Maternidade

Asma: diagnóstico na infância e Covid-19. Entenda 1024 403 Andre

Asma: diagnóstico na infância e Covid-19. Entenda

Asma é uma doença crônica em que as vias aéreas ficam inflamadas, resultante de uma interação entre fatores genéticos e múltiplos estímulos, alergênicos ou não, que determinam o aparecimento de tosse, chiado no peito, falta de ar e cansaço, principalmente à noite e pela manhã ao acordar.

No caso da asma infantil, o quadro é mais preocupante, pois as vias respiratórias das crianças têm um calibre menor do que a dos adultos, ou seja, são mais estreitas, e qualquer inflamação pode ser mais prejudicial e impedir a passagem de ar. Por isso mesmo, a asma infantil costuma causar mais hospitalizações e visitas à emergência do que em adultos.

A asma é um problema de saúde pública mundial e sua prevalência aumenta cada vez mais.  A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que 300 milhões de pessoas têm asma. Apesar da dificuldade para se diagnosticar asma na infância, existem evidências que sugerem que metade de todos os casos são diagnosticados até os 3 anos de idade e 80% até os 6 anos de vida.  

 

Asma e Covid-19

De acordo com documento científico divulgado pelos Departamentos Científicos de Alergia e de Pneumologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), pacientes com asma não são mais propensos a adquirir a infecção pelo novo coronavírus, porém são mais propensos a desenvolver complicações em caso de contágio. Dessa forma, além de adotar todas as medidas de proteção, a recomendação mais importante é não interromper o tratamento da asma e, em caso de dúvida, pedir auxílio e orientações ao médico que acompanha o paciente.

A entidade também adverte que os pacientes deverão utilizar seus dispositivos inalatórios de forma individual, sem compartilhamento, uma vez que os reservatórios de nebulizadores são potenciais fontes de contaminação.

Leia mais aqui e acesse o documento na íntegra com orientações aos pacientes e cuidadores de crianças com asma para prevenir o contágio pelo coronavírus durante a pandemia da COVID-19.

 

Causas da Asma

 

Ainda não se sabe exatamente o que provoca a asma infantil, uma vez que cada pessoa apresenta uma sensibilidade a gatilhos diferentes. Os fatores de risco são uma combinação de predisposição genética, infecções respiratórias e exposição ambiental a substâncias e partículas inaladas que podem provocar reações alérgicas ou irritar as vias aéreas. Dessa forma, é importante entender o que causa seus ataques de asma e tentar reduzir a exposição a esses agentes ou buscar tratamentos mais adequados. Os gatilhos mais comuns da asma são:

  • Alérgenos domiciliares: por exemplo, ácaros da poeira doméstica, fungos e pelos de animais;
  • Alérgenos externos: tais como polens, fungos e pelos de animais;
  • Fumaça de cigarro e outros tipos de fumaça;
  • Poluição do ar ou exposição a irritantes químicos;

Alguns outros estímulos podem desencadear as crises, embora não sejam os causadores da asma, como: exposição ao ar frio, excitação emocional extrema, odores fortes, exercício físico e uso de certos medicamentos, como aspirina e outros anti-inflamatórios.

Assim, as medidas de cuidados com o ambiente tornam-se fundamentais para controle da doença.

 

Cuidados

 

  • Manter a residência ventilada e dormir em quarto arejado. Usar diariamente aspirador de pó ou pano úmido em toda a residência, principalmente nos locais em que permaneça por mais tempo;
  • O paciente deve abster-se de espanar, varrer, arrumar camas, gavetas, estantes, etc.
  • Revestir o travesseiro e o colchão com capa impermeável à passagem de ácaros e suas secreções. Lavar a capa 1X/mês;
  • Evite usar acolchoados de lã, penas ou algodão, pois se tornam depósito de poeira e são de difícil lavagem;
  • Evitar ambientes empoeirados, como bibliotecas, sótãos, porões, adegas, tulhas, celeiros, etc;
  • Se o paciente dormir no mesmo quarto com outra pessoa, esta deverá seguir as mesmas orientações;
  • Retirar tapetes e carpetes do ambiente;
  • Evitar o uso de inseticidas, “spray” e aparelhos elétricos repelentes de insetos;
  • Evitar odores fortes: desinfetantes, água sanitária, fumaça, gasolina, ceras e solventes orgânicos. Evitar ficar em casas pintadas recentemente ou fechadas por muito tempo;
  • Evitar animais como cão e gato dentro de casa;
  • Afastar a criança da inalação de fumaça de cigarro;
  • Retirar os bichos de pelúcia do ambiente.

 

Tratamento

 

Ainda não há cura para a asma, mas é possível controlá-la a partir do diagnóstico correto, tratamento, informação e orientação médica. Assim, o paciente pode reduzir o risco de novas crises, o que pode proporcionar boa qualidade de vida.

Atualmente, existem tratamentos preventivos, eficazes e seguros que ajudam a diminuir a inflamação dos brônquios e a criança consegue levar uma vida normal e ativa, sem entrar em crises. A duração do tratamento é variável e depende do grau (classificação) da doença. Conforme a criança vai crescendo, as crises vão diminuindo e na maioria dos casos o tratamento é suspenso.

 

Importante

 

A asma na infância não deve ser negligenciada esperando-se que ela desapareça à medida que a criança cresça. Em geral, crianças com asma leve tem bom prognóstico. Entretanto, as com formas moderada ou grave provavelmente continuarão a ter, no transcorrer da vida, sintomas e, consequentemente, complicações decorrentes da doença não controlada.

 

*Com informações dos portais de saúde Minha VidaMinistério da Saúde e Sociedade Brasileira de Pediatria.

O que levar para a maternidade no dia do parto? 1024 184 Andre

O que levar para a maternidade no dia do parto?

Essa é uma dúvida que sempre surge quando o dia do parto está chegando. Como é melhor prevenir do que remediar, Mãe Que Ama resolveu trazer pra você dicas do que pode ser útil no grande dia de dar à luz ao seu baby.

A melhor coisa a fazer primeiro é uma lista. Pode ser a mão, ou escrever no computador e imprimir, mas é importante tê-la para certificação de que está tudo certo. Tipo dando um sinalzinho de “check” (✔) ao lado de cada item, sabe?

Vamos aos itens, então:

MALA DA MÃE NO DIA DO PARTO

  • Camisolas ou pijamas com abertura na frente
    Essas roupas são para facilitar a amamentação. Leve, ao menos, 3 trocas – elas podem se sujar com sangramentos pós-parto.
  • Roupas íntimas confortáveis
    Muito importante também, afinal, o parto não é conhecido por ser uma coisa “meeega” agradável, né? Logo, dê preferência para calcinhas e sutiãs que você já sabe e tem certeza de seu conforto. Seja parto normal ou cesárea, você vai precisar de absorventes enormes. Leve umas 5 mudas.
  • Roupas confortáveis de ficar em casa.
    Robes ou penhoares são opções confortáveis e interessantes para levar para o hospital, pois, você também deve receber visitas e precisar se deslocar pelos corredores.
  • Pantufas, chinelos e sandálias de dedo
    Mais conforto, por favor.
  • Meias e mantas quentes
    Para assegurar-se de que não vai passar frio.
  • Sutiãs e almofadas especiais para amamentação
    Recomenda-se, igualmente, creme de lanolina para mamilos sensíveis.
  • Artigos de higiene pessoal e cosméticos
    Aqui vale tudo: escova, pasta de dente, pente, xampu, condicionador, sabonete e etc. A maternidade pode até oferecer esses itens, porém, você preferirá os produtos que já usa normalmente. Pode levar também um batom, pois não vão faltar pessoas querendo registrar o momento 😀
  • Absorventes
    Os sangramentos são normais depois de se ter um filho, seja ele de cesariana ou não. Absorvente é outra coisa que os hospitais podem oferecer, mas leve pelo menos uma embalagem do tipo noturno só por precaução.
  • Lista com os números de pessoas importantes
    Claro que talvez você já tenha isso em seu celular ou do seu cônjuge, mas é sempre bom lembrar que algumas pessoas devem ser avisadas que “a hora chegou”.
  • Livros e revistas
    Excelentes opções para passar o tempo ocioso.
  • Hidratante labial
  • Arquivo/notas de hospital
  • Carteira do plano de saúde (se tiver)
  • Outros documentos pessoais

E, caso tenha, plano de parto.

MALA DO BEBÊ PARA O DIA DO PARTO

Os seguintes itens são bons levar cerca de meia dúzia cada só pra garantir o melhor e que nada
falte, seja qual for a situação.

  • Macacões tamanho RN
  • Bodies ou camisas tipo pagão
  • Calças com pé (mijão)
  • Paninhos de boca
  • Pares de meias

Também é bom levar uma manta de algodão e um casaquinho de lã (melhor aqueles com botões na frente e que não tenham que passar pela cabeça). Essa preocupação deriva do aconselhamento médico de que é preciso manter os bebês aquecidos depois que saíram do útero. Então gorrinhos e luvinhas podem ser bem-vindos.

Na dúvida, não hesite ao pedir informações às enfermeiras na hora das primeiras mudas de roupas. Verifique também se sua maternidade fornece fraldas. Se não, leve algumas dezenas do tamanho recém-nascido.

É bom fazer essas malas por volta da 36ª ou 37ª semana de gestação. Assim você tem menos coisas para pensar na (normalmente tensa) hora da chegada. Dica: lave tudo muito bem antes com sabão neutro ou de coco.

Gostou? A gente espera ter ajudado um pouco você a se preparar nessa época tão importante na vida de qualquer mulher.

Qualquer dúvida, pode comentar que esse espaço é pra você!

#MãeQueama

O que é episiotomia? 1024 184 Andre
O que é episiotomia

O que é episiotomia?

Episiotomia é um corte cirúrgico de 5 a 6 centímetros feito no momento do parto na região do períneo, que compreende entre o ânus e a vagina.

A episiotomia objetiva facilitar a passagem da criança através do aumento do canal vaginal, também chamado de canal de parto, e evitar laceração ou rasgos. Normalmente é feita com anestesia local quando não houve aplicação prévia de outro tipo anestésico.

Como surgiu a Episiotomia?

A técnica foi criada no século XVIII pelo obstetra irlandês Fielding Ould. Popularizou em meados do séc. XX, quando o ato do parto deixou o ambiente caseiro e passou a ser hospitalizado. Além do desenvolvimento de anestesias e técnicas de esterilização nesse mesmo período.

A cicatrização da  episiotomia costuma ocorrer sem dificuldades e há casos da mulher não precisar levar ponto algum. Ela chegou a ser feita em 90% dos partos normais e se tornou rotina. Esse número passou a cair com o movimento feminista e parto humanizado.  Como resultado, a Organização Mundial da Saúde a declarou como na categoria de “práticas frequentemente utilizadas de modo inadequado”.

Não é toda mulher que precisa disso, pelo contrário: este procedimento só é recomendado atualmente nos casos de rigidez no períneo, parto pélvico (quando o bebê está sentado), sofrimento fetal, macrossomia (excesso de peso do bebê) e parto de prematuros . Todos esses exemplos somados representam apenas 10% dos partos.

Episiotomia no Brasil

Atualmente, no Brasil, mais da metade das mulheres que fazem parto normal também fazem a episiotomia. A taxa normal devia ser de 15%. Tem de haver uma conscientização por parte das mulheres, para que elas possam conversar com seus médicos. E os profissionais mais antigos têm de se atualizar para não usarem a episiotomia em larga escala como era no período de sua formação.

Converse com seu médico e até expresse em seu plano de parto o desejo de não querer fazer isso desnecessariamente. Peça pra ele te passar exercícios físicos adequados que treinem essa região; hoje em dia essa é a melhor opção, treinar de maneira natural para dar condições de o corpo fazer as coisas sozinho.

O diálogo também é muito importante porque na hora do parto, mesmo o médico sabendo que você não quer a episiotomia, ele pode fazê-lo se ver indícios e achar imprescindível.

Saiba mais sobre saúde da mamãe aqui.

E você? Teve filho e realizou esse procedimento? Como foi? #MãeQueAma quer saber. Deixe seu comentário, continue nos acompanhando para mais informações e tudo de bom!