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O que é a placenta? 1024 184 Andre
O que é a placenta?

O que é a placenta?

A placenta é um órgão que existe durante a gravidez. Dessa forma,  possui várias funções como aconchegar adequadamente o feto que se forma dentro do útero, produção de hormônios e proteção contra impactos. Porém, a principal função dela é repassar nutrientes e oxigênio do sangue da mãe ao bebê. Ela também dá proteção imunológica e expurga os resíduos que a criança produz como a urina, por exemplo.

Como se forma a placenta?

A placenta se forma a partir da 2ª semana pelos tecidos do óvulo, útero e feto, crescendo rapidamente; no primeiro trimestre ela já é maior que o bebê. A criança alcança o mesmo tamanho do órgão mais ou menos na 16ª semana de gestação. Em um parto normal, ela sai depois de 4 ou 5 contrações – menos dolorosas do que as contrações necessárias para expelir o filho.

O órgão se liga ao bebê através do famoso cordão umbilical. Esse canal é uma via de mão dupla: de um lado traz os nutrientes e o oxigênio da mãe pro bebê; do outro, leva embora os dejetos e dióxido de carbono da criança. O sangue dos dois nunca se mistura de fato.

Queremos listar agora algumas das alterações mais comuns que a placenta pode sofrer. Apesar desse “comum”, ainda sim é uma alteração, um ponto fora da curva, e qualquer coisa desse tipo tem que ser avisada e acompanhada pelo médico especialista.

  • Placenta prévia ou placenta baixa
  • Descolamento da placenta
  • Placenta acreta
  • Placenta calcificada ou envelhecida
  • Infarto da placenta ou trombose placentária
  • Rotura uterina

Deu pra sentir a importância do orgão na gestação de uma criança saudável, né? Ela também é a prova de como o corpo humano pode ser incrível e como é empolgante o estudo de seu funcionamento para nos entendermos melhor. Entendimento que é fundamental para a prevenção de doenças e complicações. Continue com a gente para ampliar o seu próprio conhecimento a cerca do corpo de uma mulher grávida e de um recém-nascido, continue com a #MãeQueAma

A importância da atividade física na gravidez 1024 184 Andre
A importância da atividade física na gravidez

A importância da atividade física na gravidez

Já está mais do que provado e aceito os infinitos benefícios das atividades físicas no corpo de toda pessoa, certo? Quando uma mulher engravida, porém, tem gente que, leigamente, recomenda repouso absoluto. Errado. Se você perguntar pro seu médico e consultar um profissional de educação física, eles vão te dizer o contrário, que tem que praticar atividade física na gravidez. E claro, te orientar de acordo específico com seu caso para o melhor resultado, tanto pra mamãe quanto pro bebê.

No geral, as pessoas ainda recomendam o repouso por acreditarem numa certa “fragilidade” que a mulher adquiri com a gravidez. Na verdade é o oposto disso. Nesse período, a mulher tem mais sangue em circulação, ganha flexibilidade, alguns sentidos se aguçam; a gravidez pode até ser considerado um tipo de doping no mundo esportivo! Mas vamos logo falar dos exercícios.

Podemos dividir as mulheres em dois grupos: as que já praticam atividades e treinos regulares, tendo um preparo físico formado, e as sedentárias. Se você está no primeiro grupo, pode continuar a praticar atividade física na gravidez normalmente quando não dito diferente pelos profissionais. Ainda, as mulheres que pegam pesado nos exercícios (atletas profissionais, por exemplo), é recomendável uma adaptação, que ela diminua o ritmo. As sedentárias só devem começar após o terceiro mês de gestação, quando o embrião já se implantou, diminuindo, assim, o risco de aborto espontâneo. No máximo, ela deve realizar caminhadas leves algumas vezes por semana.

Vamos listar agora algumas das vantagens da prática da atividade física na gravidez

  • Engorda Menos. Pois é, até aqui isso ajuda a controlar o peso. É importante porque a obesidade pode ser um fator de risco para partos prematuros, pré-eclâmpsia, diabetes gestacional e aborto.
  • Alivia Dores. Você prepara seu corpo melhor para a nova condição. Isso quer dizer que você desenvolve e fortalece a musculatura, aliviando dores nas costas e pernas.
  • Menor Risco de Doenças. O preparo físico, naturalmente, previne doenças. Na gestação não é diferente. Diabetes gestacional, pré-eclâmpsia e hipertensão são exemplos de doenças ligadas ao período que podem ser evitadas com esse estilo de vida mais saudável.
  • Trabalho de Parto. Finalmente, o dia mais importante pode ser melhor ainda. Com os músculos do abdômen fortalecidos, o parto normal é mais fácil; você tem mais força pra colocar a criança pra fora de si.

Conforme a sua barriga vai ficando grande, o ritmo e intensidade vão diminuindo também, sempre respeitando o bom-senso e as observações profissionais. O repouso absoluto vem depois do parto. As atividades físicas retornam depois de 40 dias em caso de parto normal. Nas cesárias isso vai ficar a cargo do médico. As mais recomendadas para as futuras mamães são caminhada (por ampliar a capacidade cardiorrespiratória e favorecer o encaixe do bebê na bacia), natação por trabalhar bem diversos músculos e você não sentir todo o seu peso dentro d’agua (mas somente algumas modalidades são liberadas) e alongamentos por serem leves e eficientes.

A gente ainda frisa que você respeite seus limites e os do bebê. Um profissional de educação física é imprescindível nessas horas.

Introdução alimentar 1024 184 Andre
introdução alimentar dos bebês

Introdução alimentar

Vários órgãos importantes sobre a saúde, como o Ministério da Saúde e a própria Organização Mundial da Saúde (OMS), ligada a ONU, são taxativos: até os 6 meses de idade uma criança precisa somente do leite materno. No entanto, depois desse tempo, a amamentação sozinha não dá conta das necessidades do bebê e precisa iniciar a introdução alimentar. Ele precisa de outras fontes de ferro e vitaminas, por exemplo. O ovo cozido é uma das primeiras novidades que você pode introduzir na nova dieta porque se deixar isso para depois, corre o risco da criança desenvolver alergia. Só verifique antes se existe algum caso de alergia na família.

Além do ovo, uma das primeiras coisas a serem introduzidas são as frutas, sempre em forma de papinha. Você pode, por exemplo, espremer o suco da laranja, coá-lo e colocar para bater no liquidificador somente com a polpa fresca de um mamão papaia. Cenoura e acerola também são opções para a mistura com o suco de laranja. Não acrescente mel ou açúcar, pois as frutas já são doces. Fonte de potássio, banana também é uma opção interessante. Descasque-a, amasse-a com um garfo e sirva com uma colherzinha de plástico ou silicone. Banana-maçã prende um pouco o intestino sendo boa em casos de diarreias. Já as nanicas são boas contra o problema oposto: prisão de ventre.

O começo da introdução alimentar vai ser mesmo de experiências. Teste uma papinha nova de frutas a cada 3 dias para acostumar o bebê com os novos sabores. Fique atenta às reações dele e nunca insista se ele não quiser mais. Você pode dar uma papinha de frutas após a amamentação matutina e outra após a noturna. Vá fazendo o revezamento dos sabores naquele intervalo e a partir da segunda quinzena do primeiro mês de novas introduções, experimente dar a chamada “papa principal” após o aleitamento da hora do almoço. Nessa papinha pode conter cereais, leguminosas, legumes e derivados de animais como carnes e ovos. Cada um desses citados pertence a um grupo alimentar diferente. Cada papinha principal pode conter até um alimento de cada grupo.

Para facilitar, vamos lista-los com exemplos de alimentos:

• Cereais ou tubérculos: Tipos de batatas, farinhas, arroz, mandioca, macarrão, inhame, aipim, entre outros.

• Leguminosas: Tipos de feijões, ervilha, soja, grão-de-bico e lentilha são exemplos.

• Legumes e Verduras: Folhas verdes, beterraba e cenoura, por exemplo.
Origem Animal: Carnes brancas, bovinas e ovos.

A partir do sétimo mês de vida, você já pode oferecer a segunda papa principal no período noturno. Pode ser que ele não goste e recuse alguma papa que você oferecer. Tudo bem. Não o obrigue a comer naquele momento, então. Espere alguns dias e volte a oferecer aquele sabor. Respeite o tempo do bebê e observe tudo: diarreias, reações alérgicas, erupções cutâneas, enfim, tudo! Os horários também não são rígidos. Quem os faz já é a criança. Depois que a criança completar um ano, alimentos sólidos e pequenininhos podem começar a ser dados para ela treinar a mastigação. Se restar qualquer dúvida, é sempre válida a procura de um especialista.

Vacina BCG 1024 184 Andre
vacina bcg

Vacina BCG

Composta pelo bacilo de Calmette & Guérin, obtido pela atenuação do Mycobacterium Bovis, umas das bactérias que transmitem a tuberculose, a Vacina BCG é obrigatória.

Recomendada para se tomar o mais cedo possível e imuniza contra a própria tuberculose. Embora ossos e rins possam ser afetados, o alvo principal normalmente são os pulmões. Tosse secas e fortes, emagrecimento, fraqueza e falta de apetite acometem o enfermo, causando imensa dor.

Transmissão e sintomas

Essa doença é transmitida através de contato direto com a saliva de um infectado. Esse contato pode acontecer quando o infectado tosse, espirra ou fala. Com cerca de 6 meses, o tratamento é longo.

Importantíssimo, porém, que se vá até o fim. Caso o tuberculoso interrompa a medicação antes da hora, as bactérias no organismo que ainda não morreram adquirem resistência e ficam imunes aos antibióticos. Assim, uma doença com boas chances de cura torna-se incurável.

Caso seu filho não consiga tomar a vacina BCG  assim que nasceu, é importante ele receber a dose depois do primeiro mês. Quanto mais pessoas serem imunizadas, mais fácil de impedir a proliferação da bactéria, caminho para a erradicação da doença.

Ela só é contraindicada aos soropositivos HIV sintomáticos, aos hipersensíveis de algum componente da vacina e recém-nascidos com menos de 2 quilos. Nesse último caso, recomenda-se a criança atingir o peso mínimo primeiro. Lembrando que é uma vacina disponível na rede pública.

Interessante, né? E muito importante também. Aliás, segurança nunca é demais quando se trata de nossos queridos. Sem falar que você contribui com a saúde de toda comunidade ao imuniza-los. Fique ligada na Mama para mais informações. Temos sempre alguma coisa para acrescentar à saúde do seu filho.

Higiene bucal para bebês 1024 184 Andre
Higiene bucal para bebês

Higiene bucal para bebês

Na saúde bucal, até a amamentação materna marca ponto. Mamando no peito, o bebê respira pelo nariz e é obrigado a morder, avançar e retrair a mandíbula, desenvolvendo, assim, os músculos e esqueletos da face. Isso já abre caminho para a boa formação dentária. A higienização bucal em si também começa na maternidade. Ela deve ser feita cuidadosamente com uma gaze ou fralda umedecida em água limpa na boca, gengiva e as bochechas da criança. Certifique-se de não ter deixado nenhum restinho de leite pra trás. Desde cedo, você a acostuma com intervenções bucais e bons hábitos dessa maneira.

Por volta do sexto mês de vida, começa a nascerem os primeiros dentes. É quando você troca o material de limpeza usado até aqui por uma dedeira de silicone. Em paralelo, você já pode levar a criança em sua primeira consulta com o odontopediatra também. As consultas devem se repetir cada 6 meses. No primeiro ano completo de vida, já é bom introduzir a escova de dente própria para a idade e usá-la com creme dental sem flúor, mas apenas um pouquinho. Uma tirinha dele, do tamanho de um arroz, já é o suficiente. E sempre tomando o cuidado para que a criança não engula. A gaze pode ser usada para tirar esses excessos, já que crianças só conseguem começar a cuspir entre os 3 ou 4 anos de idade. Ela desenvolvendo essa habilidade, o creme dental com flúor já pode ser usado.

Cárie da mamadeira.

Atingindo 60% das crianças de até 3 anos de idade, ela tem desenvolvimento rápido e provoca dor, dificultando a alimentação. Isso pode acarretar em perda de peso e obstrução do crescimento. Isso acontece quando a há muita ingestão de açucares e má limpeza posterior. Aliás, a limpeza antes de dormir é a mais importante e a que mais você tem que se certificar de que está tudo certo. Isso evita a maioria de cáries e doenças porque durante a noite, a produção de saliva, fundamental na proteção dos dentes, diminui enquanto a criança dorme. Outros males que a cárie da mamadeira traz são mau hálito, má estética e dificuldade na fala. O início desse problema caracteriza-se por pequenas manchas brancas nos dentes. Ao constatar tal condição, é preciso encaminhar a criança ao odontopediatra imediatamente.

Seguindo esses passos certinho, seu neném muito provavelmente não terá nenhum problema bucal.

Higiene bucal para gestantes 1024 184 Andre
Higiene bucal na gravidez

Higiene bucal para gestantes

A higiene bucal não pode ser desprezada nesse momento também. Doenças bucais como a periodontite podem causar parto prematuro.

Antes de mais nada, se você está planejando a gravidez, é muito recomendado passar no dentista. Fazer um check-up bucal, assim como você faria pro resto do corpo. Tem que aproveitar enquanto você ainda pode fazer exames como raio-x – uma vez confirmada a gravidez, certos exames, como esse último, serão proibidos.

Se houver algum problema com sua boca, o profissional irá constatá-lo e fazer um tratamento. Uma vez grávida, a limpeza tem que ser rigorosa! Todo dia deve-se usar o fio dental, escovar os dentes após as refeições, visitar periodicamente o dentista e não podemos esquecer a dieta balanceada. Sim, ela mesma.

Comer bem e saudavelmente também protege a dentição. Não podem faltar verduras e frutas frescas, e prefira opções integrais na sua comida. Recomenda-se, por exemplo, o consumo restringido de açúcar.

Gengivite na gravidez

Um número considerável de gestantes sofre com gengivite. Há pesquisas em andamento para estudar mais sobre a relação de doenças gengivais com partos prematuros e bebês abaixo do peso. Por isso a importância do fio dental. Ele age onde a escova não alcança – bem na parte em que o dente encontra a gengiva. Essa é a melhor maneira de higienizar o colo dentário, evitando, assim, as doenças relacionadas.

Depois daquela consulta preparatória com o dentista, você pode voltar a vê-lo no segundo trimestre de gestação. Essa é mais uma consulta de rotina para prevenção. Qualquer coisa, seu dentista também pode entrar em contato com seu médico. Sempre com o auxílio dos profissionais, você tem tudo para ter uma gestação e parto tranquilo.

Veja mais dicas para saúde da gestante aqui.

O que é episiotomia? 1024 184 Andre
O que é episiotomia

O que é episiotomia?

Episiotomia é um corte cirúrgico de 5 a 6 centímetros feito no momento do parto na região do períneo, que compreende entre o ânus e a vagina.

A episiotomia objetiva facilitar a passagem da criança através do aumento do canal vaginal, também chamado de canal de parto, e evitar laceração ou rasgos. Normalmente é feita com anestesia local quando não houve aplicação prévia de outro tipo anestésico.

Como surgiu a Episiotomia?

A técnica foi criada no século XVIII pelo obstetra irlandês Fielding Ould. Popularizou em meados do séc. XX, quando o ato do parto deixou o ambiente caseiro e passou a ser hospitalizado. Além do desenvolvimento de anestesias e técnicas de esterilização nesse mesmo período.

A cicatrização da  episiotomia costuma ocorrer sem dificuldades e há casos da mulher não precisar levar ponto algum. Ela chegou a ser feita em 90% dos partos normais e se tornou rotina. Esse número passou a cair com o movimento feminista e parto humanizado.  Como resultado, a Organização Mundial da Saúde a declarou como na categoria de “práticas frequentemente utilizadas de modo inadequado”.

Não é toda mulher que precisa disso, pelo contrário: este procedimento só é recomendado atualmente nos casos de rigidez no períneo, parto pélvico (quando o bebê está sentado), sofrimento fetal, macrossomia (excesso de peso do bebê) e parto de prematuros . Todos esses exemplos somados representam apenas 10% dos partos.

Episiotomia no Brasil

Atualmente, no Brasil, mais da metade das mulheres que fazem parto normal também fazem a episiotomia. A taxa normal devia ser de 15%. Tem de haver uma conscientização por parte das mulheres, para que elas possam conversar com seus médicos. E os profissionais mais antigos têm de se atualizar para não usarem a episiotomia em larga escala como era no período de sua formação.

Converse com seu médico e até expresse em seu plano de parto o desejo de não querer fazer isso desnecessariamente. Peça pra ele te passar exercícios físicos adequados que treinem essa região; hoje em dia essa é a melhor opção, treinar de maneira natural para dar condições de o corpo fazer as coisas sozinho.

O diálogo também é muito importante porque na hora do parto, mesmo o médico sabendo que você não quer a episiotomia, ele pode fazê-lo se ver indícios e achar imprescindível.

Saiba mais sobre saúde da mamãe aqui.

E você? Teve filho e realizou esse procedimento? Como foi? #MãeQueAma quer saber. Deixe seu comentário, continue nos acompanhando para mais informações e tudo de bom!

Banho entre pais e irmãos 1024 184 Andre
banho entre pais e filhos

Banho entre pais e irmãos

Os primeiros banhos de uma criança são horas mágicas para elas e para os pais. Temos novas sensações, momentos únicos e aprendemos muito um com o outro. Além de tudo isso, há as vantagens práticas como poupar tempo já que você se banha e dá banho ao mesmo tempo. Se for mais de um filho, também há vantagens; poupa-se mais tempo em banhar todo mundo junto e eles ainda podem brincar entre si e fortalecer laços.

Mas, à medida que vão crescendo, algumas mães sentem vontade ou necessidade de separá-los, especialmente quando se trata de irmãos de sexos diferentes, e não tomar banho nua junto com os filhos também. Esse tempo é muito subjetivo e vai depender de CADA criança. Fique atenta aos sinais. Enquanto todo mundo se sentir à vontade com a situação, não tem problema nenhum. Mas quando alguém sentir pudor ou desejar certa privacidade é hora de separar os irmãos na hora do banho. Ou mesmo quando um filho está tomando banho com a mãe ou uma filha com um pai e eles começam perguntar sobre “as partes diferentes”. Explique, pois isso é completamente normal e se trata de curiosidade. A criança ainda não tem malícia e pouco depois disso você pode acostumá-la a tomar banho só com você (de roupa) acompanhando-a.

Aliás, pode ser uma oportunidade pra explicar que essa região é íntima e que ninguém deve tocá-la. Aos poucos ela vai entendo conforme vai crescendo. Assim, você educa a criança a ter noção de limites, de respeitar o próprio corpo e o dos outros.

Você passou ou conhece alguém que vivenciou essa experiência? Como foi? Pode contar pra gente nos comentários.

8 Mitos sobre Pré-Eclâmpsia 1024 184 Andre
8 mitos pré-eclampsia

8 Mitos sobre Pré-Eclâmpsia

Você já deve ter visto nossa matéria sobre Pré-Eclâmpsia. Dada a importância do tema, voltamos a ele pra falar sobre os mitos, os enganos envoltos dessa doença que, em alguns casos, pode ser fatal. Fizemos uma pequena lista com 10 mitos sobre essa condição para que não caia em desenganos.

O repouso na cama pode atrasar o início da pré-eclâmpsia.

Não há provas disso. Inclusive, em gestantes com essa condição, repouso em excesso pode causar coágulos no sangue. Quem vai dizer o quanto e como você deve repousar e se exercitar é o seu médico somente.

Somente mulheres com excesso de peso sofrem com isso.

Também não. Apesar de obesidade ser um fator de risco, qualquer mulher, independente do peso, está sujeita a adquiri-la.

A pré-eclâmpsia ocorre apenas na primeira gravidez.

Todas as gestações correm riscos.

Se você comer bem, você não vai ter pré-eclâmpsia.

Errado. Embora uma boa alimentação otimize sua saúde, ela não é uma garantia absoluta de que você vai ser ver livre da condição.

Pré-eclâmpsia ocorre apenas imediatamente antes do fim da gravidez.

A pré-eclâmpsia pode ocorrer a qualquer momento a partir do segundo trimestre da gravidez até seis semanas após o parto, o que derruba completamente esse quinto mito.

As mulheres grávidas não devem ser informadas sobre o risco de pré-eclâmpsia pra não estressá-las.

Isso é uma das coisas mais absurdas! TODAS as pessoas devem ser informadas plenamente sobre suas condições de saúde, especialmente quando se trata da saúde de uma criança também. Com todas as cartas na mesa, as pessoas são mais aptas e realmente livres para decidirem o que fazer.

A pré-eclâmpsia não afeta o bebê.

Nada disso. O crescimento do nenê pode ser afetado. E como foi dito anteriormente, a criança vir a óbito devido a outras complicações.

Parto prematuro é a cura para pré-eclâmpsia.

Bem, parto prematuro começa o processo de cicatrização porque elimina o problema principal: uma placenta defeituosa. Entretanto, não pode ser considerado uma cura. Você pode até mesmo piorar no período pós-parto, porque a placenta tem despejado proteína em seu sistema e seu corpo tem de eliminá-la. É por isso que muita proteína na urina é indício de pré-eclâmpsia. Convulsões podem ocorrer nesse período. Isso exemplifica a importância do acompanhamento pós-parto.

De longe, informação é um grande remédio para manter-se saudável. Continue por aqui se quiser saber mais informações sobre saúde gestacional e neonatal 😀

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