à vontade.

Até a próxima 😉

Veja mais sobre o assunto na sessão: Saúde Mamãe.

Para outras informações sobre saúde do bebê e gestante é só continuar acompanhando o nosso portal Mãe que Ama. Curta nossa página no Facebook e nos siga no Instagram!

Hiperplasia Adrenal Congênita: entenda a doença 1024 184 Andre

Hiperplasia Adrenal Congênita: entenda a doença

A hiperplasia adrenal congênita caracteriza a doença mais encontrada no teste do pezinho.

Junho é o Mês do Teste do Pezinho. Hoje, você conhecerá mais sobre uma das doenças encontradas no exame: a Hiperplasia Adrenal Congênita.

A hiperplasia adrenal congênita (HAC) é uma doença que afeta as glândulas suprarrenais, responsáveis pela produção de dois importantes hormônios: o cortisol e a aldosterona.

– Cortisol: é o “hormônio do estresse”. Ele é ativado em situações de emergência para garantir que o nosso corpo tenha energia suficiente para enfrentá-las.

– Aldosterona: controla a reabsorção de água e sais minerais pelos rins. Contribui para o bom funcionamento deles e mantendo a pressão sob controle.

A HAC, que interfere na produção desses dois hormônios, pode ser classificada como clássica perdedora de sal, clássica não perdedora de sal e não clássica.

– HAC clássica perdedora de sal: faz com que as suprarrenais não produzam cortisol e aldosterona em quantidades suficientes, podendo levar a óbito.

– HAC clássica não perdedora de sal: as suprarrenais produzem aldosterona na medida certa, mas não o cortisol.

– HAC não clássica: este distúrbio não ameaça a vida.

Sintomas  da hiperplasia adrenal congênita

A doença apresenta seus sintomas a partir do nascimento. Nessa primeira fase da vida, eles incluem vômitos, pressão baixa, desidratação e dificuldades de engorda. Na infância, a criança pode chegar à puberdade cedo demais, crescer rapidamente ou ter altura abaixo da média e, em particular, ter traços masculinos mesmo se for uma menina.

Esta é uma doença que precisa de tratamento assim que é descoberta. Por isso é tão importante que seja feito o Teste do Pezinho e, principalmente, nos dias certos: entre o 3º e o 5º dia de vida do bebê. Como é uma doença que pode levar o recém-nascido à morte, esse cuidado é fundamental.

Para tratar a HAC, deverá acontecer acompanhamento médico por toda a vida. O tratamento é à base de hormônios, para equilibrar a atividade das suprarrenais e dos rins, para evitar desidratação e para controlar os efeitos “masculinos” da doença no corpo. Um desses efeitos é a alteração na genitália da criança, que poderá ser corrigida enquanto ela ainda é um bebê.

Até a próxima 😉

Veja mais sobre o assunto na sessão: Recém-nascido ou Saúde do Bebê 

Para outras informações sobre saúde do bebê e gestante é só continuar acompanhando o nosso portal  Mãe que Ama.

Curta nossa página no Facebook e nos siga no Instagram!

Alergia ao leite materno pode ser galactosemia 1024 184 Andre

Alergia ao leite materno pode ser galactosemia

Fique de olho! A galactosemia pode ser confundida com uma alergia ao leite materno.

A galactose é um açúcar presente no leite e seus derivados, transformada em energia por enzimas específicas. A galactosemia acontece quando seu portador tem problemas em relação a essas enzimas, o que faz com que a galactose se acumule no corpo.

Acumulada, ela sofre reações que não aconteceriam normalmente, sendo transformada em galactonato e galactitol, substâncias tóxicas para o organismo.

Há três tipos de galactosemia:

– Galactosemia tipo 1: este é o tipo mais grave e mais comum da doença, causado pela deficiência ou inexistência da enzima galactose-1-P uridil transferase. Dessa forma, portadores deste tipo, se não forem tratados, podem desenvolver catarata, problemas no fígado, nos rins, neurológicos e, no caso de mulheres, insuficiência precoce nos ovários.

– Galactosemia tipo 2: apresenta defeito na enzima galactoquinase, levando a problemas nos olhos.

– Galactosemia tipo 3: tipo raro da doença, que tem como característica defeito na enzima uridil difosfo galactose-4-epimerase.

A galactose está presente no leite bovino, em seus derivados e, também, no leite materno. Dessa forma, quando o bebê é galactosêmico, a ingestão do leite materno pode provocar sintomas como ânsia, vômito, irritabilidade, convulsão, amarelamento dos olhos e da pele, pouco ganho de peso, entre outros. Às vezes, o bebê pode até não querer mamar.

Muitas mamães, ao perceberem tais reações, podem se abalar, achando que estão fazendo mal para seus bebês. O leite materno é um alimento completo, muito importante para a saúde, o bem-estar e a imunidade do bebê. Portanto não há nada de errado nem com as mamães, nem com o leite.

A galactosemia pode ser identificada pelo Teste do Pezinho Ampliado. Caso tenha sido feito o Teste Simples e o bebê tenha reações ao leite materno, basta levá-lo ao pediatra para que o tratamento seja iniciado o quanto antes.

O tratamento da galactosemia, em primeiro lugar, está na alimentação. Leites, queijos, chocolates e outros derivados deverão ser diminuídos ou retirados da alimentação do galactosêmico por toda a vida. Quem vai ditar as regras será o médico. Assim, outros alimentos poderão substitui-los para que nenhum nutriente fique em falta na dieta.

Até a próxima 😉

Veja mais sobre o assunto na sessão: Recém-nascido ou Saúde do Bebê 

Para outras informações sobre saúde do bebê e gestante é só continuar acompanhando o nosso portal  Mãe que Ama.

Curta nossa página no Facebook e nos siga no Instagram!

Para que servem as vitaminas pré-natais? 1024 184 Andre

Para que servem as vitaminas pré-natais?

Algumas gestantes possuem deficiências de substâncias ou o corpo pode demandar quantias maiores destas, variando em cada caso. É aí que entram em cena as vitaminas pré-natais ou vitaminas para gravidez.
Mulheres que planejam ser mães geralmente são incentivadas a tomá-las antes, durante e um pouco depois desse processo. Isso porque essas vitaminas foram desenvolvidas especialmente para esse período das mulheres, pois ajudam no crescimento do feto, no transporte de oxigênio no sangue entre mãe e bebê e a ambos adquirirem nutrientes que, às vezes, a mulher não consegue nem com a dieta balanceada.

Como é feita a vitamina pré-natal?

Um dos compostos principais da vitamina é o cálcio. Fundamental para prevenir a perda óssea atenuada dessa fase, já que muito do cálcio ingerido é destinado à formação de osso e dentes do bebê. Dessa forma, se ela não tem uma carga suficiente, o corpo automaticamente começa a tirar dos próprios ossos, deixando-os mais frágeis e suscetíveis à osteoporose. Portanto, deve-se ter, no mínimo, 200 mg desse suplemento até a mãe parar de amamentar, já que ele é composto chave do leite também.

Ácido fólico. Esse é “o cara”. Provavelmente, o composto mais importante do suplemento vitamínico de uma gestante. Ele auxilia a replicação celular e reduz drasticamente o risco do bebê ter graves defeitos do tubo neural, como espinha bífida ou anencefalia. A quantidade que se deve ingerir varia – como tudo, não é? – mas são no mínimo 400 mcg de ácido fólico.

O ferro também é super importante na vitamina pré-natal. Sabe o transporte de oxigênio que foi falado? Então, ele é o responsável por isso. Muito importante no último trimestre da gestação, o ferro evita partos prematuros. Normalmente, 30 mg dele é o recomendado.

Inclui-se nessa lista vitaminas do complexo B e do tipo D. A vitamina A pode ter que ser em menor escala. Quando esta vitamina vem de fonte animal, pode causar efeitos imprevisíveis no feto. O recomendável é que a fonte dessa vitamina seja de frutas e vegetais, na forma de betacaroteno, porque aí o próprio corpo o converte em vitamina A, sendo assim mais seguro para a criança.

 

Será que eu preciso?

A nossa recomendação é consultar o médico para que ele indique o conjunto suplementar mais adequado ao seu caso. Tomar por conta própria pode acarretar superdose de alguma substância e prejudicar mamãe e bebê. E nunca, repetimos, nunca que um suplemento vai substituir uma alimentação. Como o próprio nome indica, ele é para suplementar, reforçar algo ou outra substância que é insuficiente. Tendo essas responsabilidades em mente, tudo dará muito certo para a família que se encaminha. 😉

Epilepsia na gravidez 1024 184 Andre

Epilepsia na gravidez

Epilepsia na gravidez pode afetar a formação do feto

Afetando tanto homens quanto mulheres, a Epilepsia está presente em cerca de 1% da população mundial. Apesar de ser uma das doenças mais antigas e conhecidas, até hoje não se chegou a uma cura.

Como funciona o tratamento?

O que existe é tratamento com medicação controlada para adiar e amenizar os efeitos danosos. Em casos mais graves, onde remédios se mostram ineficientes, o paciente é passível de cirurgia.

A epilepsia nada mais é do que distúrbios no cérebro: ondas emitidas intensa e desordenadamente pelo córtex para todos os músculos do corpo provocando o chamado “ataque epilético”. Alem disso, essas convulsões podem variar muito em intensidade e duração de pessoa para pessoa. Há duas maneiras de você adquiri-la: naturalmente através de herança genética – o que é mais comum – ou quando o cérebro sofre alguma lesão por pancada, AVC, tumor na cabeça, dependência química, entre outras coisas. Grandes personalidades foram epiléticas como Júlio Cesar, Alexandre Magno, Napoleão Bonaparte, Machado de Assis e a lista pode ir seguindo.

Apesar desses exemplos notórios, as pessoas epiléticas sempre sofreram estigmas sociais. Acreditava-se que eram seres amaldiçoados, depois, inválidos e malquistos. Uma consequência disso foi a baixa fertilização deles, já que ninguém queria ter nenhum contato com os mesmos, o que também gerava baixa-autoestima. Consequentemente as mulheres sofreram ainda mais com isso. Até 1986, no estado norte-americano da Carolina do Sul, esterilização involuntária em mulheres epilépticas foi aceita legalmente. Até hoje é o transtorno neurológico mais comum durante a gravidez, podendo ocorrer em até 0,6% delas. Gestações assim são consideradas de alto risco.

Como é a gestação de quem tem Epilepsia ?

A despeito de tudo isso, toda mulher, epilética ou não, tem o direito de ser mãe se quiser. É necessário, porém, um acompanhamento especial e intensivo nesses casos, visando sempre a saúde dela e da criança. Acima de tudo, a mulher epilética tem que saber que seu bebê pode nascer com problemas como dismorfismo facial. Infelizmente, remédios para controlar a epilepsia podem potencializar os riscos de defeitos congênitos no feto. A criança pode nascer com fissuras no seu da boca, nos lábios e até problemas nas genitálias. Na verdade, Um estudo realizado pelo Hospital de Belfast, na Irlanda do Norte, relatou que são alguns medicamentos específicos contra epilepsia que causam isso: topiramato e ácido valpróico.

A consulta com especialistas se urge para achar alternativas a estas substâncias e apontar o caminho mais indicado. Reposições de ácido fólico também podem ser recomendadas; normalmente, tomar três meses antes e três meses depois de engravidar. Você tem algum caso ou mesmo dúvida que gostaria de relatar? Deixe seu comentário logo abaixo! Toda experiência é válida e pode ajudar outras pessoas.

Veja mais sobre o pré e neonatal na sessão Saúde Gestacional.

Para outras informações sobre saúde do bebê e gestante é só continuar acompanhando o nosso portal  Mãe que Ama. Curta nossa página no Facebook e nos siga no Instagram!

Teste do Pezinho é obrigatório desde 1990 1024 184 Andre

Teste do Pezinho é obrigatório desde 1990

Durante todo o mês de junho, o Portal Mama irá se dedicar a informar sobre o Teste do Pezinho.

Conhecido como triagem neonatal, o Teste do Pezinho é uma picadinha do calcanhar do recém-nascido para colher sangue e analisá-lo em busca de enfermidades raras e assintomáticas.

O exame, e consequente tratamento em caso de doença detectada, é obrigatório desde 1990. Entretanto, muitas famílias, ainda hoje, enfrentam problemas com estabelecimentos que não cumprem com seus deveres devidamente.

Por todo o país, há famílias agoniadas com atrasos na entrega de resultados, que muitas vezes demoram meses para chegar, e até mesmo sumiço de exames.

O Teste do Pezinho é obrigatório desde 1990

A obrigatoriedade do Teste do Pezinho visa garantir o bem-estar social. Devido ao fato de que detecta doenças sérias logo no início da vida, e dando seguimento ao tratamento correto, é possível promover um futuro saudável para todo o país. Se um estabelecimento falha com esse compromisso, está falhando com nosso futuro.

Se você passou ou está passando por situação parecida, entre em contato conosco. Compartilhe sua história e passe este artigo adiante, incentive mais famílias nessa situação a se manifestarem. O Teste do Pezinho é um direito e deve ser reivindicado.

Apoie nosso movimento e adote a hashtag #PezinhoNoFuturo

Para receber informações sobre saúde do bebê e gestante é só continuar acompanhando o nosso portal Mãe que Ama.

Curta nossa página no Facebook e nos siga no Instagram!

6 de junho: Dia Nacional do Teste do Pezinho 1024 184 Andre

6 de junho: Dia Nacional do Teste do Pezinho

Em junho, temos o Dia Nacional do Teste do Pezinho e o portal dedica-se a informar sobre o Teste do Pezinho, procedimento simples que salva a vida de crianças ao redor do mundo.

Como é feito o teste?

Também conhecido como triagem neonatal, o Teste do Pezinho é feito a partir de uma picadinha no calcanhar do recém-nascido. O Teste é feito nesse local justamente por se tratar de uma região do corpo bastante irrigada por sangue, o que ameniza bastante a dor da picada. Com a picadinha, são colhidas algumas gotas de sangue que, depositadas em um papel específico, vão para análise.

Confira as doenças detectadas pelo teste do pezinho simples

– Anemia falciforme: doença genética que altera o formato dos glóbulos vermelhos. Ou seja, dificulta a oxigenação do organismo.

– Deficiência de biotinidase: doença genética que impede que essa enzima libere a vitamina biotina dos alimentos.

– Fenilcetonúria: doença que impede o organismo de processar a enzima fenilalanina. Portanto, carreta em acúmulo da enzima no sistema nervoso central.

– Fibrose cística: afeta a produção de muco e suor. Como resultado, o muco torna-se excessivo nas vias aéreas, aparelho digestivo e órgão reprodutor. Ou seja, facilita inflamações e doenças no pulmão, má absorção de nutrientes e até a esterilidade, por exemplo. Portanto, o suor é mais salgado que o comum.

– Hiperplasia adrenal congênita: acomete as gândulas suprarrenais, afetando a produção de cortisol e aldosterona, podendo levar a criança a crescer mais que o normal, atingir a puberdade antes da hora e, consequentemente, apresentar características predominantemente masculinas.

– Hipotireoidismo congênito: a tireoide do bebê fica impedida de produzir o hormônio T4. Isso reduz seu metabolismo, comprometendo o desenvolvimento físico e mental da criança.

O exame é fundamental

O exame deve ser feito após as primeiras 48 horas de vida do bebê e, no máximo, até o 5º dia. Depois de 48 horas do nascimento, o organismo do bebê já se encontra suficientemente estabelecido para que possíveis doenças sejam detectadas no exame. Portanto, o Teste do Pezinho é fundamental porque as doenças que ele detecta são assintomáticas nessa fase da vida.

Em 6 de junho de 2001, foi instituído o Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN). O que garante a união de esforços federal, estadual e municipal para a execução do exame e o tratamento das doenças pelo SUS. Desde então, 6 de junho é o Dia Nacional do Teste do Pezinho.

Embora o Programa seja fundamental para assegurar que a população desfrute de boa saúde e qualidade de vida, o próximo passo é tornar o Teste do Pezinho ampliado obrigatório em todo o território. Essa modalidade do exame é capaz de detectar mais de 50 enfermidades raras. Porém, só está disponível em clínicas particulares, sendo, assim, um procedimento pago.

O Teste do Pezinho simples é obrigatório, gratuito e um direito seu e do seu bebê. Exija seus direitos, exija o procedimento à sua maternidade.

Acompanhe os artigos do Mês Especial do Teste do Pezinho aqui no portal e não perca uma só postagem no nosso Facebook e Instagram. Curta, comente e compartilhe informação!

O que é o ensino montessoriano? 1024 184 Andre

O que é o ensino montessoriano?

Você sabe o que é o ensino Montessoriano?

O método Montessori foi criado pela pedagoga italiana Maria Montessori. Defensora da autonomia infantil, ela desenvolveu seu método em torno da liberdade assistida, em que a criança é estimulada a educar-se por conta própria, com mínima interferência do professor.

Muitas pessoas que alcançam grande notoriedade passaram pelo ensino montessoriano. Seguindo os passos do pai e do tio, o príncipe George já ocupa o posto de celebridade montessoriana. Além de William, Harry e George, Beyoncé e George Clooney.

O ensino Montessoriano segue alguns princípios fundamentais:

– Autoeducação: desde o nascimento, um indivíduo aprende, por conta própria, a engatinhar, andar e falar. O método Montessori defende que crianças, quando inseridas em um ambiente estimulante, possuem curiosidade e iniciativa suficientes para aprender por conta própria.

– Educação cósmica: o conceito determina organização no ensino. Cosmos, diferentemente de caos, simboliza a função de cada coisa no Universo que leva à ordem natural. Em sala de aula, significa desenvolver consciência do próprio papel na vida em sociedade.

– Educação como ciência: utiliza-se o método científico de observar e levantar hipóteses para criar um ensino personalizado e minimamente invasivo.

– Ambiente preparado: seja a sala de aula, seja o quarto da criança, o ambiente é planejado com mobiliário adequado às necessidades físicas e intelectuais da criança. Portanto, o tamanho dos objetos e mobílias são pensados de acordo com quem utiliza.

– Adulto preparado: são os profissionais que guiam o desenvolvimento da criança. Dessa forma, eles detêm de profundo conhecimento científico sobre as fases de uma criança e as ferramentas de ensino certas para conduzir os alunos da melhor maneira possível.

– Professor acompanhador: em vez de ocupar um papel hierárquico, o professor montessoriano é uma figura de assistência.

– Criança equilibrada: quando inserida em ambiente adequado e acompanhada pelo profissional correto, a criança se desenvolve de maneira natural. Como resultado, traz à tona características que estão em seu cerne, como a ordem e o silêncio.

Aprendizado de acordo com o tempo de casa indivíduo

As responsabilidades da criança nesse modelo de ensino são desenvolvidas a partir da autonomia. Dessa maneira, não há estímulo à competitividade. Não há a pressão dos prazos, de “decorar” conceitos e tampouco a cobrança de entregas. O ensino é dado a um passo de cada vez, passos esses dados por iniciativa da criança conforme forem necessários a ela.

O ensino montessoriano valoriza a construção do aprendizado de acordo com o tempo de cada indivíduo. Consequentemente, nessas escolas, crianças com diferentes idades partilham de uma mesma sala de aula: 1 a 3 anos, 3 a 6, 6 a 9, etc.

Com esse método, a organização, a valorização do silêncio e o respeito mútuo surgem naturalmente. Portanto, as crianças, intuitivamente, compreendem que cada objeto possui lugar certo para ser guardado e que a atenção ao tom de voz é fundamental à ordem e à convivência saudável.

Elas também podem decidir quando trabalhar em equipe ou sozinhas. Tudo parte de necessidades particulares.

O método Montessori possui materiais pedagógicos próprios, também. Como o material dourado, utilizado, inclusive, em escolas não montessorianas no ensino de matemática.

Método Montessori fora da sala de aula

Fora da escola também se aplica o método. Existem arquitetos e decoradores especialistas em quartos montessorianos, por exemplo.

Esses quartos são planejados para estimular a criança a desenvolver autonomia dentro do próprio espaço, desde bebê e com o passar dos anos.  Dessa forma,  as camas são preferencialmente colocadas ao chão ou sobre um estrado, para que a criança circule pelo quarto logo que acorde.

As roupas e os brinquedos são dispostos à altura da criança, para que ela possa manipular o que bem entender. No caso de quadros, espelhos e outros objetos pedurados na parede, estes podem acompanhar o crescimento da criança, sendo levantados pouco a pouco.

Apesar de ser um método aplicável a qualquer indivíduo, a escolha do sistema de ensino deve seguir os valores prezados pela família da criança. Ideal para muitas pessoas, o método criado por Maria Montessori pode não ser o que tantas outras procuram para seus filhos.

Segundo a Organização Montessori do Brasil (OMB), há 49 escolas credenciadas em todo o território nacional. Se você achou o método interessante, você pode conferir quais são essas escolas aqui.

Até a próxima 😉

Veja mais sobre o assunto na sessão: Recém-nascido.

Para outras informações sobre saúde do bebê e gestante é só continuar acompanhando o nosso portal  Mãe que Ama. Curta nossa página no Facebook e nos siga no Instagram!