Pré-Eclâmpsia

Pressão alta na gravidez? Fique de olho na Pré-Eclâmpsia 1024 184 Andre

Pressão alta na gravidez? Fique de olho na Pré-Eclâmpsia

Pressão alta na gravidez pode evoluir para a temida pré-eclâmpsia

Fiquem atentas ao seu pré-natal, principalmente as gestantes de primeira viagem pois alguns sintomas e complicações podem acabar passando despercebidos. Um exemplo é a pressão alta na gravidez, ela surge quando a pressão arterial está acima de 140/90 mmHg, podendo surpreender até mulheres que nunca tiveram esse problema.

Riscos da pressão alta

Um dos principais riscos relacionados ao surgimento da pressão alta na gravidez é que esse estado pode evoluir para a pré-eclâmpsia. A doença se manifesta em decorrência da alta pressão arterial a partir da 20ª semana de gravidez. Porém, com o acompanhamento médico adequado, a pré-eclâmpsia desaparece depois de 12 semanas após o parto. Entretanto, sem tratamento ela favorece a eclampsia, um tipo de convulsão gestacional que pode matar mãe e bebê! Leia mais sobre o assunto em nosso artigo sobre a Pré-eclâmpsia.

Dados dos últimos anos apontam um índice em que 5% gestantes brasileiras desenvolveram doenças decorrentes da hipertensão arterial. Em material divulgado pelo Jornal Europeu de Obstetrícia e Ginecologia (2016) dessas mulheres 0,6% sofreram a eclampsia.

No ano de 2012 aproximadamente 40% das mortes relatadas foram em fator de doenças na gestação relacionadas a pressão alta. Por isso toda atenção é necessária nesse período e é nosso objetivo mantê-las informadas! Leia mais a seguir sobre a pressão alta. 😉

Quais as causas da pressão alta?

A incidência de aumento da pressão arterial é elevada devido as diversas modificações no corpo da mulher ao estar em gestação. Por exemplo,  o aumento no volume de sangue em seu corpo pode atingir até 1 litro adicional! Todo esse sangue necessita ser bombeado pelo coração. Ou seja, esse crescimento no trabalho do sistema sanguíneo contribui para o surgimento de complicações relacionadas a pressão arterial.

Destacamos como as principais causas para o aparecimento da pressão-alta na gravidez:

  • Tendências hereditárias
  • Antecedentes de pressão-alta
  • Aumento de peso
  • Stress excessivo

Sintomas da pressão-alta na gestação

  • Pressão arterial acima de 140/90 mmHg
  • Dores de cabeça frequentes
  • Visão embaçada e sensibilidade a luz
  • Dores abdominais
  • Inchaço em locais específicos (pés, pernas)
  • Espuma na urina

Como evitar? 

Para manter sua pressão normalizada e evitar maiores transtornos na gestação, aconselhamos estar frequentemente comparecendo em consultas de pré-natal. Dessa forma, seguindo as recomendações médicas, outros hábitos que podem auxiliar é sempre ficar atenta à sua dieta, evitando sal e bebendo bastante líquido. Também é importante realizar uma verificação periódica do peso para saber se o aumento de sua massa não é superior ao esperado durante a gestação.


Veja mais sobre a saúde gestacional em: Eclâmpsia x Pré-Eclâmpsia: entenda

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Pré-Eclâmpsia – entenda sobre a doença 1024 184 Andre
pré-eclâmpsia

Pré-Eclâmpsia – entenda sobre a doença

Pré-eclâmpsia é a doença que mais leva gestantes a óbito no Brasil

A Pré-Eclâmpsia é a doença que mais leva gestantes a óbito no Brasil. O grande problema por traz disso é a falta de conhecimento da população sobre a doença. Ou seja,  acaba dificultando seu diagnóstico.

Para que possamos entender melhor sobre a complicação, a equipe da #Mama entrevistou a Dr.ª Rita Sanchez, coordenadora da maternidade do Hospital Albert Einstein. Assista o vídeo e entenda o que é, quais são os sintomas, como é dado o diagnóstico, entre outras dúvidas.

Veja mais em: 8 mitos sobre a Pré-Eclâmpsia

Entenda mais sobre Pré-Eclâmpsia 1024 184 Andre

Entenda mais sobre Pré-Eclâmpsia

A Pré-Eclâmpsia é uma das chamadas DHEG – Doenças Hipertensivas Específicas da Gravidez e acontece quando uma gestante de 20 semanas ou mais está com a pressão arterial muito elevada (140/90 mmHg ou mais) e uma quantidade significativa de proteína na urina.

Com tratamento adequado, a condição desaparece em até 12 semanas após o parto. Sem tratamento, porém, ela favorece a eclâmpsia, um tipo de convulsão gestacional que pode matar mãe e bebê. Segundo o Ministério da Saúde, a hipertensão é responsável por 13,8% das mortes maternas no Brasil.

As causas da doença ainda não são definidas com exatidão. Especialistas sugerem que tudo começa na placenta – órgão que nutre o feto durante a gestação. No começo desse período, uma das diversas mudanças internas é o desenvolvimento de novos vasos sanguíneos feitos especialmente para levar sangue até a placenta. Acontece que em mulheres com pré-eclâmpsia esses vasos se subdesenvolvem, sendo mais estreitos, carregando sangue insuficiente.

Esse subdesenvolvimento pode estar relacionado com:

  • Fluxo sanguíneo insuficiente para o útero;
  • Danos aos vasos sanguíneos;
  • Um problema com o sistema imunológico;
  • Certos genes;
  • Outros distúrbios de pressão arterial elevada durante a gravidez.

Estudos identificaram alguns grupos de pessoas mais suscetíveis a desenvolver a doença:

Enquadram-se no chamado grupo de risco:

  • Histórico familiar de pré-eclâmpsia;
  • Primeira gravidez;
  • Nova paternidade, ou seja: cada gravidez com um novo parceiro aumenta o risco de pré-eclâmpsia;
  • Idade – o risco é maior após os 35 anos;
  • Gravidez múltipla;
  • Intervalo de 10 anos ou mais entre as gestações.

Se a mamãe possui um histórico com outras doenças, também pode entrar no grupo de risco.

Exemplos de outras doenças são:

  • Obesidade;
  • Hipertensão;
  • Enxaqueca;
  • Diabetes tipo 1 ou diabetes tipo 2;
  • Doença renal;
  • Tendência a desenvolver coágulos de sangue (trombofilias);
  • Doença autoimune, como a artrite reumatoide, esclerodermia e lúpus.

Sintomas

Os sintomas iniciais da pré-eclâmpsia são: ganho repentino de peso (2 a 5 quilos em uma semana) e inchaço da face ou extremidades como mãos e pés. Como esses são sinais comuns que podem acontecer durante a gravidez, se a mulher não fizer todos os exames e não tiver um acompanhamento pré-natal minucioso, a doença pode iniciar-se despercebida e evoluir apresentando outros sintomas, como:

  • Dor de cabeça;
  • Alterações da visão (visão turva, visão dupla, vendo pontos de luz);
  • Dor abdominal, especialmente no canto superior direito, ou meio abdômen;
  • Urinar com menos frequência;
  • Falta de ar;
  • Náuseas ou vômitos;
  • Confusão;
  • Convulsão.

Atenção, mamães hipertensas!

Além de ir regularmente ao médico, mamães hipertensas têm de ingerir pouco sódio, manter o peso controlado, dormir bem e fazer caminhadas. Se tudo isso se mostrar ineficiente para diminuir a pressão, o uso de medicamentos para baixar a pressão arterial especialmente para a gravidez pode ser adotado, além de outros remédios para casos mais graves como anticonvulsivantes ou corticosteroides associados a complicações hepáticas ou de plaquetas.

Nós queremos frisar que a pré-eclâmpsia chega a ser fatal sem o tratamento. Entretanto, com o acompanhamento especializado, tudo pode ocorrer bem, sem muitas complicações.

Leia outros artigos de Mãe Que Ama sobre a Pré-Eclâmpsia: 8 Mitos da Pré-Eclâmpsia | Eclâmpsia x Pré-Eclâmpsia: entenda | Pressão alta na gravidez? Fique de olho na Pré-Eclâmpsia

8 Mitos sobre Pré-Eclâmpsia 1024 184 Andre
8 mitos pré-eclampsia

8 Mitos sobre Pré-Eclâmpsia

Você já deve ter visto nossa matéria sobre Pré-Eclâmpsia. Dada a importância do tema, voltamos a ele pra falar sobre os mitos, os enganos envoltos dessa doença que, em alguns casos, pode ser fatal. Fizemos uma pequena lista com 10 mitos sobre essa condição para que não caia em desenganos.

O repouso na cama pode atrasar o início da pré-eclâmpsia.

Não há provas disso. Inclusive, em gestantes com essa condição, repouso em excesso pode causar coágulos no sangue. Quem vai dizer o quanto e como você deve repousar e se exercitar é o seu médico somente.

Somente mulheres com excesso de peso sofrem com isso.

Também não. Apesar de obesidade ser um fator de risco, qualquer mulher, independente do peso, está sujeita a adquiri-la.

A pré-eclâmpsia ocorre apenas na primeira gravidez.

Todas as gestações correm riscos.

Se você comer bem, você não vai ter pré-eclâmpsia.

Errado. Embora uma boa alimentação otimize sua saúde, ela não é uma garantia absoluta de que você vai ser ver livre da condição.

Pré-eclâmpsia ocorre apenas imediatamente antes do fim da gravidez.

A pré-eclâmpsia pode ocorrer a qualquer momento a partir do segundo trimestre da gravidez até seis semanas após o parto, o que derruba completamente esse quinto mito.

As mulheres grávidas não devem ser informadas sobre o risco de pré-eclâmpsia pra não estressá-las.

Isso é uma das coisas mais absurdas! TODAS as pessoas devem ser informadas plenamente sobre suas condições de saúde, especialmente quando se trata da saúde de uma criança também. Com todas as cartas na mesa, as pessoas são mais aptas e realmente livres para decidirem o que fazer.

A pré-eclâmpsia não afeta o bebê.

Nada disso. O crescimento do nenê pode ser afetado. E como foi dito anteriormente, a criança vir a óbito devido a outras complicações.

Parto prematuro é a cura para pré-eclâmpsia.

Bem, parto prematuro começa o processo de cicatrização porque elimina o problema principal: uma placenta defeituosa. Entretanto, não pode ser considerado uma cura. Você pode até mesmo piorar no período pós-parto, porque a placenta tem despejado proteína em seu sistema e seu corpo tem de eliminá-la. É por isso que muita proteína na urina é indício de pré-eclâmpsia. Convulsões podem ocorrer nesse período. Isso exemplifica a importância do acompanhamento pós-parto.

De longe, informação é um grande remédio para manter-se saudável. Continue por aqui se quiser saber mais informações sobre saúde gestacional e neonatal 😀

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