Saúde Bebê

Água: qual a quantidade ideal para bebês e crianças? 1024 184 Andre

Água: qual a quantidade ideal para bebês e crianças?

A água é o líquido fundamental para a vida, compõe mais de 60% do corpo humano, sendo assim indispensável à saúde. O funcionamento do organismo depende dela: distribui os nutrientes pelos diferentes órgãos do corpo, ajuda a regular a temperatura corporal e eliminar as toxinas e a estimular o trânsito intestinal. Em quantidades adequadas, a água equilibra o organismo. Com as crianças, não seria diferente. Elas estão em fase de crescimento e devem ser incentivadas a consumir água, pois também precisam do líquido para realizar todas as funções orgânicas.
A água deve ser oferecida várias vezes ao dia e pode-se levar em consideração a quantidade de que está presente na sopa e no suco de fruta, por exemplo. No entanto, é preciso que o bebê e a criança também se acostumem a tomar somente água, que não tem cor, nem sabor.


Quantidade recomendada

A quantidade ideal para manter boas condições de saúde infantil varia de acordo com fatores como a estação do ano, idade, atividade física e alimentação da criança. A recomendação diária para ingestão adequada total, considerando o consumo de água como tal e da contida nos alimentos, bebidas e preparações culinárias é a seguinte:

Importante:

Os bebês alimentados exclusivamente com leite materno até os seis meses não precisam beber água, chás ou sucos enquanto não começarem a alimentação complementar porque o leite materno é constituído por 88% de água e possui tudo o que o bebê precisa para saciar a sede e o apetite. Desta forma, sempre que a mãe amamenta, o bebê está bebendo água através do leite.
A necessidade média diária de água para bebês saudáveis até aos 6 meses de idade é de cerca de 700 ml, mas essa quantidade é completamente obtida através do leite materno se a amamentação for exclusiva. Porém, se o bebê se alimenta apenas com leite artificial (em pó), é necessário dar cerca de 100 a 200 ml de água por dia aproximadamente.


É importante ressaltar também que essas recomendações estão direcionadas para o bebê saudável que não apresenta desidratação por diarreia ou outro problema de saúde. Assim, se o bebê estiver com vômito ou tendo diarreia é necessário oferecer ainda mais água. Neste caso, o ideal é observar a quantidade de líquidos perdida através do vômito e da diarreia e procurar orientação médica.  
No verão, a quantidade de água tem que ser ainda um pouco maior do que a que está acima recomendada, para compensar a perda de água através do suor e evitar a desidratação. Para isso, mesmo sem a criança pedir, deve-se oferecer água, chá ou suco natural à criança ao longo do dia, várias vezes ao dia.

 

Sinais de desidratação

Alguns sintomas de desidratação fáceis de identificar são: sede, pele, boca e língua seca, olhos fundos, fadiga ou sonolência e menor volume significativo de urina. A coloração da urina também pode ser observada e indicar desidratação, quando fica mais escura. A quantidade de água consumida durante o dia está diretamente relacionada com a concentração urinária, quanto menor o consumo, mais escura a urina. Se a ingestão é adequada, esta ficará bem diluída, de cor amarela clara.  


* Com informações do Documento técnico “Água, hidratação e saúde”, da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição.

Teste do Pezinho Ampliado agora é lei na Paraíba 1024 359 Andre

Teste do Pezinho Ampliado agora é lei na Paraíba

O Teste do Pezinho Ampliado agora é lei na Paraíba. A Lei 11.566 é de autoria do deputado estadual Jeová Campos, e foi sancionada pelo governador João Azevedo no dia 10 de dezembro de 2019, assegurando o direito ao teste do pezinho ampliado para diagnóstico precoce de 10 doenças a todas as crianças nascidas nas unidades de saúde da rede pública estadual. Serão triadas: fenilcetonúria e outras aminoacidopatias; hipotireoidismo congênito; hiperplasia adrenal; galactosemia; deficiência de biotinidase; toxoplasmose congênita; deficiência de G6PD; fibrose cística; anemia falciforme e outras hemoglobinopatias; e leucinose.

Além disso, a lei determina que o exame seja sempre aplicado na alta hospitalar e que os resultados sejam encaminhados aos pais ou responsáveis no prazo máximo de 15 dias a partir da coleta.

Essa é uma grande conquista para os paraibanos e será um exemplo, como o Distrito Federal, para os outros estados do Brasil, reforçando também a importância da campanha de ampliação nacional que apoiamos, organizada pelo Instituto Vidas Raras: www.pezinhonofuturo.com.br.

O Distrito Federal tem um projeto pioneiro, sendo referência no país como a única, até então, Unidade da Federação a oferecer o teste do pezinho de forma ampliada na rede pública de saúde. Enquanto no resto do país o procedimento detecta seis tipos de doença, o que é preconizado pelo Ministério da Saúde, na capital federal, por lei publicada em 2008, o exame passou a triar 30 tipos de enfermidades. E passará agora por uma nova ampliação do procedimento: por nova lei sancionada em setembro de 2019, a quantidade de doenças triadas pelo Teste do Pezinho Ampliado no Distrito Federal sobe para 44. Foram incluídas as doenças lisossomais e a imunodeficiência combinada grave.

A médica geneticista responsável pelo projeto de ampliação no Distrito Federal, Maria Terezinha de Oliveira Cardoso, comemorou a notícia da Paraíba: “Parabenizo o Estado da Paraíba, representado pela figura do governador João Azevedo, que juntamente com o atual Secretário de Saúde Geraldo Medeiros e com a iniciativa do deputado Jeová Campos, tornaram possível a ampliação da triagem neonatal no Estado da Paraíba. Sem dúvida é uma grande conquista para os paraibanos, tendo em vista que a triagem neonatal é uma importante medida preventiva de saúde pública, que permite a detecção precoce de doenças que, quando tratadas desde o início, garantem redução de morbidade e mortalidade da população. A Paraíba está à frente de outros estados no Nordeste ao instituir a triagem neonatal ampliada e, com certeza, será um exemplo para os outros estados”, declarou Maria Terezinha. Ela é coordenadora do Centro de Referência de Doenças Raras da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, Chefe do Núcleo de Genética do Hospital de Apoio.

Para a vice-presidente do Instituto Vidas Raras, Regina Próspero, a ampliação na Paraíba sinaliza o entendimento das autoridades políticas sobre a importância e urgência dessa causa. “Como mãe de paciente afetado por uma doença rara não diagnosticada a tempo, como vice-presidente de uma instituição que busca o benefício do diagnóstico precoce mais completo para todas as pessoas e como organização da campanha Pezinho no Futuro, parabenizo e agradeço ao governador, ao deputado e ao secretário de saúde por entenderem que os nossos bebês precisam de todo apoio já logo ao nascer”, declara Regina.

Para ver a notícia, clica aqui!

 

 

Pezinho no Futuro: o exemplo do Distrito Federal 1024 359 Andre

Pezinho no Futuro: o exemplo do Distrito Federal

Atualização em 11/11/2019.

 

Instituto Vidas Raras, com o apoio total de Mãe Que Ama, está promovendo uma forte campanha que prevê recolher 1 milhão de assinaturas pela internet para ampliar o teste do pezinho no Brasil, aumentando a identificação de doenças raras na rede pública de saúde ainda na triagem neonatal. Isso porque o exame hoje oferecido gratuitamente à população pelo SUS é capaz de detectar apenas seis doenças, enquanto o ampliado, disponível na rede particular e que chega a custar R$450,00 consegue diagnosticar até 53.

Um dos exemplos que embasam e comprovam os argumentos da campanha é o caso do Distrito Federal, que tem um projeto pioneiro, sendo referência no país como a única Unidade da Federação a oferecer o teste do pezinho de forma ampliada na rede pública de saúde. Enquanto no resto do país o procedimento detecta seis tipos de doença, o que é preconizado pelo Ministério da Saúde, na capital federal, por lei publicada em 2008, o exame passou a triar 30 tipos de enfermidades.

 

Nova ampliação no DF*

 

Exemplo para todo o Brasil, o Distrito Federal passará por uma nova ampliação do procedimento. Com a recente Lei n° 6.382/2019, sancionada pelo governador Ibaneis Rocha e publicada no Diário oficial do Distrito Federal (DODF), em setembro de 2019, a quantidade de doenças triadas pelo Teste do Pezinho Ampliado sobe para 44. Foram incluídas as doenças lisossomais e a imunodeficiência combinada grave.

De acordo com a especialista Dra. Maria Terezinha, entre as enfermidades lisossomais, foram acrescidas as doenças de Gaucher, de Niemann-Pick e as mucopolissacaridoses dos tipos 1, 2, 4, 6 e 7. O tratamento delas era feito apenas quando os pacientes já apresentavam as sequelas iniciais, que vão desde problemas ósseos a cerebrais.

“O tratamento costuma ser caro e com pouca resposta. Mas quando se faz um diagnóstico antes do quadro clínico, fica muito mais efetivo, com um custo-benefício muito maior”, afirmou Teresinha. “Se for preciso, é possível até fazer um transplante de medula e curar uma criança com mucopolissacaridoses dos tipos 1 e 2, e imunodeficiência”, ressaltou.

Com a primeira ampliação garantida por lei em 2008, o DF apontou queda nos índices de mortalidade infantil. Os custos com saúde também foram minimizados, uma vez que, com o diagnóstico precoce, a doença rara tem um tratamento mais eficiente e garante melhor qualidade de vida do paciente e dos seus familiares.

Segundo a médica geneticista responsável pelo projeto, Maria Terezinha de Oliveira Cardoso, a queda está diretamente relacionada à oferta do exame ampliado. “É preciso empenho e investimento do Estado. Há retorno e estamos trabalhando para salvar a vida de diversas crianças”, afirma Terezinha, coordenadora do Centro de Referência de Doenças Raras da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, Chefe do Núcleo de Genética do Hospital de Apoio.

*Com informações da Agência Brasília. Veja também a notícia no Jornal de Brasília.

Expectativa

 

Para a especialista no assunto, que ajudou a implantar e tornar disponível o Teste do Pezinho Ampliado no serviço público do DF, a maior expectativa é que a Triagem Neonatal Ampliada seja estendida a todos os estados brasileiros para que todas as crianças brasileiras tenham a mesma chance que as crianças do Distrito Federal. “Penso que, pelo menos no início, os centros de Triagem Neonatal devam estar ligados ao Centro de Referência em Doenças Raras, dentro do Programa Integrado de Assistência aos Pacientes com Doenças Raras para que existam Centros de Referência específicos para a Triagem neonatal em todos os estados brasileiros”, conclui a médica.

 

Relação custo x benefício

 

Além da possibilidade de salvar vidas, estudo realizado pelo pediatra e pesquisador da USP de Ribeirão Preto, José Simon Camelo Júnior, demonstra que a adoção do teste ampliado também é capaz de reduzir os custos do sistema de saúde pública. Segundo o levantamento, publicado em revistas científicas internacionais, a cada 19 mil bebês é identificado um caso de galactosemia (uma das doenças detectadas pelo Teste do Pezinho Ampliado). Os custos para o tratamento desses pacientes sem o diagnóstico precoce ao longo da vida é maior para os cofres públicos do que o valor necessário para a adoção do teste capaz de apontar o problema.

 

Objetivo da campanha

 

A campanha Pezinho no Futuro tem por objetivo sensibilizar a opinião pública sobre as vantagens da universalização do exame. “Quando falamos que se tria seis patologias, sabendo que se pode triar até 53, você entende o que muita gente está perdendo. Várias dessas doenças não têm tratamento ainda, mas se trabalharmos com prevenção e diagnóstico precoce, podemos mudar totalmente a história de vida do paciente e sua família”, diz Regina Próspero, vice-presidente do Instituto Vidas Raras.

 

Lembramos que aqui  e na página inicial do nosso site mesmo você pode assinar a petição em defesa da campanha para ampliar o teste do pezinho no Brasil. Participe!

 

Atividade física na infância: recomendações e benefícios 1024 403 Andre

Atividade física na infância: recomendações e benefícios

Apesar de já estarem mais do que provados os diversos benefícios da atividade física para o corpo e a mente das pessoas, o assunto ainda é motivo de dúvidas e questionamentos quando é voltado às crianças. Mas falar em atividade física na infância é basicamente falar em movimento do corpo, que é essencial para o desenvolvimento infantil em vários aspectos: emocional, corporal, intelectual. Ou seja, a atividade física pode ser uma brincadeira ativa saudável na qual a criança se movimenta se divertindo.

O movimento tem que ser o centro da vida das crianças, permeando todas as facetas do desenvolvimento delas, seja no domínio do comportamento motor, cognitivo ou afetivo. Negar as crianças à oportunidade de colher benefícios da atividade física regular é negar a elas a oportunidade de experimentar a alegria do movimento eficiente, os benefícios da saúde de um estilo de vida ativo, e uma vida motoramente hábil”. (David L. Gallahue, Frances Cleland Donnely, 2008).

De acordo com a personal Kids Coaching Carol Freitas, idealizadora do projeto Kids Training, saltar, correr, chutar, empurrar e agarrar são os movimentos básicos para a realização de atividades físicas para as crianças. E esta deve ser incentivada desde da primeira infância (0 a 6 anos de idade), pois proporciona inúmeros benefícios:

• Crescimento e desenvolvimento saudável;
• Melhora a autoestima;
• Ossos, músculos e articulações mais fortes;
• Um coração mais forte;
• A faixa de peso saudável;
• Aprender novas habilidades enquanto se diverte;
• Melhor foco e concentração durante as aulas.

“O incentivo à criança para a prática de atividades físicas é muito importante para proporcionar um futuro melhor a ela em todos os aspectos”, comenta Carol. Além disso, ela destaca a necessidade de socialização e conexão com a realidade. “Atualmente, observamos como constantemente as crianças estão dependentes das novas tecnologias e cada vez menos desfrutam de companhias de outras pessoas. Por isso, temos que conectá-las com a vida real, através de jogos, modalidades esportivas coletivas também de forma divertida, prazerosa e como uma brincadeira”, diz a especialista.

O que se recomenda?

 

A personal explica que os bebês devem ser estimulados a se movimentar várias vezes ao dia, seja buscando objetos, engatinhando e até os 2 anos sem contato com tablet, celulares, produtos eletrônicos. A partir dos 3 aos 5 anos, o Manual da Sociedade Brasileira Pediatria (2017) , cita que as crianças podem se exercitar 180 minutos ao longo dia (andar de bicicleta, pular corda, jogar bola). E a partir dessa faixa etária, as crianças também podem começar a nadar, fazer dança, praticar lutas ou esportes coletivos de maneira gradativa.
Entre 5 e 7 anos, ela já vai ter habilidades e pode colocar nas escolinhas de natação, judô, o que achar mais interessante e que seja prazerosa a ela.

Entre 6 e 19 anos de idade, crianças e adolescentes podem se exercitar por pelo menos uma hora por dia com atividades mais intensas, como correr, nadar, pedalar, saltar ou com brincadeiras que trabalhem com o peso corporal e acelerem mais a respiração e o batimento cardíaco. Atividades que estimulem a flexibilidade e o desenvolvimento de músculos e ossos, como a musculação, podem ser feitas pelo menos três vezes na semana com acompanhamento profissional.

Importante:

 

A orientação e o acompanhamento profissional são indispensáveis para não colocar em risco a saúde das crianças. Converse com o pediatra e o educador físico sempre! As informações que trazemos aqui não substituem de forma alguma esse trabalho profissional! 😉

Gestação: Semanas x Meses 1024 403 Andre

Gestação: Semanas x Meses

Você sempre soube que a gravidez durava nove meses e aí quando descobre que ela pode ir até 40/41 semanas, faz as contas e pronto, já começam as dúvidas. Mas calma, vamos entender. Para acompanhar com mais precisão as evoluções do bebê, até porque os meses não têm a mesma duração, a idade gestacional é contada em semanas e o ideal é que a gestação dure de 37 a 40 semanas, respeitando o tempo do bebê nascer.

Entre os médicos, essa contagem é bem simples, mas é muito comum que ela deixe mamães, papais e muita gente na dúvida na hora de relacionar com o tempo de gravidez correspondente em meses. Por isso, nós preparamos uma tabela, de acordo com a Caderneta da Gestante do Ministério da Saúde, para te ajudar a descomplicar essa relação entre semanas e meses correspondentes ao tempo de gravidez. Confira!

Amor além do “mamá”… 1024 184 Andre

Amor além do “mamá”…

Veja o depoimento da mãe Verônica Stasiak

 

A amamentação é um processo natural, mas para ser possível e confortável envolve muitas coisas. A história da Verônica Stasiak, 32 anos, psicóloga, mãe da Helena, de 8 meses, é inspiradora e também nos mostra que o amor vai muito além das mamadas e da forma como elas acontecem. Veja o depoimento completo:


“Amamentei Helena durante 6 meses e 3 dias. Foram dias intensamente incríveis, de uma conexão tremenda e um amor absurdo. Certamente, o mesmo sentimento que minha mãe vivenciou ao me alimentar com fórmula, ou minha sogra quando oferecia a mamadeira para meu esposo. O amor não está ligado somente ao seio ou à mamadeira. Amor é amor e ponto. É inquestionável, portanto, o poder e a importância do leite materno, cuja amamentação deve ser estimulada durante no mínimo seis meses de maneira exclusiva, em livre demanda, se assim for da condição e vontade da mãe. E essas são decisões que devem ser respeitadas, tanto no âmbito emocional quanto de saúde.

Minha gestação foi de alto risco. Tenho uma doença genética chamada Fibrose Cística, que torna toda a secreção do organismo mais espessa que o normal, desencadeando pneumonias, dificuldade para ganhar peso e estatura, tosse crônica, entre outras graves complicações. Foram 23 anos de muitas idas e vindas de hospitais, centros cirúrgicos e UTIs até a chegada do diagnóstico correto.
Helena foi planejada, desejada, sonhada e batalhada. Quase 5 anos de preparo, cuidado intenso, inúmeras intercorrências pulmonares e outras como NIC III, duas cirurgias no útero, neuralgia intercostal durante a gestação e fratura de 4 costelas na 32ª semana de gravidez.

Amamentação era um sonho, que foi dividido com meu esposo, e juntos nos preparamos para este momento. Estudamos, fizemos cursos, e juntos seguimos (com o incondicional apoio do pediatra!) durante 6 meses e 3 dias, até que minha saúde precisou de cuidados mais intensos e as medicações tornaram-se incompatíveis.

Sofri e chorei na última mamada, onde, no dia 14 de Junho de 2019, Helena tomou seu último mamá no peito, e seu primeiro na mamadeira, dado com amor pelo seu pai, antes de dormir.
E hoje seguimos nós quatro, eu, ela, papai e mamadeira, num quarteto de amor e alimentação, tal qual deve ser. Amei amamentar, me realizei como mãe e mulher. Minha saúde foi importantíssima para a saúde da minha filha e isto, no meu caso, teve um peso absurdo.

Eu entendo todas as mães e cada dor e lágrima escorrida às 3h da manhã, afinal de contas, nem tudo são flores quando um bebê quer mamar a cada 40 minutos…
Ao mesmo tempo, me chateio e não entendo pitacos e super-dicas de quem não está na nossa pele, e admiro cada mãe que briga veementemente por seus ideais e pelo bem de seus filhos. Me compadeço daquelas que sonharam e não conseguiram, seja lá por qual motivo for. Algumas por falta de informação, outras por falta de apoio, outras de bico, outras de pega… Ninguém será mais ou menos mãe por ter ou não ter conseguido amamentar.

Somos mães, e isso ninguém tira. Nosso amor é incondicional.

Agradeço a oportunidade que tive de amamentar Helena durante o período que pude, e sigo amando nutri-la hoje, com muito amor, carinho, comidinhas e fórmula na mamadeira.

Se você pode e consegue, siga em frente. Leite materno é líquido dos deuses ❤”.

 

Verônica Stasiak Bednarczuk de Oliveira, 32 anos, psicóloga, mãe da Helena, 8 meses. Fundadora e diretora do Unidos pela Vida – Instituto Brasileiro de Atenção à Fibrose Cística.
Contato: veronica@unidospelavida.org.br

O que são manchas mongólicas? 1024 184 Andre

O que são manchas mongólicas?

O nome faz menção aos mongóis, um grupo étnico que habitava a Ásia Central. No corpo, as manchas mongólicas são caracterizadas por manchas de coloração marrom azulada ou arroxeada, parecidas com hematomas, devido à acumulação irregular das células que produzem a melanina – pigmento responsável por dar cor para a nossa pele. Elas surgem em função da miscigenação, ou seja, da mistura de raças e de acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, são frequentes em toda a população da América Latina, ocorrendo em 10% dos brancos, 40% dos latinos, 80% dos negros e 90% dos orientais.

 

Onde aparecem?

Os locais mais comuns onde elas aparecem são a parte inferior da coluna, o bumbum ou ainda costas e pernas do bebê recém-nascido, podendo variar de tamanho e pigmento.

 

Precisa de tratamento?

Papais e mamães podem ficar despreocupados, pois as manchas mongólicas são benignas e transitórias, ou seja, não representam problema de saúde e costumam desaparecer por volta dos 2 anos de idade, sem a necessidade de tratamento. No entanto, é sempre importante proteger a pele do bebê com protetor solar sempre que ele estiver exposto ao sol.

 

Quando desaparecem?

As manchas mongólicas desaparecem aos poucos, ficando cada vez mais claras conforme o crescimento do bebê. Algumas áreas podem clarear mais rapidamente que as outras, mas uma vez que já estão mais claras, elas não voltarão a ficar escuras novamente. Os pais e pediatras podem tirar fotos para avaliar a cor da mancha na pele do bebê e comparar com o passar dos meses.
Apesar de na maioria das vezes as manchas mongólicas desaparecerem até os 2 anos de idade, elas podem persistir até a vida adulta e, neste caso, são denominadas Manchas Mongólicas Persistentes, e podem acometer outras áreas do corpo como rosto, braços, mãos e pés.

 

Importante!

A gente sempre fala, mas é importante reforçar que o acompanhamento com o pediatra deve acontecer periodicamente e é insubstituível. E que casos de manchas muito extensas no corpo inteiro, acompanhadas de outros sintomas, como problemas de desenvolvimento, devem ser investigados por especialistas médicos sempre!

 

Gripe ou resfriado? Entenda a diferença 1024 184 Andre

Gripe ou resfriado? Entenda a diferença

Sintomas como nariz entupido, espirros, dores de cabeça e dores no corpo podem caracterizar a gripe ou resfriado.

A gripe ou Influenza é uma infecção aguda do sistema respiratório provocada pelo vírus da influenza, com grande potencial de transmissão. Geralmente é caracterizada por febre alta, seguida de dor muscular, dor de garganta, dor de cabeça, coriza e tosse seca. A febre é o sintoma mais importante e dura em torno de três dias. Os sintomas respiratórios como a tosse e outros tornam-se mais evidentes com a progressão da doença e mantêm-se em geral de três a cinco dias após o desaparecimento da febre. Alguns casos apresentam evolução com complicações graves, como pneumonia, necessitando de internação hospitalar, principalmente nos grupos de alto risco, como pessoas com mais de 60 anos, crianças menores de cinco anos, gestantes e doentes crônicos.

O resfriado também é uma doença respiratória que é frequentemente confundida com a gripe, mas é causado por vírus diferentes. Nesses casos, os sintomas, apesar de parecidos com os da gripe, são mais brandos e duram menos tempo, entre dois e quatro dias e incluem tosse, congestão nasal, coriza, dor no corpo e dor de garganta leve. A ocorrência de febre é menos comum e, quando presente, é em temperaturas baixas.

 

H1N1

A gripe H1N1, comumente chamada de gripe suína, é provocada pelo vírus H1N1. Ele é resultado da combinação de segmentos genéticos do vírus humano da gripe, do vírus da gripe aviária e do vírus da gripe suína, que infectaram porcos simultaneamente. Ela requer cuidados especiais, pois a pessoa apresenta febre alta, acima de 38 ou 39 graus, de início repentino, dor muscular, de cabeça, de garganta e nas articulações, irritação nos olhos, tosse, coriza, cansaço e ausência de apetite. Em alguns casos, também podem ocorrer vômitos e diarreia. A gripe H1N1 se dá pelo contato direto com os animais ou com objetos contaminados e de pessoa para pessoa, por via aérea ou por meio de partículas de saliva e de secreções das vias respiratórias.

 

Como evitar gripes e resfriados?

Para evitar pegar doenças respiratórias, seja gripe ou resfriado, é bom sempre manter alguns hábitos de higiene como lavar as mãos, utilizar lenço descartável para limpar o nariz, não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas, manter os ambientes bem ventilados e evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas de gripe. É fundamental também cobrir o nariz ao tossir e espirrar. Mas não use a mão para isso. Cubra o rosto com área interna entre o braço e o antebraço, onde fica o cotovelo. Assim, você evita tocar em objetos com as mãos cheias de vírus que podem contaminar outras pessoas.

 

Vacinação contra gripe

A vacinação é uma das melhores formas de proteção contra a gripe. O Sistema Único de Saúde (SUS) concede de forma gratuita a vacina que protege contra os tipos A e B do vírus. Ela é segura e é a intervenção mais importante para evitar casos graves e mortes pela doença.
A vacina trivalente protege contra três tipos do vírus influenza. Como o organismo leva, em média, de duas a três semanas para criar os anticorpos que geram proteção contra a gripe após a vacinação, o ideal é realizar a imunização antes do início do inverno, que começa em junho. O período de maior circulação da gripe vai do final de maio até agosto.

A vacina contra gripe não está na rotina do Calendário Nacional de Saúde. Trata-se de uma vacina de campanha, ou seja, ocorre somente em um período específico. Por isso, todos os anos, o Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, promove a Campanha Nacional de Vacinação. Neste período, é ofertada gratuitamente em todo o país, a vacina para grupos prioritários, formados por públicos mais suscetíveis a desenvolver a forma grave da doença.

 

IMPORTANTE: Crianças menores de seis meses e pessoas com alergia severa a ovo são contraindicadas para se vacinarem contra a influenza.

Os grupos prioritários a serem vacinados de acordo com recomendações do Ministério da Saúde são:

• Crianças de 6 meses a menores de 5 anos;
• Gestantes;
• Puérperas (até 45 dias após o parto);
• Trabalhadores de saúde;
• Povos indígenas;
• Indivíduos com 60 anos ou mais de idade;
• População privada de liberdade;
• Funcionários do sistema prisional;
• Professores da rede pública e privada;
• Pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis;
• Pessoas portadoras de outras condições clínicas especiais (doença respiratória crônica, doença cardíaca crônica, doença renal crônica, doença hepática crônica, doença neurológica crônica, diabetes, imunossupressão, obesos, transplantados e portadores de trissomias).

O site do Ministério da Saúde tem mais informações sobre a gripe e as campanhas de vacinação. Informe-se e previna-se! 😉

Meningite: entenda a doença 1024 184 Andre

Meningite: entenda a doença

A meningite é um processo inflamatório das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. Pode ser causada por diversos agentes infecciosos ou também por processos não infecciosos como, por exemplo, medicamentos e neoplasias.
Segundo o Ministério da Saúde, entre os agentes infecciosos, as meningites bacterianas e virais são as mais importantes do ponto de vista da saúde pública e clínico, devido a sua magnitude, capacidade de causar surtos e, no caso da meningite bacteriana, a gravidade.
No Brasil, a meningite é considerada uma doença endêmica, casos da doença são esperados ao longo de todo o ano, com a ocorrência de surtos e epidemias ocasionais. A ocorrência das meningites bacterianas é mais comum no outono-inverno, e das virais na primavera-verão.
Todas as faixas etárias podem ser acometidas pela doença, porém o maior risco está entre as crianças menores de 5 anos, especialmente as menores de 1 ano de idade.

 

Causas

A meningite de origem infecciosa pode ser causada por diferentes agentes, como as bactérias, os vírus, os fungos e os parasitas.

 

Como a meningite é transmitida?

Na meningite bacteriana, geralmente, a transmissão é de pessoa a pessoa, por meio das vias respiratórias, por gotículas e secreções do nariz e da garganta. Já na meningite viral, a transmissão fecal-oral é de grande importância.

 

Sintomas

Os sintomas da meningite incluem início súbito de febre, dor de cabeça e rigidez do pescoço, mal estar, náusea, vômito, fotofobia (aumento da sensibilidade à luz), confusão mental, entre outras manifestações dependendo do tipo da doença.
Em geral, o quadro clínico é grave, por isso o atendimento médico deve ser o mais rápido possível, para identificar o tipo de meningite e o melhor tratamento o quanto antes.

 

Diagnóstico e tratamento

Se o médico suspeita de meningite, ele solicita a coleta de amostras de sangue e líquido cerebroespinhal (líquor). O laboratório então testa as amostras para detectar o agente que está causando a infecção. A identificação específica do agente é importante para o médico saber exatamente como deve tratar a infecção.
O aspecto do líquor, embora não considerado um exame, funciona como um indicativo. O líquor normal é límpido e incolor, como “água de rocha”. Nos processos infecciosos, ocorre o aumento de elementos figurados (células), causando turvação, cuja intensidade varia de acordo com a quantidade e o tipo desses elementos.

A maioria dos casos de meningite evoluem para cura, mas é preciso um acompanhamento médico e tratamento adequado, que vai depender da causa. E também dependendo do agente causador e da gravidade, em alguns casos, podem ocorrer sequelas como: surdez, crises de epilepsia, danos cerebrais, amputação de membros, dificuldades de aprendizagem, além de problemas comportamentais.

 

Como prevenir?

As vacinas estão disponíveis para prevenção das principais causas de meningite bacteriana. As vacinas disponíveis no calendário de vacinação da criança do Programa Nacional de Imunização são:
• Vacina meningocócica conjugada sorogrupo C: protege contra a Doença Meningocócica causada pelo sorogrupo C;
• Vacina pneumocócica 10-valente (conjugada): protege contra as doenças invasivas causadas pelo Streptococcus pneumoniae, incluindo meningite;
• Pentavalente: protege contra as doenças invasivas causadas pelo Haemophilus influenzae sorotipo b, como meningite, e também contra a difteria, tétano, coqueluche e hepatite B;
• BCG: protege contra as formas graves da tuberculose.

 

Saiba mais sobre os tipos de meningite no Portal do Ministério da Saúde.

 

*Fonte: Ministério da Saúde

Autismo e inclusão: Histórias que inspiram 1024 184 Andre

Autismo e inclusão: Histórias que inspiram

Empatia, atitude, afeto. Essas são palavras que transformam o mundo para todos, diferentes ou não, em algo sempre especial e melhor, não é mesmo, mamães?

 

02 de abril é o Dia Mundial de Conscientização do Autismo e reunimos aqui alguns exemplos reais dessa transformação social como inspiração.

 

Veja nos links abaixo:

 

Um cabeleireiro que deita no chão para cortar o cabelo de criança autista;

Um analista de suporte que cria menu personalizado para ajudar uma mãe angustiada a acalmar seu filho;

E a realização de um jovem autista graduado em Medicina;

 

Lindas e inspiradoras histórias, não acham?

Ou seja, é possível!