Autismo

Autismo e inclusão: Histórias que inspiram 1024 184 Andre

Autismo e inclusão: Histórias que inspiram

Empatia, atitude, afeto. Essas são palavras que transformam o mundo para todos, diferentes ou não, em algo sempre especial e melhor, não é mesmo, mamães?

 

02 de abril é o Dia Mundial de Conscientização do Autismo e reunimos aqui alguns exemplos reais dessa transformação social como inspiração.

 

Veja nos links abaixo:

 

Um cabeleireiro que deita no chão para cortar o cabelo de criança autista;

Um analista de suporte que cria menu personalizado para ajudar uma mãe angustiada a acalmar seu filho;

E a realização de um jovem autista graduado em Medicina;

 

Lindas e inspiradoras histórias, não acham?

Ou seja, é possível!

Fenilcetonúria x Autismo: entenda a diferença 1024 184 Andre

Fenilcetonúria x Autismo: entenda a diferença

O Autismo e a Fenilcetonúria são transtornos que se confundem por causa de sintomas parecidos. Apesar das duas causarem complicações no raciocínio, elas são bem diferentes uma da outra.

Causas do Autismo e da  Fenilcetonúria

A Fenilcetonúria é uma doença genética. Quem é portador não produz a enzima fenilalanina hidroxilase, responsável por “digerir” o aminoácido fenilalanina. Esse aminoácido está presente em muitos alimentos, como leite e carnes, por exemplo. O portador de Fenilcetonúria que não segue uma dieta específica acaba ingerindo fenilalanina e provoca uma série de quadros indesejáveis.

Por muito tempo, acreditou-se que o Autismo era “fruto do meio”, que problemas familiares ou do convívio no geral tornavam uma pessoa autista. Hoje há estudos batendo de frente com essa hipótese. Eles defendem que o Autismo é uma combinação entre fatores genéticos favoráveis ao aparecimento da síndrome e fatores sociais.

Conheça os sintomas

No caso da Fenilcetonúria, os sintomas não se manifestam no nascimento, mas sim ao longo do desenvolvimento da criança. Odor peculiar, crescimento lento, dificuldade de aprendizagem, hiperatividade e convulsões são alguns deles.

Já o Autismo se manifesta no comportamento de seu portador desde o nascimento. O autista não olha nos olhos, tem dificuldade de interagir e segue alguns padrões na hora de brincar ou de se movimentar, por exemplo. Como existem alguns graus de autismo, as características variam em tipo e intensidade.

Por exemplo, há autistas com desenvolvimento intelectual muito limitado e comportamento violento, ao mesmo tempo em que existem autistas com uma vida saudável, capazes de aprender até melhor que outras crianças.

Como é o tratamento

A Fenilcetonúria pode ser detectada no Teste do Pezinho, o que é vantajoso para a criança e a família. Descobrindo antes mesmo dos sintomas surgirem, é possível iniciar o tratamento o quanto antes e poupar a criança dos efeitos nada agradáveis causados pela doença.

Para tratar, é preciso seguir uma dieta extremamente restrita, que praticamente elimina a fenilalanina do dia a dia. Só um profissional é capaz de indicar a dieta correta, uma vez que alimentos importantes para o crescimento da criança devem ser substituídos sem prejuízos à saúde e ao desenvolvimento dela.

O diagnóstico do Autismo requer observação do comportamento da criança por um profissional, além de entrevista com seus responsáveis, para que se possa traçar a personalidade dessa criança e chegar a resultados conclusivos. É possível diagnosticar uma criança a partir de 1 ano e meio de idade.

O tratamento varia de paciente para paciente, uma vez que o autismo não é uma doença e varia de paciente para outro. Para tratar o autismo, é preciso acompanhamento profissional e, a depender do caso, o uso de remédios.

A Fenilcetonúria e o Autismo não têm cura. O ideal é detectá-las o quanto antes para que a criança se desenvolva com tratamento adequado e possa desfrutar de uma vida saudável.

Portadores de Fenilcetonúria que se tratam desde o Teste do Pezinho podem consumir alimentos com fenilalanina no final da adolescência. Mulheres portadoras da doença devem consultar seu médico antes de engravidar para evitar más formações no bebê.

O Autismo diagnosticado é algo que pode desequilibrar a família do portador quando é descoberta. Por isso, é importante que ela também tenha acompanhamento adequado para que o autista viva em um ambiente saudável e possa desfrutar de um crescimento satisfatório e se torne um adulto que leve uma vida considerada normal.

Até a próxima 😉

Veja mais sobre o assunto na sessão: Recém-nascido ou Saúde do Bebê 

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Como saber se meu filho possui uma doença rara? 1024 184 Andre

Como saber se meu filho possui uma doença rara?

Doenças congênitas abrangem até 5% da população até um ano de idade

É definido como  doenças congênitas uma complicação de nascença que gera uma alteração genética na formação intelectual ou física de um indivíduo. Ou seja, que pode incapacita-lo em alguma ocasião durante a vida ou até debilita-lo permanentemente.

Números no Brasil

Segundo levantamento do Município do Rio de Janeiro, entre 2000 e 2004 foram notificados mais de 487.953 nascimentos, dentre os quais 4.054 foram diagnosticadas doenças congênitas. O que corresponde de uma média de 83 nascimentos a cada 10 mil bebês. Em escala nacional estima-se uma taxa que chega a 5% da população de indivíduos até 1 ano de idade.

Devido a falta de informação e tratamento adequado o número de falecimentos de recém-nascidos decorrentes de doenças  congênitas chega a 30% dos óbitos em algumas das principais capitais brasileiras.

A importância do teste do pezinho

No Brasil a maior parcela das famílias está limitada ao teste do pezinho simples, e ainda sim as entidades responsáveis são ineficientes em fornecer as informações necessárias para os pais. Podendo, portanto, levar a danos muitos sérios no futuro das crianças.  Por isso nós incentivamos que defendam seus direitos como cidadão e peçam o teste do pezinho.

Caso ainda não tenha feito o teste do pezinho em seu filho, busque um especialista até seu bebê completar 30 dias de vida. Você também pode procurar pelo teste do pezinho ampliado, muito mais eficiente e capaz de detectar 50 doenças. Leia mais sobre o teste do pezinho ampliado em nosso artigo.

Para as mamães que não tiveram acesso ao teste, nosso conselho é ir ao pediatra diagnosticar seu filho o mais cedo possível. Também já falamos sobre isso aqui.

Alguns hábitos podem significar uma necessidade de acompanhamento médico:
  • Atos repetitivos com frequência
  • Extrema dificuldade em concentrar-se ou permanecer quieto
  • Preferência por estar sozinho, tem uma conduta reservada
  • Hiperatividade exacerbada
  • A criança demonstra sentir dores frequentemente
  • Cansaço e palidez
  • Cólicas e dores abdominais podem indicar alguma intolerância alimentícia

Esse conjunto de características são comuns em algumas doenças congênitas como o Autismo, Fenilcetonúria e Anemia Falciforme. Contudo, muitas vezes os sintomas são ignorados ou ocorre erro médico que falha na hora de diagnosticar a criança.

 

Portanto, exaltamos a importância do diagnóstico o mais cedo possível. Enquanto algumas doenças de caráter mais leve não resultem em danos sérios para a formação da criança, algumas doenças se não tratadas previamente podem acarretar em danos permanentes.

Veja mais sobre a saúde do bebê na sessão: Recém-nascido.

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Autismo: entenda mais sobre esse transtorno 1024 184 Andre

Autismo: entenda mais sobre esse transtorno

O que é Autismo?

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) ou simplesmente autismo, como é popularmente conhecido, é o nome dado ao conjunto de transtornos de condições semelhantes, além da Síndrome de Asperger.

Sintomas do Autismo

Os primeiros sintomas aparecem logo no primeiro ano de vida. Os mais notórios são a falta de interação/integração socioambiental e comportamentos obsessivos e repetitivos. Todas as pessoas com TEA têm ambas, porém a intensidade e outros sintomas podem variar muito a cada caso. Importante ressaltar que algumas crianças apresentam padrões muito hostis e diferentes enquanto outras são sutis e vão aparecendo ao longo do crescimento.

Os seus principais e mais conhecidos sintomas podem ter correlação com condições como retardo mental, dificuldade na coordenação motora, de atenção, além de distúrbios do sono e intestinais. Doenças fora do espectro também podem se somar, por exemplo, síndrome de déficit de atenção, hiperatividade e dislexia. Por esse motivo o diagnóstico às vezes não é fácil nem claro para o médico, podendo levar ao erro. A Fenilcetonúria pode ser confundida com autismo.

Outra coisa que é importante ressaltar é que o autismo não é adquirido, é de nascença.  Portanto, a pessoa nasce e morre autista. Ele incide 4 vezes mais em meninos do que em meninas. Ainda não se sabe o que causa os transtornos e não temos a cura. Entretanto, isso não desqualifica os autistas. Como todo ser humano na Terra, eles também são únicos e especiais, podendo aprender na medida de suas limitações.

O Perfil do Autista

Autistas têm um perfil solitário, com dificuldades em formarem relações e laços íntimos, se prendem a objetos familiares e a rotina. Os especialistas se atentam a estes sinais para diagnosticar casos de autistas, já que ainda não existem exames técnicos e conclusivos que apontem a doença.

No geral, eles apresentam muitos sintomas da lista abaixo e cruzando as informações chegamos ao diagnóstico:

  • Dificuldade em juntar-se com outras pessoas
  • Insistência com gestos idênticos, resistência a mudar de rotina
  • Risos e sorrisos inapropriados
  • Não temer os perigos
  • Pouco contato visual
  • Pequena resposta aos métodos normais de ensino
  • Brinquedos muitas vezes interrompidos
  • Aparente insensibilidade à dor
  • Ecolalia (repetição de palavras ou frases)
  • Preferência por estar só; conduta reservada
  • Pode não querer abraços de carinho ou pode aconchegar-se carinhosamente
  • Faz girar os objetos
  • Hiper ou hipo atividade física
  • Aparenta angústia sem razão aparente
  • Não responde às ordens verbais 
  • Apego inapropriado a objetos
  • Habilidades motoras e atividades motoras finas desiguais
  • Dificuldade em expressar suas necessidades
  • Emprega gestos ou sinais para os objetos em vez de usar palavras.

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