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Gripe ou resfriado? Entenda a diferença 1024 184 Andre

Gripe ou resfriado? Entenda a diferença

Sintomas como nariz entupido, espirros, dores de cabeça e dores no corpo podem caracterizar a gripe ou resfriado.

A gripe ou Influenza é uma infecção aguda do sistema respiratório provocada pelo vírus da influenza, com grande potencial de transmissão. Geralmente é caracterizada por febre alta, seguida de dor muscular, dor de garganta, dor de cabeça, coriza e tosse seca. A febre é o sintoma mais importante e dura em torno de três dias. Os sintomas respiratórios como a tosse e outros tornam-se mais evidentes com a progressão da doença e mantêm-se em geral de três a cinco dias após o desaparecimento da febre. Alguns casos apresentam evolução com complicações graves, como pneumonia, necessitando de internação hospitalar, principalmente nos grupos de alto risco, como pessoas com mais de 60 anos, crianças menores de cinco anos, gestantes e doentes crônicos.

O resfriado também é uma doença respiratória que é frequentemente confundida com a gripe, mas é causado por vírus diferentes. Nesses casos, os sintomas, apesar de parecidos com os da gripe, são mais brandos e duram menos tempo, entre dois e quatro dias e incluem tosse, congestão nasal, coriza, dor no corpo e dor de garganta leve. A ocorrência de febre é menos comum e, quando presente, é em temperaturas baixas.

 

H1N1

A gripe H1N1, comumente chamada de gripe suína, é provocada pelo vírus H1N1. Ele é resultado da combinação de segmentos genéticos do vírus humano da gripe, do vírus da gripe aviária e do vírus da gripe suína, que infectaram porcos simultaneamente. Ela requer cuidados especiais, pois a pessoa apresenta febre alta, acima de 38 ou 39 graus, de início repentino, dor muscular, de cabeça, de garganta e nas articulações, irritação nos olhos, tosse, coriza, cansaço e ausência de apetite. Em alguns casos, também podem ocorrer vômitos e diarreia. A gripe H1N1 se dá pelo contato direto com os animais ou com objetos contaminados e de pessoa para pessoa, por via aérea ou por meio de partículas de saliva e de secreções das vias respiratórias.

 

Como evitar gripes e resfriados?

Para evitar pegar doenças respiratórias, seja gripe ou resfriado, é bom sempre manter alguns hábitos de higiene como lavar as mãos, utilizar lenço descartável para limpar o nariz, não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas, manter os ambientes bem ventilados e evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas de gripe. É fundamental também cobrir o nariz ao tossir e espirrar. Mas não use a mão para isso. Cubra o rosto com área interna entre o braço e o antebraço, onde fica o cotovelo. Assim, você evita tocar em objetos com as mãos cheias de vírus que podem contaminar outras pessoas.

 

Vacinação contra gripe

A vacinação é uma das melhores formas de proteção contra a gripe. O Sistema Único de Saúde (SUS) concede de forma gratuita a vacina que protege contra os tipos A e B do vírus. Ela é segura e é a intervenção mais importante para evitar casos graves e mortes pela doença.
A vacina trivalente protege contra três tipos do vírus influenza. Como o organismo leva, em média, de duas a três semanas para criar os anticorpos que geram proteção contra a gripe após a vacinação, o ideal é realizar a imunização antes do início do inverno, que começa em junho. O período de maior circulação da gripe vai do final de maio até agosto.

A vacina contra gripe não está na rotina do Calendário Nacional de Saúde. Trata-se de uma vacina de campanha, ou seja, ocorre somente em um período específico. Por isso, todos os anos, o Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, promove a Campanha Nacional de Vacinação. Neste período, é ofertada gratuitamente em todo o país, a vacina para grupos prioritários, formados por públicos mais suscetíveis a desenvolver a forma grave da doença.

 

IMPORTANTE: Crianças menores de seis meses e pessoas com alergia severa a ovo são contraindicadas para se vacinarem contra a influenza.

Os grupos prioritários a serem vacinados de acordo com recomendações do Ministério da Saúde são:

• Crianças de 6 meses a menores de 5 anos;
• Gestantes;
• Puérperas (até 45 dias após o parto);
• Trabalhadores de saúde;
• Povos indígenas;
• Indivíduos com 60 anos ou mais de idade;
• População privada de liberdade;
• Funcionários do sistema prisional;
• Professores da rede pública e privada;
• Pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis;
• Pessoas portadoras de outras condições clínicas especiais (doença respiratória crônica, doença cardíaca crônica, doença renal crônica, doença hepática crônica, doença neurológica crônica, diabetes, imunossupressão, obesos, transplantados e portadores de trissomias).

O site do Ministério da Saúde tem mais informações sobre a gripe e as campanhas de vacinação. Informe-se e previna-se! 😉

Vacina BCG tem efeito mesmo sem formar a marquinha no braço 1024 184 Andre

Vacina BCG tem efeito mesmo sem formar a marquinha no braço

A vacina contra tuberculose, conhecida como BCG, que geralmente deixa uma cicatriz no braço da criança, tem efeito mesmo sem formar essa marquinha, sabia? A reaplicação, que antes era indicada nas unidades de saúde caso a criança não tivesse a reação no braço, deixou de ser recomendada recentemente pelo Ministério da Saúde após estudos de comprovação da eficácia da BCG mesmo nos casos que não ficam a cicatriz. A nova recomendação do Ministério da Saúde foi divulgada no mês passado e está alinhada com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Comitê Técnico Assessor de Imunizações (CTAI).

Segundo a coordenadora do Programa Nacional de imunizações, Carla Domingues, essa medida vai facilitar ainda mais o calendário de vacinação das crianças que conta, atualmente, com 14 vacinas, diminuindo uma dose que não traria benefícios adicionais para ela.

A vacina BCG é ofertada gratuitamente no SUS e trata-se da principal maneira de prevenir a tuberculose em crianças. Ela é indicada logo após o nascimento, ainda nas maternidades, ou na primeira visita da criança no serviço de saúde, ou seja, o mais precocemente possível. Essa vacina também está disponível na rotina dos serviços para crianças menores de cinco anos de idade.

Apenas uma dose é necessária para proteger das formas mais graves da doença, mesmo na ausência da cicatriz, que aparece na maioria dos casos como reação característica e esperada e tem até 1cm de diâmetro. A resposta à vacina demora cerca de três meses (12 semanas), podendo se prolongar por até seis meses (24 semanas), e começa com uma mancha vermelha elevada no local da aplicação, evolui para pequena úlcera, que produz secreção até que vai cicatrizando.

É importante não colocar produtos, medicamentos ou curativos, pois trata-se de uma resposta esperada e normal à vacina.

E, reforçando a recomendação atual: se essa reação não acontecer, não há motivo para preocupação, pois a criança estará protegida contra a doença. 😉

*Com informações do portal do Ministério da Saúde.

Vacinação contra Poliomielite e Sarampo 1024 184 Andre
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Vacinação contra Poliomielite e Sarampo

É hora de proteger as crianças contra a Poliomielite e Sarampo e evitar que mais casos dessas doenças voltem ao país. A nova Campanha Nacional de Vacinação acontece de 06 a 31 de agosto de 2018 e atenção: TODAS as crianças de um ano a menores de cinco anos devem ser vacinadas, independente da situação vacinal.

Isso mesmo! A campanha de vacinação deste ano é indiscriminada, ou seja, pretende vacinar todas as crianças dessa faixa etária no país, para manter coberturas homogêneas de vacinação. Para a poliomielite, as que ainda não tomaram alguma dose durante a vida, receberão a VIP. Já os menores de cinco anos que já tiverem tomado uma ou mais doses da vacina, receberão a VOP, a gotinha. Em relação ao sarampo, todas as crianças receberão uma dose da Tríplice viral, desde que não tenham sido vacinadas nos últimos trinta dias.

Segundo o Ministério da Saúde, foram adquiridas 28,3 milhões doses das vacinas, um total de R$ 160,7 milhões. Todos os estados do país já estão abastecidos com 871,3 mil doses da Vacina Inativada Poliomielite (VIP), 14 milhões da Vacina Oral Poliomielite (VOP) e 13,4 milhões da Tríplice viral, que protege contra sarampo, rubéola e caxumba.

APROVEITE!

O dia D de mobilização nacional será sábado, 18 de agosto, quando os mais de 36 mil postos estarão abertos no país. A meta é vacinar, pelo menos, 95% das crianças para diminuir a possibilidade de retorno da pólio e reemergência do sarampo, doenças já eliminadas no Brasil.

Nos estados que registraram surtos de sarampo, a vacinação foi antecipada como medida de bloqueio para interromper a circulação do vírus. Em Roraima, a campanha iniciou em março e envolveu pessoas de 6 meses a 49 anos. Já em Manaus (AM), aconteceu em abril e o público vacinado foi de 6 meses a 29 anos de idade. E, em Rondônia, a vacinação está em andamento para crianças de 6 meses a menores de cinco anos. Durante a mobilização nacional, esses estados devem convocar novamente as crianças, na mesma faixa etária, de um a menores de cinco anos.

QUANDO?

Então, já sabem: de 06 a 31 de agosto levem as crianças a uma unidade de saúde e lembrem-se da caderneta! Aproveitem para atualizar o seu cartão de adulto também. 😉
Vacina é cuidado, é proteção!

*Com informações do Ministério da Saúde em  http://portalms.saude.gov.br/ 

A vacina da febre amarela em gestantes e crianças 1024 184 Andre

A vacina da febre amarela em gestantes e crianças

Devido aos novos casos de febre amarela pelo Brasil, o governo federal planejou e está executando uma campanha de vacinação extraordinária. Porém, em meio ao afã da população, muita desinformação circulou, gerando dúvidas que Mama pretende sanar agora.

A Doença

A febre amarela é uma doença causada pelo flavivírus e transmitida, no ciclo silvestre, pelos mosquitos Haemagogus e Sabethes. Isso acontece quando, em regiões de mata, esses mosquitos picam macacos portadores do vírus. A partir daí o inseto é vetor do vírus e pode contaminar humanos no momento da picada.

O ciclo urbano, que não é registrado no Brasil desde 1942, ocorre quando essa pessoa infectada vai para uma área urbana. Uma vez na cidade, ela pode ser picada pelo Aedes aegypti, também transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus. A partir de então, este mosquito é transmissor do vírus e, uma vez ele picando outra pessoa, temos a versão urbana.

Em todos os casos a doença só é passada pelas fêmeas dos mosquitos.

Os Sintomas da febre amarela

Os sintomas são os mesmos em ambas as versões: silvestre e urbana. Na fase inicial da febre amarela, a pessoa sente dores de cabeça, musculares (costas principalmente), perda de apetite, náuseas, vômitos, tonturas, calafrios e febre (temperatura corporal acima do 37,8).

Quando ela se agrava, nariz, boca, olhos e estomago podem sangrar. Órgãos como rins e fígado são afetados. A pessoa pode desenvolver icterícia e ter alterações neurológicas, além de dores abdominais e urina escura.

A Vacina

A dose padrão da vacina é de 0,5 ml. Versão da vacina da febre amarela, a qual o governo recomendava um reforço após 10 anos. Entretanto, desde abril de 2017, o Ministério da Saúde segue a recomendação da Organização Mundial da Saúde que diz que aqueles que tomaram essa dosagem, está imunizado pelo resto da vida, assim ela passou a ser chamada de “dose única”.

Para atender à emergência causada pelos recentes casos da doença, desde o começo de fev/2018 o governo está com uma campanha de vacinação para imunizar a população nas chamadas “áreas de risco”.  Porém, os estados da Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo vão receber a dose fracionada de 0,1 ml. Dessa forma, a antiga dose pode render para até 5 pessoas diferentes na nova dosagem. Contudo, segundo estudos da Fiocruz, essa versão fracionada só imuniza a pessoa por até 8 anos. No Brasil, é a 1ª vez que essa medida é adotada. Mesmo que fracionada, ajudou a controlar um surto da doença em Angola, 2016.

Quem pode tomar?

Crianças a partir de nove meses e adultos até 59 anos. Pessoas com 60 anos ou mais e gestantes só podem receber o imunizante se não apresentarem nenhuma contraindicação e estiverem muito próximos a locais com casos reportados. Indivíduos com HIV/Aids também podem, desde que não apresentem imunodeficiência grave. Para isso, deve ser feito exame para contagem de CD4 (células de defesa).

Mulheres que estão amamentando devem suspender o aleitamento materno por 10 dias após a vacinação. Aliás, este é o período que leva para a vacina fazer efeito e de fato imunizar. Como toda vacina é o próprio vírus adormecido da doença que ela intenciona combater, aplicada para o corpo criar imunidade, caso a mãe amamente durante esses 10 dias, o vírus pode ser transmitido para o bebê, através do leite.

Há, porém, pessoas que não podem ser vacinadas, mesmo estando em áreas de risco. É o caso de crianças de até 9 meses de idade, pacientes com algum tipo de câncer, pessoas que passaram por algum transplante e portadores de alergia grave ao ovo. Qualquer um com deficiência no sistema imune também deve consultar um médico.

Proteção para quem não pode tomar a vacina

O mais importante é que a picada seja evitada. Seja evitando ir aos lugares de risco ou com repelentes mesmo. Uma boa prática a ser adotada é o uso da tela/rede para a janela, blusas de manga comprida, calças e portas/janelas mantidas fechadas, evitando que os mosquitos entrem no recinto.

Importante: repelentes não podem ser aplicados em crianças com menos de 6 meses. Mosquiteiros para berço são altamente recomendados nesses casos.

O governo garante que, com o fracionamento, não faltará vacina para a população. A febre amarela também deve entrar para o calendário vacinal ensejando a imunização das próximas gerações.

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#MãeQueAma

Vacina BCG 1024 184 Andre
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Vacina BCG

Composta pelo bacilo de Calmette & Guérin, obtido pela atenuação do Mycobacterium Bovis, umas das bactérias que transmitem a tuberculose, a Vacina BCG é obrigatória.

Recomendada para se tomar o mais cedo possível e imuniza contra a própria tuberculose. Embora ossos e rins possam ser afetados, o alvo principal normalmente são os pulmões. Tosse secas e fortes, emagrecimento, fraqueza e falta de apetite acometem o enfermo, causando imensa dor.

Transmissão e sintomas

Essa doença é transmitida através de contato direto com a saliva de um infectado. Esse contato pode acontecer quando o infectado tosse, espirra ou fala. Com cerca de 6 meses, o tratamento é longo.

Importantíssimo, porém, que se vá até o fim. Caso o tuberculoso interrompa a medicação antes da hora, as bactérias no organismo que ainda não morreram adquirem resistência e ficam imunes aos antibióticos. Assim, uma doença com boas chances de cura torna-se incurável.

Caso seu filho não consiga tomar a vacina BCG  assim que nasceu, é importante ele receber a dose depois do primeiro mês. Quanto mais pessoas serem imunizadas, mais fácil de impedir a proliferação da bactéria, caminho para a erradicação da doença.

Ela só é contraindicada aos soropositivos HIV sintomáticos, aos hipersensíveis de algum componente da vacina e recém-nascidos com menos de 2 quilos. Nesse último caso, recomenda-se a criança atingir o peso mínimo primeiro. Lembrando que é uma vacina disponível na rede pública.

Interessante, né? E muito importante também. Aliás, segurança nunca é demais quando se trata de nossos queridos. Sem falar que você contribui com a saúde de toda comunidade ao imuniza-los. Fique ligada na Mama para mais informações. Temos sempre alguma coisa para acrescentar à saúde do seu filho.