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Ordenha de leite materno: os cuidados para garantir a segurança de todo o processo 1024 359 Andre

Ordenha de leite materno: os cuidados para garantir a segurança de todo o processo

A ordenha de leite materno pode ser necessária em muitas situações e seja de forma manual ou mecânica (com o auxílio de uma bomba extratora), envolve alguns cuidados para garantir a segurança de todo o processo, inclusive quanto ao armazenamento e ao consumo final do leite extraído, ainda mais em tempos de Covid-19. 

O Departamento Científico de Aleitamento Materno da Sociedade Brasileira de Pediatria destaca algumas orientações de acordo com cada etapa da ordenha. Confira:

 

1-Preparando-se para retirar o leite:

 

Preparo do frasco para guardar o leite:

  • Lave um frasco de vidro com tampa de plástico, retirando o rótulo e o papel de dentro da tampa;
  • Coloque o frasco e a tampa em uma panela, cobrindo-os com água; 
  • Ferva-os por 15 minutos, contando o tempo a partir do início da fervura;
  • Escorra-os sobre um pano limpo até secar;
  • Feche o frasco sem tocar com a mão na parte interna da tampa.  

 

Higiene pessoal antes de iniciar a coleta:   

  • Use uma touca ou um lenço para cobrir os cabelos;
  • Coloque uma fralda de pano ou máscara sobre o nariz e a boca;
  • Lave as mãos e os braços até o cotovelo com bastante água e sabão;
  • Lave as mamas apenas com água;
  • Seque as mãos e as mamas com uma toalha limpa.  

 

Local para retirar o leite:

  • Escolha um lugar confortável, limpo e tranquilo; 
  • Forre uma mesa com pano limpo para colocar o frasco e a tampa;
  • Evite conversar durante a retirada do leite.    

 

Em caso de Covid-19, se a mãe não estiver confortável ou não desejar amamentar e optar por extrair o leite para que ele seja oferecido ao bebê, é importante:

 

  • Seguir rigorosamente as orientações acima e as recomendações para limpeza das bombas de extração de leite bem como dos recipientes de armazenamento de leite e dos utensílios de alimentação após cada uso;
  • Considerar a possibilidade de solicitar a ajuda de alguém que esteja saudável para oferecer o leite materno em copinho, xícara ou colher ao bebê;
  • Recomenda-se não utilizar bicos, mamadeiras ou chuquinhas;
  • É necessário que a pessoa que vá oferecer o leite ao bebê aprenda a fazer isso com a ajuda de um profissional de saúde;
  • Pode-se considerar o leite humano de um banco de leite. Fale com o profissional de saúde sobre as opções disponíveis em sua região.

Retirar o leite materno também é importante para estimular e manter a produção de leite, para que a mãe possa amamentar seu filho ou filha novamente quando se sentir bem o suficiente para fazê-lo. Não há intervalo de tempo fixado para esperar após a Covid-19 confirmada ou suspeita.

Se não for possível retirar o leite ou ter acesso a Bancos de Leite Humano, converse com o profissional de saúde que acompanha a família.

 

2-Ordenha mamária:   

 

  • Adote uma posição confortável, mantenha os ombros relaxados e um pouco inclinados para frente;
  • Massageie as mamas com a ponta dos dedos, fazendo movimentos circulares no sentido da aréola (parte escura da mama) para o corpo;
  • Coloque o polegar acima da linha onde acaba a aréola;
  • Coloque os dedos indicador e médio abaixo da aréola;
  • Firme os dedos e empurre para trás em direção ao corpo;
  • Aperte o polegar contra os outros dedos até sair o leite;
  • Despreze os primeiros jatos de leite (0,5 a 1 ml);
  • Mude a posição dos dedos, para esvaziar todas as partes da mama;
  • Abra o frasco e coloque a tampa sobre a mesa, forrada com um pano limpo, com a abertura para cima;
  • Colha o leite no frasco, colocando-o debaixo da aréola;
  • Após terminar a coleta, feche bem o frasco.  

 

3- Conservação e descongelamento do leite:  

 

  • Anote na tampa do frasco a data e hora em que realizou a primeira coleta de leite e guarde o frasco fechado imediatemente no freezer ou no congelador;
  • Se o frasco não ficou cheio, você pode completá-lo em outro momento;
  • Para completar o volume de leite no frasco sob congelamento, utilize um outro recipiente de vidro previamente higienizado e esterilizado; 
  • Coloque o leite recém-ordenhado sobre o que já estava congelado até faltarem dois dedos para encher o frasco (não encha até a boca do vidro porque pode quebrar durante o congelamento);
  • Leite humano ordenhado congelado pode ser estocado por um período máximo de 15 dias a partir da data da coleta, se for mantido em temperatura máxima de -3 °C;
  • Leite humano ordenhado e refrigerado para ser oferecido pela mãe ao seu bebê pode ser estocado por um período de até 12 horas, se guardado em temperatura máxima de 5 °C; 
  • Depois de descongelado, o leite humano deve ser mantido sob refrigeração, em temperatura máxima de 5 °C, por até 12 horas;
  • Para descongelar o leite, coloque o recipiente em banho-maria, com água potável, aquecendo um pouco, mas sem ferver. Ao desligar o fogo, a temperatura da água deve estar em torno dos 40 ºC, ou seja, deve ser possível tocar a água sem se queimar. O frasco deve então permanecer na água aquecida até descongelar completamente o leite.

 

 

Atenção!

 

1- O micro-ondas não é aconselhável porque existe a possibilidade de algumas propriedades do leite se perderem no processo de aquecimento.

2- O leite materno nunca pode ser fervido nem esquentado diretamente. Também não se deve descongelá-lo em banho-maria com água fervente, pelo mesmo motivo: os benefícios do leite podem se perder pelo aquecimento excessivo.

3- Não recongele o leite materno depois que ele tiver sido desgelado. E jogue fora todo leite que sobrar no copinho ou mamadeira e não tiver sido tomado pelo bebê.

 

Fonte: Pediatria para Famílias, Sociedade Brasileira de Pediatria e Portal de Boas Práticas em Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente .

10 dicas para ajudar na vida romântica dos casais com filhos 1024 403 Andre

10 dicas para ajudar na vida romântica dos casais com filhos

A comemoração do Dia dos Namorados é, muitas vezes, um grande desafio e a data até passa despercebida na vida de casais após a chegada dos filhos. Então, no mês dos namorados, pedimos para a Psicóloga e Educadora Parental em Disciplina Positiva Verônica Farias falar um pouco sobre o assunto, trazendo algumas dicas para ajudar mamães e papais que nos acompanham. Confira:

Esse é um tema super bacana e delicado, a vida do casal após a chegada dos filhos. Sabemos que a chegada de uma criança traz muitas mudanças no lar e na vida de um casal e a sensação que dá é que parece que temos que lidar com um mix de sentimentos novos envolvidos, e na verdade é bem isso mesmo. 

A criança vira o foco e, muitas vezes, o casal fica de lado, o que acaba por desgastar a relação. Porém, nada que uma mudança e uma boa conversa não resolvam. Afinal, mudar exige desprendimento e movimento de ambos e claro, se há amor, a chama permanecerá acesa. 

Então, vamos de dicas de como manter essa chama acessa: 

1 – Arrumem um tempo a sós: Seja um dia na semana, uma noite para jantar. É importante relembrar os tempos de namoro. As conversas descontraídas e sem tantas cobranças. Embora, muitas vezes, seja inevitável, deixem para falar dos filhos em outro momento;

2 – Mantenham a sua individualidade: Essa é uma dica de suma importância para o casal. Sair sozinho com os amigos, café com as amigas. Isso gera felicidade, conexão e faz com que a gente não se sinta presa(o) e/ou limitada(o) apenas com o papel de mãe ou pai; 

3 – Deem importância aos detalhes: Pode parecer bobagem, mas os detalhes fazem toda a diferença. Dizer o que o outro gosta de ouvir, deixar bilhetinhos expressando o amor, uma declaração despretensiosa no meio do dia nos deixam conectados;

4 – Assim como o tempo a sós, reservem um tempo para conversar sobre a família: depois que casamos, a vida casal e vida familiar ficam misturadas e é difícil de equilibrar, portanto, programem um dia para conversarem sobre o núcleo familiar;

5 – Façam planos juntos: Planos, sonhos, projetos. Todos eles além de demonstrarem união, demonstram que vocês querem estar juntos e, nesses planos, a afetividade será a mola mestra para realizá-los; 

6 – Alguém tem que ceder: Mas não precisa ser sempre o mesmo. Dividir tarefas, responsabilidades, até mesmo quem dorme mais tal dia, isso tudo é importante para um equilíbrio do casal. Lembrem-se que uma relação tem investimento e esse investimento deve ser de ambas as partes;

7 – Quebrar a rotina: De vez em quando, se aventurar com seu parceiro ou sua parceira resgata sensações e sentimentos do tempo em que se conheceram. Seu dia a dia pode até ser saudável, mas experimentar novas aventuras juntos pode ser um ótimo convite para aflorar e reativar essa relação;

8 – Respeito e diálogo são peças fundamentais: Toda e qualquer relação deve ser pautada no respeito e no diálogo. Isso deve ser regra! A falta do respeito e do cuidado com o outro leva a falta de compreensão, que acarreta em grosserias e desgaste. Lembrar sempre da regra básica: O que não quero pra mim, não quero para o outro!;

9 – Afetividade: Como citamos acima, nossas relações são movidas pelo afeto e é esse afeto que vai fazer com que vocês façam aquela comidinha gostosa, assistam a um bom filme agarradinhos e invistam em vocês e na relação; 

10 – Ah… e ter muito amor: Depois de certo tempo de casados, algumas pessoas até esquecem porque estão juntas há tanto tempo. Antes de chegarmos neste estágio, vamos amar! Lembrar das promessas, dos projetos, das loucuras que antecederam a chegada dos filhos, esses momentos sempre acabam em risadas e descontração. Jamais percam essa essência de eternos namorados. 😉

 

Sobre a especialista:

Verônica Farias é mãe, namorada do esposo há 12 anos, como ela mesma descreve ♥️, Psicóloga, Pedagoga e Educadora Parental em Disciplina Positiva. Trabalha com crianças e infância desde 2006. Produz conteúdo relacionado à área no Instagram @parentalidadesaudavel .

Para que servem as vitaminas pré-natais? 1024 184 Andre

Para que servem as vitaminas pré-natais?

Algumas gestantes possuem deficiências de substâncias ou o corpo pode demandar quantias maiores destas, variando em cada caso. É aí que entram em cena as vitaminas pré-natais ou vitaminas para gravidez.
Mulheres que planejam ser mães geralmente são incentivadas a tomá-las antes, durante e um pouco depois desse processo. Isso porque essas vitaminas foram desenvolvidas especialmente para esse período das mulheres, pois ajudam no crescimento do feto, no transporte de oxigênio no sangue entre mãe e bebê e a ambos adquirirem nutrientes que, às vezes, a mulher não consegue nem com a dieta balanceada.

Como é feita a vitamina pré-natal?

Um dos compostos principais da vitamina é o cálcio. Fundamental para prevenir a perda óssea atenuada dessa fase, já que muito do cálcio ingerido é destinado à formação de osso e dentes do bebê. Dessa forma, se ela não tem uma carga suficiente, o corpo automaticamente começa a tirar dos próprios ossos, deixando-os mais frágeis e suscetíveis à osteoporose. Portanto, deve-se ter, no mínimo, 200 mg desse suplemento até a mãe parar de amamentar, já que ele é composto chave do leite também.

Ácido fólico. Esse é “o cara”. Provavelmente, o composto mais importante do suplemento vitamínico de uma gestante. Ele auxilia a replicação celular e reduz drasticamente o risco do bebê ter graves defeitos do tubo neural, como espinha bífida ou anencefalia. A quantidade que se deve ingerir varia – como tudo, não é? – mas são no mínimo 400 mcg de ácido fólico.

O ferro também é super importante na vitamina pré-natal. Sabe o transporte de oxigênio que foi falado? Então, ele é o responsável por isso. Muito importante no último trimestre da gestação, o ferro evita partos prematuros. Normalmente, 30 mg dele é o recomendado.

Inclui-se nessa lista vitaminas do complexo B e do tipo D. A vitamina A pode ter que ser em menor escala. Quando esta vitamina vem de fonte animal, pode causar efeitos imprevisíveis no feto. O recomendável é que a fonte dessa vitamina seja de frutas e vegetais, na forma de betacaroteno, porque aí o próprio corpo o converte em vitamina A, sendo assim mais seguro para a criança.

 

Será que eu preciso?

A nossa recomendação é consultar o médico para que ele indique o conjunto suplementar mais adequado ao seu caso. Tomar por conta própria pode acarretar superdose de alguma substância e prejudicar mamãe e bebê. E nunca, repetimos, nunca que um suplemento vai substituir uma alimentação. Como o próprio nome indica, ele é para suplementar, reforçar algo ou outra substância que é insuficiente. Tendo essas responsabilidades em mente, tudo dará muito certo para a família que se encaminha. 😉

Grávidas podem tomar aspirina? 1024 184 Andre

Grávidas podem tomar aspirina?

Aspirina na gravidez, eu posso tomar?

Esta é uma dúvida frequente entre gestantes. Aliada em potencial contra a Pré-Eclâmpsia, é preciso tomar cuidado com a aspirina na gravidez.

Classificada como um anti-inflamatório não esteroide, a aspirina atua como analgésico, antitérmico e anticoagulante. O medicamento é usado com frequência como “afinador do sangue”.

Consulte o seu médico

É imprescindível que a gestante consulte seu médico antes de usar qualquer medicamento, uma vez que tanto a dosagem quanto a interação do remédio com o corpo podem colocar em risco a vida da mãe e do bebê.

Com a aspirina, não é diferente. A administração de uma dosagem adulta do medicamento, por exemplo, é arriscada para gestantes e, também, para quem planeja uma gravidez.

Se você quer engravidar em breve ou está no início da gestação, consulte seu médico o quanto antes, pois o uso de aspirina ou de qualquer outro anti-inflamatório do mesmo tipo nesses períodos aumenta as chances de aborto.

No caso do uso de aspirina durante ou perto do final da gestação, os riscos englobam sangramentos, comprometimento do parto, além de possíveis danos cardíacos e pulmonares ao recém-nascido.

Entretanto, a administração de doses baixas da aspirina na gravidez pode ser uma aliada contra a Pré-Eclâmpsia. Embora não se saiba ao certo a causa da doença, existe a suspeita dela ser provocada a partir da aglomeração de plaquetas. Assim, a ação anticoagulante da aspirina poderia evitar esse quadro.

Uma conhecida alternativa à aspirina durante a gravidez é o Paracetamol. Como seus efeitos se dão no sistema nervoso central, diferentemente da aspirina, que age diretamente no corpo, seu uso na gestação costuma ser mais aconselhado.

Mas não se esqueça: consulte seu médico antes de tomar qualquer medicamento. Sua saúde e a de seu bebê devem ser colocadas sempre em primeiro lugar.

Veja mais sobre o pré e neonatal na sessão Saúde Gestacional.

Para outras informações sobre saúde do bebê e gestante é só continuar acompanhando o nosso portal Mãe que Ama.

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Infecção Urinária na Gravidez 1024 184 Andre
Infecção urinária na gravidez

Infecção Urinária na Gravidez

Causada por bactérias que levam à inflamação e irritação de todo o sistema urinário, as infecções urinárias são comuns nas mulheres entre 20 e 50 anos de idade. Estima-se que 20% das mulheres terão esse problema nessa faixa etária. Ela tem tratamento relativamente simples, mas que precisa ser seguido à risca da orientação médica. Caso contrário, pode ser muito dolorido e até perigoso se a infecção se espalhar pros rins.

A própria gravidez deixa as mulheres mais vulneráveis. Os hormônios da gestação afrouxam os músculos nos rins e no ureter, o que diminui o fluxo de urina dos rins para a bexiga. Isso abre uma “janela” – bactérias têm mais tempo de se reproduzirem antes da eliminação pelo próprio corpo. Os sintomas podem ser diversos, mas não significa que você terá todos. Entre eles podemos citar: dores na pelve, no baixo ventre, ao fazer xixi, durante a relação sexual, tremores, febres, sangue e/ou pus na urina.

Febre muito alta e dores nas regiões dos rins podem ser indícios de que a infecção se agravou e chegou a esses órgãos. Se você estiver grávida, antibióticos podem ser usados para combater a infecção do trato urinário. O tratamento pode durar entre 1 e 2 semanas. Isso antes de chegar aos rins. Nesses casos mais graves, a mulher é internada para administração de antibióticos diretamente na veia. Seu médico vai pedir um exame de urina a fim de saber o tipo de bactéria.

Rotineiramente, o médico deve pedir dois exames desses, mesmo não suspeitando de infecção nenhuma; um logo na primeira consulta e outro lá pela metade da gravidez. Tudo para que, se houver algo errado, seja identificado o quanto antes. Uma vez que a infecção urinária chega aos rins, pode causar parto prematuro. Além disso, se não tratada, pode causar anemia, hipertensão, pré-eclâmpsia e pielonefrite. Em alguns casos extremos, onde há infecção generalizada do corpo, pode ser fatal.

Por isso, mamãe, nunca deixe de verificar com o médico qualquer condição que julgar estranha. Fique ligada em nosso site para mais dicas e informações sobre saúde gestacional e neonatal!

A importância da atividade física na gravidez 1024 184 Andre
A importância da atividade física na gravidez

A importância da atividade física na gravidez

Já está mais do que provado e aceito os infinitos benefícios das atividades físicas no corpo de toda pessoa, certo? Quando uma mulher engravida, porém, tem gente que, leigamente, recomenda repouso absoluto. Errado. Se você perguntar pro seu médico e consultar um profissional de educação física, eles vão te dizer o contrário, que tem que praticar atividade física na gravidez. E claro, te orientar de acordo específico com seu caso para o melhor resultado, tanto pra mamãe quanto pro bebê.

No geral, as pessoas ainda recomendam o repouso por acreditarem numa certa “fragilidade” que a mulher adquiri com a gravidez. Na verdade é o oposto disso. Nesse período, a mulher tem mais sangue em circulação, ganha flexibilidade, alguns sentidos se aguçam; a gravidez pode até ser considerado um tipo de doping no mundo esportivo! Mas vamos logo falar dos exercícios.

Podemos dividir as mulheres em dois grupos: as que já praticam atividades e treinos regulares, tendo um preparo físico formado, e as sedentárias. Se você está no primeiro grupo, pode continuar a praticar atividade física na gravidez normalmente quando não dito diferente pelos profissionais. Ainda, as mulheres que pegam pesado nos exercícios (atletas profissionais, por exemplo), é recomendável uma adaptação, que ela diminua o ritmo. As sedentárias só devem começar após o terceiro mês de gestação, quando o embrião já se implantou, diminuindo, assim, o risco de aborto espontâneo. No máximo, ela deve realizar caminhadas leves algumas vezes por semana.

Vamos listar agora algumas das vantagens da prática da atividade física na gravidez

  • Engorda Menos. Pois é, até aqui isso ajuda a controlar o peso. É importante porque a obesidade pode ser um fator de risco para partos prematuros, pré-eclâmpsia, diabetes gestacional e aborto.
  • Alivia Dores. Você prepara seu corpo melhor para a nova condição. Isso quer dizer que você desenvolve e fortalece a musculatura, aliviando dores nas costas e pernas.
  • Menor Risco de Doenças. O preparo físico, naturalmente, previne doenças. Na gestação não é diferente. Diabetes gestacional, pré-eclâmpsia e hipertensão são exemplos de doenças ligadas ao período que podem ser evitadas com esse estilo de vida mais saudável.
  • Trabalho de Parto. Finalmente, o dia mais importante pode ser melhor ainda. Com os músculos do abdômen fortalecidos, o parto normal é mais fácil; você tem mais força pra colocar a criança pra fora de si.

Conforme a sua barriga vai ficando grande, o ritmo e intensidade vão diminuindo também, sempre respeitando o bom-senso e as observações profissionais. O repouso absoluto vem depois do parto. As atividades físicas retornam depois de 40 dias em caso de parto normal. Nas cesárias isso vai ficar a cargo do médico. As mais recomendadas para as futuras mamães são caminhada (por ampliar a capacidade cardiorrespiratória e favorecer o encaixe do bebê na bacia), natação por trabalhar bem diversos músculos e você não sentir todo o seu peso dentro d’agua (mas somente algumas modalidades são liberadas) e alongamentos por serem leves e eficientes.

A gente ainda frisa que você respeite seus limites e os do bebê. Um profissional de educação física é imprescindível nessas horas.

Higiene bucal para bebês 1024 184 Andre
Higiene bucal para bebês

Higiene bucal para bebês

Na saúde bucal, até a amamentação materna marca ponto. Mamando no peito, o bebê respira pelo nariz e é obrigado a morder, avançar e retrair a mandíbula, desenvolvendo, assim, os músculos e esqueletos da face. Isso já abre caminho para a boa formação dentária. A higienização bucal em si também começa na maternidade. Ela deve ser feita cuidadosamente com uma gaze ou fralda umedecida em água limpa na boca, gengiva e as bochechas da criança. Certifique-se de não ter deixado nenhum restinho de leite pra trás. Desde cedo, você a acostuma com intervenções bucais e bons hábitos dessa maneira.

Por volta do sexto mês de vida, começa a nascerem os primeiros dentes. É quando você troca o material de limpeza usado até aqui por uma dedeira de silicone. Em paralelo, você já pode levar a criança em sua primeira consulta com o odontopediatra também. As consultas devem se repetir cada 6 meses. No primeiro ano completo de vida, já é bom introduzir a escova de dente própria para a idade e usá-la com creme dental sem flúor, mas apenas um pouquinho. Uma tirinha dele, do tamanho de um arroz, já é o suficiente. E sempre tomando o cuidado para que a criança não engula. A gaze pode ser usada para tirar esses excessos, já que crianças só conseguem começar a cuspir entre os 3 ou 4 anos de idade. Ela desenvolvendo essa habilidade, o creme dental com flúor já pode ser usado.

Cárie da mamadeira.

Atingindo 60% das crianças de até 3 anos de idade, ela tem desenvolvimento rápido e provoca dor, dificultando a alimentação. Isso pode acarretar em perda de peso e obstrução do crescimento. Isso acontece quando a há muita ingestão de açucares e má limpeza posterior. Aliás, a limpeza antes de dormir é a mais importante e a que mais você tem que se certificar de que está tudo certo. Isso evita a maioria de cáries e doenças porque durante a noite, a produção de saliva, fundamental na proteção dos dentes, diminui enquanto a criança dorme. Outros males que a cárie da mamadeira traz são mau hálito, má estética e dificuldade na fala. O início desse problema caracteriza-se por pequenas manchas brancas nos dentes. Ao constatar tal condição, é preciso encaminhar a criança ao odontopediatra imediatamente.

Seguindo esses passos certinho, seu neném muito provavelmente não terá nenhum problema bucal.

Higiene bucal para gestantes 1024 184 Andre
Higiene bucal na gravidez

Higiene bucal para gestantes

A higiene bucal não pode ser desprezada nesse momento também. Doenças bucais como a periodontite podem causar parto prematuro.

Antes de mais nada, se você está planejando a gravidez, é muito recomendado passar no dentista. Fazer um check-up bucal, assim como você faria pro resto do corpo. Tem que aproveitar enquanto você ainda pode fazer exames como raio-x – uma vez confirmada a gravidez, certos exames, como esse último, serão proibidos.

Se houver algum problema com sua boca, o profissional irá constatá-lo e fazer um tratamento. Uma vez grávida, a limpeza tem que ser rigorosa! Todo dia deve-se usar o fio dental, escovar os dentes após as refeições, visitar periodicamente o dentista e não podemos esquecer a dieta balanceada. Sim, ela mesma.

Comer bem e saudavelmente também protege a dentição. Não podem faltar verduras e frutas frescas, e prefira opções integrais na sua comida. Recomenda-se, por exemplo, o consumo restringido de açúcar.

Gengivite na gravidez

Um número considerável de gestantes sofre com gengivite. Há pesquisas em andamento para estudar mais sobre a relação de doenças gengivais com partos prematuros e bebês abaixo do peso. Por isso a importância do fio dental. Ele age onde a escova não alcança – bem na parte em que o dente encontra a gengiva. Essa é a melhor maneira de higienizar o colo dentário, evitando, assim, as doenças relacionadas.

Depois daquela consulta preparatória com o dentista, você pode voltar a vê-lo no segundo trimestre de gestação. Essa é mais uma consulta de rotina para prevenção. Qualquer coisa, seu dentista também pode entrar em contato com seu médico. Sempre com o auxílio dos profissionais, você tem tudo para ter uma gestação e parto tranquilo.

Veja mais dicas para saúde da gestante aqui.

Banho entre pais e irmãos 1024 184 Andre
banho entre pais e filhos

Banho entre pais e irmãos

Os primeiros banhos de uma criança são horas mágicas para elas e para os pais. Temos novas sensações, momentos únicos e aprendemos muito um com o outro. Além de tudo isso, há as vantagens práticas como poupar tempo já que você se banha e dá banho ao mesmo tempo. Se for mais de um filho, também há vantagens; poupa-se mais tempo em banhar todo mundo junto e eles ainda podem brincar entre si e fortalecer laços.

Mas, à medida que vão crescendo, algumas mães sentem vontade ou necessidade de separá-los, especialmente quando se trata de irmãos de sexos diferentes, e não tomar banho nua junto com os filhos também. Esse tempo é muito subjetivo e vai depender de CADA criança. Fique atenta aos sinais. Enquanto todo mundo se sentir à vontade com a situação, não tem problema nenhum. Mas quando alguém sentir pudor ou desejar certa privacidade é hora de separar os irmãos na hora do banho. Ou mesmo quando um filho está tomando banho com a mãe ou uma filha com um pai e eles começam perguntar sobre “as partes diferentes”. Explique, pois isso é completamente normal e se trata de curiosidade. A criança ainda não tem malícia e pouco depois disso você pode acostumá-la a tomar banho só com você (de roupa) acompanhando-a.

Aliás, pode ser uma oportunidade pra explicar que essa região é íntima e que ninguém deve tocá-la. Aos poucos ela vai entendo conforme vai crescendo. Assim, você educa a criança a ter noção de limites, de respeitar o próprio corpo e o dos outros.

Você passou ou conhece alguém que vivenciou essa experiência? Como foi? Pode contar pra gente nos comentários.