Saúde

Infecção Urinária na Gravidez 1024 184 Andre
Infecção urinária na gravidez

Infecção Urinária na Gravidez

Causada por bactérias que levam à inflamação e irritação de todo o sistema urinário, as infecções urinárias são comuns nas mulheres entre 20 e 50 anos de idade. Estima-se que 20% das mulheres terão esse problema nessa faixa etária. Ela tem tratamento relativamente simples, mas que precisa ser seguido à risca da orientação médica. Caso contrário, pode ser muito dolorido e até perigoso se a infecção se espalhar pros rins.

A própria gravidez deixa as mulheres mais vulneráveis. Os hormônios da gestação afrouxam os músculos nos rins e no ureter, o que diminui o fluxo de urina dos rins para a bexiga. Isso abre uma “janela” – bactérias têm mais tempo de se reproduzirem antes da eliminação pelo próprio corpo. Os sintomas podem ser diversos, mas não significa que você terá todos. Entre eles podemos citar: dores na pelve, no baixo ventre, ao fazer xixi, durante a relação sexual, tremores, febres, sangue e/ou pus na urina.

Febre muito alta e dores nas regiões dos rins podem ser indícios de que a infecção se agravou e chegou a esses órgãos. Se você estiver grávida, antibióticos podem ser usados para combater a infecção do trato urinário. O tratamento pode durar entre 1 e 2 semanas. Isso antes de chegar aos rins. Nesses casos mais graves, a mulher é internada para administração de antibióticos diretamente na veia. Seu médico vai pedir um exame de urina a fim de saber o tipo de bactéria.

Rotineiramente, o médico deve pedir dois exames desses, mesmo não suspeitando de infecção nenhuma; um logo na primeira consulta e outro lá pela metade da gravidez. Tudo para que, se houver algo errado, seja identificado o quanto antes. Uma vez que a infecção urinária chega aos rins, pode causar parto prematuro. Além disso, se não tratada, pode causar anemia, hipertensão, pré-eclâmpsia e pielonefrite. Em alguns casos extremos, onde há infecção generalizada do corpo, pode ser fatal.

Por isso, mamãe, nunca deixe de verificar com o médico qualquer condição que julgar estranha. Fique ligada em nosso site para mais dicas e informações sobre saúde gestacional e neonatal!

A importância da atividade física na gravidez 1024 184 Andre
A importância da atividade física na gravidez

A importância da atividade física na gravidez

Já está mais do que provado e aceito os infinitos benefícios das atividades físicas no corpo de toda pessoa, certo? Quando uma mulher engravida, porém, tem gente que, leigamente, recomenda repouso absoluto. Errado. Se você perguntar pro seu médico e consultar um profissional de educação física, eles vão te dizer o contrário, que tem que praticar atividade física na gravidez. E claro, te orientar de acordo específico com seu caso para o melhor resultado, tanto pra mamãe quanto pro bebê.

No geral, as pessoas ainda recomendam o repouso por acreditarem numa certa “fragilidade” que a mulher adquiri com a gravidez. Na verdade é o oposto disso. Nesse período, a mulher tem mais sangue em circulação, ganha flexibilidade, alguns sentidos se aguçam; a gravidez pode até ser considerado um tipo de doping no mundo esportivo! Mas vamos logo falar dos exercícios.

Podemos dividir as mulheres em dois grupos: as que já praticam atividades e treinos regulares, tendo um preparo físico formado, e as sedentárias. Se você está no primeiro grupo, pode continuar a praticar atividade física na gravidez normalmente quando não dito diferente pelos profissionais. Ainda, as mulheres que pegam pesado nos exercícios (atletas profissionais, por exemplo), é recomendável uma adaptação, que ela diminua o ritmo. As sedentárias só devem começar após o terceiro mês de gestação, quando o embrião já se implantou, diminuindo, assim, o risco de aborto espontâneo. No máximo, ela deve realizar caminhadas leves algumas vezes por semana.

Vamos listar agora algumas das vantagens da prática da atividade física na gravidez

  • Engorda Menos. Pois é, até aqui isso ajuda a controlar o peso. É importante porque a obesidade pode ser um fator de risco para partos prematuros, pré-eclâmpsia, diabetes gestacional e aborto.
  • Alivia Dores. Você prepara seu corpo melhor para a nova condição. Isso quer dizer que você desenvolve e fortalece a musculatura, aliviando dores nas costas e pernas.
  • Menor Risco de Doenças. O preparo físico, naturalmente, previne doenças. Na gestação não é diferente. Diabetes gestacional, pré-eclâmpsia e hipertensão são exemplos de doenças ligadas ao período que podem ser evitadas com esse estilo de vida mais saudável.
  • Trabalho de Parto. Finalmente, o dia mais importante pode ser melhor ainda. Com os músculos do abdômen fortalecidos, o parto normal é mais fácil; você tem mais força pra colocar a criança pra fora de si.

Conforme a sua barriga vai ficando grande, o ritmo e intensidade vão diminuindo também, sempre respeitando o bom-senso e as observações profissionais. O repouso absoluto vem depois do parto. As atividades físicas retornam depois de 40 dias em caso de parto normal. Nas cesárias isso vai ficar a cargo do médico. As mais recomendadas para as futuras mamães são caminhada (por ampliar a capacidade cardiorrespiratória e favorecer o encaixe do bebê na bacia), natação por trabalhar bem diversos músculos e você não sentir todo o seu peso dentro d’agua (mas somente algumas modalidades são liberadas) e alongamentos por serem leves e eficientes.

A gente ainda frisa que você respeite seus limites e os do bebê. Um profissional de educação física é imprescindível nessas horas.