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Atitudes cotidianas podem afetar a saúde na gestação 1024 184 Andre

Atitudes cotidianas podem afetar a saúde na gestação

A gravidez é um momento muito importante que será sempre lembrado. Além das boas lembranças afetivas, virão as relacionadas à saúde e ao desenvolvimento do bebê. E para que sejam boas também, é preciso ter a consciência de que a rotina da gestante afetará diretamente o bebê e que gerar uma vida exige cuidados que vão além do pré-natal em dia e dos bons hábitos alimentares das mamães.

As futuras mamães têm a responsabilidade de pensar no bem estar da criança a todo momento, durante todas as semanas de gestação. É importante ficarem atentas até mesmo em algumas atitudes cotidianas, que muitas vezes nem se imagina que podem afetar a sua saúde e a do bebê.

Veja alguns exemplos:

O contato com a terra sem luvas: Há o risco de contaminação com parasitoses, até mesmo a temida toxoplasmose, caso tenha fezes de gatos na terra, por exemplo. A toxoplasmose na gravidez pode levar à má formação fetal e até mesmo ao aborto espontâneo.

Cigarro: Grávidas não devem fumar e nem mesmo ficar próximas de fumantes. Inalar a fumaça do cigarro dos outros, ou seja, o fumo passivo, também pode trazer riscos ao bebê, como baixo peso, envelhecimento da placenta e menos quantidade de líquido amniótico.

Não escovar os dentes corretamente: A higiene bucal deve ser sempre bem feita e após as principais refeições, pois as gestantes têm uma certa sensibilidade e uma queda na imunidade, todos os problemas podem ser agravados, inclusive em relação à saúde bucal.

Atividade física em excesso: É importante fazer exercícios físicos na gestação, mas o excesso pode causar problemas, como afetar o útero, interferindo no tamanho do bebê, que pode desenvolver até mesmo a patologia de crescimento restrito, na qual o bebê tem o tamanho muito menor do que deveria. Além disso, pode ocorrer diminuição do líquido amniótico por desidratação e insuficiência placentária, quando a placenta envelhece antes da hora. É importante saber que a quantidade de exercícios indicada para cada gestante vai depender do quanto de exercícios elas faziam antes. E mais: é imprescindível a orientação e acompanhamento do ginecologista obstetra e do profissional de educação física.

Banhos muito quentes: A temperatura muito alta da água pode causar uma queda maior de pressão, a sensação de mal-estar e até desmaio.

Alimentos não lavados corretamente: Os alimentos higienizados de forma errada, especialmente os consumidos crus como alface e tomate, podem contaminar a gestante com parasitose, toxoplasmose ou salmonelose. Por isso, é interessante evitar comer saladas em restaurantes que não são de confiança.

Cafezinho: O consumo do café e outras fontes de cafeína entre gestantes é polêmico, depende de cada médico. Alguns proíbem cafeína de qualquer tipo, pois em pessoas com tendência a vasoconstrição (diminuição do diâmetro dos vasos sanguíneos), a cafeína pode levar ao envelhecimento placentário e isso altera toda a gestação. Outros médicos permitem um consumo bem moderado. Então, é importante ficar atenta e conversar com o médico que vai avaliar cada caso. O mesmo vale para o consumo de chás.

Sal em excesso: Abusar do sal pode aumentar o risco de hipertensão em gestantes que já apresentavam tendência de desenvolver o problema, que é sério principalmente nesse momento. Entenda mais aqui.

Comer mal: Estar grávida não significa comer por dois e muito menos comer apenas alimentos pouco saudáveis. Uma alimentação equilibrada é essencial nesta fase e não fazer isso pode causar déficits nutricionais e favorecer o diabetes gestacional, pressão alta e outros problemas.

Exposição ao sol: Muito cuidado com o sol! O surgimento de manchinhas escuras no rosto e no colo, chamadas cientificamente de melasmas, podem ser evitadas de acordo com o cuidado que a mãe tem em relação à exposição solar. É importante passar o protetor solar fator 30 sempre que sair de casa e usar óculos escuros, chapéus de aba larga ou bonés. Outras manchas em locais como abdômen, seios e axilas também são comuns, contudo, grande parte delas poderá sumir após o nascimento da criança. De toda forma, é recomendado sempre confirmar a origem desses casos com um dermatologista de confiança.

Qual a posição segura para o bebê dormir? 1024 184 Andre

Qual a posição segura para o bebê dormir?

É natural que exista dúvida sobre qual posição o bebê deve dormir. Hoje, a orientação da Sociedade Brasileira de Pediatria, seguindo também a Organização Mundial de Saúde, é diferente de tempos atrás: com o avanço dos estudos envolvendo vários países e milhares de crianças, foi comprovado que dormir de barriga para cima é a posição mais segura, pois reduz em até 70% o risco de Síndrome da Morte Súbita do Lactente, ou morte do berço, como é popularmente conhecida. Essa é uma das maiores causas de mortes entre bebês até um ano de idade.

 

A explicação é simples


Quando o bebê dorme de barriga para cima e volta um pouco de leite na boca, e ele engasga, por exemplo, a primeira reação é tossir ou fazer algum movimento que chamará a atenção dos pais. Estes, logo farão algo para salvar o bebê. Já se ele é colocado de bruços (barriga para baixo), pela própria imaturidade do cérebro, não percebe que está engasgado e respirando um “ar viciado” (rico em gás carbônico) para de respirar e morre silenciosamente. Além disso, quando o bebê está de barriga para baixo, ele pode engasgar e não conseguir tossir ou se mexer para chamar a atenção. E se ele estiver de lado, também não é recomendado, pois pode rolar e ficar de bruços, acontecendo a mesma situação.

 

Segundo estudiosos e especialistas, as evidências científicas sobre o assunto são inquestionáveis e as academias de pediatria dos EUA e Inglaterra, por exemplo, recomendam deitar o bebê de barriga para cima como a única posição correta. Então, fica o alerta para as mamães, papais e familiares que nos acompanham: de barriguinha para cima é mais seguro! 😉

*Com informações do blog Pediatria Descomplicada e Sociedade Brasileira de Pediatria.

 

Dicas para mães de primeira viagem 1024 184 Andre

Dicas para mães de primeira viagem

A experiência de ser mãe é única. É, ao mesmo tempo, gratificante e estressante. Para amenizar essa segunda parte menos agradável, organizamos uma série de dicas e conselhos às mães de primeira viagem 😀

Amamentação

Você não irá amamentar a criança imediatamente após o nascimento, logo, não se preocupe com isso. É natural o leite levar em média 72 horas para descer. Esse é mais ou menos o tempo que o bebê precisa repousar para se adaptar à vida extrauterina. Depois disso, ele acordará com fome e poderá ser amamentado.

Durante este período de sono, o bebê se alimenta da própria gordura. Resultando na perda de cerca de 10% do peso, outro fato que você não deve se preocupar. Eles recuperam e engordam rápido!

E este é o sinal que seu neném está mamando bem, outra dúvida frequente das mulheres. É sempre bom lembrar que não existe “leite fraco” – já desmitificamos esse assunto AQUI. Sua dieta também deve permanecer a mesma da gravidez para não alterar a qualidade do leite e a saúde da criança.

 “Agora quero ser ‘mãe de segunda viagem’”

Muito legal sentir esse desejo, mas você vai ter que esperar um pouquinho: no mínimo 6 meses após o parto. Acontece que quando a mulher engravida, a amamentação é interrompida. Ou seja, pode prejudicar o 1º filho.

Retorno à vida sexual

De novo, você vai ter que esperar um pouco. Pelo menos uns 40 dias depois de dar à luz. Até lá, o útero ainda está em estado de regressão, isso é, voltando ao seu tamanho original. É comum que a mulher tenha sangramentos durante esse tempo também e a abstinência sexual é recomendada para evitar infecções. Mesmo um pouco depois da quarentena, a mulher ainda não deverá ter muito libido. Ou seja, os hormônios se estabilizam depois de 6 meses.

 Queda de cabelo

Ainda nessas mudanças hormonais, a queda acentuada de seus cabelos depois de alguns meses do nascimento da criança também é comum. Até a normatização hormonal no segundo semestre, recomenda-se o uso de xampu neutro. Entretanto, como este é um tema caro às mulheres, Mama preparou um mini artigo só para este tópico. Confira AQUI.

Qual a melhor posição para o bebê dormir?

Essa é uma das perguntas mais frequentes entre as mães de primeira viagem! De barriga pra cima sempre. Segundo alguns estudos, qualquer outra posição pode acarretar a síndrome da morte súbita. Quando o bebê for capaz de se virar sozinho na cama, aí ele poderá ficar em posições diferentes.

“Meu bebê costuma espirrar quando vou trocar a roupa dele. É normal?”

Sim, é. Nessa hora, a temperatura do corpo dele cai um pouco, fazendo-o espirrar.

“Ele já sai vacinado do hospital?”

Normalmente são aplicadas as doses da BCG, contra a tuberculose e hepatite B. Mas é sempre bom verificar e perguntar se está tudo certinho.

O momento certo para o bebê passear

Dúvida frequente das mães de primeira viagem: quando posso sair com meu filho pelas ruas. Os dois primeiros meses de vida é bom a criança ficar só em casa; eles servem para estabelecer um forte vínculo entre mãe e filho. Além disso, a pele da criança ainda é muito sensível e delicada – até mesmo o protetor solar só é recomendado após seis meses de vida.

Essas são as dúvidas mais frequentes entre as mamães de primeira viagem. Muito provavelmente você deve ter as suas particulares. Portanto, não deixe de nos escrever, seja via comentário ou inbox.

Fique ligada em Mama para mais informações sobre saúde gestacional e neonatal.

Depressão Pós-Parto 1024 184 Andre
depressão pós-parto

Depressão Pós-Parto

26,3% das brasileiras sofrem de depressão pós-parto

A pesquisadora Mariza Theme da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Ensp), é responsável por um inédito estudo no Brasil. Segundo seus dados, 26,3% das brasileiras sofrem de depressão pós-parto. O que representa pouco mais de ¼ das mulheres.

O Estudo

23.896 mamães foram entrevistadas entre 6 e 18 meses após parirem suas crianças. Os resultados foram publicados na edição de abril da revista Journal of Affective Disorders. A importância desse estudo é dada por ser o primeiro relativo ao assunto. Da mesma forma, assim como a própria depressão comum, a pessoa pode sofrer em silêncio, ter tendências suicidas e até pensar em matar a criança.

Todas as pessoas submetidas a esta última pesquisa foram colocadas segundo a Escala Edimburgo de Depressão Pós-Parto. A escala tem 10 perguntas com 4 respostas possíveis. Cada resposta equivale uma pontuação de 0 a 3. Ao final há a soma para chegar ao resultado. Para este estudo, as mulheres que pontuaram 13 ou mais pontos demonstram ter algum indício de depressão. O questionário está ao final da matéria.

Grupo de risco

Como a maioria das doenças, a depressão pós-parto também possui seu grupo de risco que podem contribuir para um quadro negativo:

  • Mulheres mestiças de baixa condição socioeconômica
  • Hábitos não saudáveis
  • Antecedência de problemas mentais
  • Vários partos
  • Gravidez não planejada 

Lembrando que essas são somente as mulheres que têm maiores chances de desenvolver a doença, não significa que vão necessariamente desenvolvê-la. Ou seja,  tampouco mulheres fora do grupo de risco estão imunes. Pode acontecer com qualquer uma.

A pesquisadora responsável afirma que não há investigação específica para a doença nas rotinas do SUS. A situação poderia melhorar muito com novas políticas públicas, repensando a maneira de diagnosticar e tratar.

Muitos casos de depressão já começam na gravidez e o manual pré-natal do Ministério da Saúde diz que o profissional de saúde deve atentar-se a questões físicas e emocionais. Porém, não há uma estruturação disso de fato. Isso pode acarretar atrasos no desenvolvimento psicomotor e neurocognitivo da criança.

Em nota, o Ministério afirma:

Nossos manuais e protocolos contêm orientações sobre o acompanhamento pré-natal e puerperal. Eles determinam quais sinais e sintomas devem chamar a atenção da equipe para quadros de sofrimento mental ou emocional, incluindo a depressão.

Pacientes com quadros graves ou com resposta insatisfatória ao tratamento são encaminhadas para serviços especializados. O Brasil conseguiu reduzir em 6,4% o número de atendimentos em depressão pós-parto no SUS nos últimos dois anos, passando de 421 atendimentos em 2014 para 394 no ano seguinte.

Vamos ficar de olho e esperar que mais estudos e pesquisas como essa sejam feitos visando à ampliação do conhecimento e fim exclusivo de melhorar a saúde de nossas gestantes.
Dúvidas e sugestões? Deixe um comentário aqui na #Mama

Questionário sobre Depressão Pós-Parto

Você tem sido capaz de rir e achar graça das coisas?

  1. Como sempre fez.
    1. Não tanto quanto antes.
    2. Sem dúvida, menos que antes.
    3. De jeito nenhum.

Você sente prazer quando pensa no que pode acontecer em seu dia-a-dia?

  1. Como sempre sentiu.
    1. Talvez menos do que antes.
    2. Com certeza menos.
    3. De jeito nenhum.

Você tem se culpado sem necessidade quando as coisas saem erradas?

  1. Não, nenhuma vez.
    1. Não muitas vezes.
    2. Sim, algumas vezes.
    3. Sim, na maioria das vezes.

Você tem se sentido ansiosa ou preocupada sem uma boa razão?

  1. Não, de maneira alguma.
    1. Pouquíssimas vezes.
    2. Sim, algumas vezes.
    3. Sim, muitas vezes.

Você tem se sentido assustada ou em pânico sem um bom motivo?

  1. Não, nenhuma vez.
    1. Não muitas vezes.
    2. Sim, algumas vezes.
    3. Sim, muitas vezes.

Você tem se sentido incapaz de lidar com as tarefas e acontecimentos do seu dia-a-dia?

  1. Não. Eu consigo lidar com eles tão bem quanto antes.
    1. Não. Na maioria das vezes consigo lidar com eles.
    2. Sim. Algumas vezes não consigo lidar bem como antes.
    3. Sim. Na maioria das vezes não consigo lidar bem com eles.

Você tem se sentido tão infeliz que tem tido dificuldade de dormir?

  1. Não, nenhuma vez.
    1. Não muitas vezes.
    2. Sim, algumas vezes.
    3. Sim, na maioria das vezes.

Você tem se sentido triste ou arrasada?

  1. Não, de jeito nenhum.
    1. Não muitas vezes.
    2. Sim, muitas vezes.
    3. Sim, na maioria das vezes.

Você tem se sentido tão infeliz que tem chorado?

  1. Não, nenhuma vez.
    1. De vez em quando.
    2. Sim, muitas vezes.
    3. Sim, quase todo o tempo.

A ideia de fazer mal a você mesma passou pela sua cabeça?

0. Nenhuma vez.
1. Pouquíssimas vezes, ultimamente.
2. Algumas vezes nos últimos dias.
3. Sim, muitas vezes, ultimamente.

Diabetes Gestacional – entenda melhor essa condição 1024 184 Andre

Diabetes Gestacional – entenda melhor essa condição

A hiperglicemia é o aumento dos níveis de glicose (açúcar) no sangue. Quando acontece pela primeira vez durante a gestação é chamada de Diabetes Gestacional. Entre 4% e 7% das gestantes a desenvolvem. Como você sabe, são várias as mudanças físicas e hormonais que ocorrem durante esse período. Uma delas é o aumento do hormônio lactogênio placentário que pode, eventualmente, bloquear a ação da insulina materna.

Normalmente, isso não é um problema, porque o corpo compensa a irregularidade fabricando mais insulina. Porém, algumas mulheres não conseguem fazer essa correção e desenvolvem as elevações glicêmicas da diabetes.

Quando a diabetes Gestacional é identificada?

A Diabetes Gestacional aparece durante a segunda metade da gestação e raramente causa sintomas. Para detectá-la é preciso fazer exames durante toda a gravidez. Coisas de rotina como glicemia de jejum, curva glicêmica e hemoglobina glicada são exemplos de testes que você pode fazer. Embora qualquer mulher possa desenvolvê-la, algumas são mais propensas que outras.

Veja os fatores de risco:

  • Idade superior a 25 anos
  • Histórico familiar de diabetes
  • Diabetes gestacional anterior
  • Bebês de gestações anteriores que nasceram com mais de 4 kg
  • Gestação anterior com bebê natimorto inexplicável
  • Tolerância à glicose diminuída ou glicemia de jejum alterada 
  • Aumento do líquido amniótico
  • Excesso de peso antes da gravidez
  • Ganho excessivo de peso na gravidez
  • Raças negra, hispânica, indígena ou asiática.

Diagnóstico Positivo

Em caso de diagnóstico positivo, seu médico verificará sua pressão arterial sempre e você terá de fazer alguns testes para acompanhar sua saúde e a de seu bebê.  Portanto, após o parto, seu nível de açúcar no sangue será verificado várias vezes no dia e nas semanas após o nascimento.

Desse mesmo modo, durante a gravidez, você vai ter que verificar o nível de açúcar no sangue 5 vezes ao dia para ter certeza que está tudo ok. A dieta, como já conhecido pelos diabéticos, vai ter que mudar.

Ela terá que ser o mais saudável possível, com muitas frutas, legumes e grãos integrais; os carboidratos grandemente refinados – doces, por exemplo – devem ser limitados. Uma dica é procurar um nutricionista e/ou um endocrinologista para criar um plano de refeições em longo prazo baseado em seu peso, nível de açúcar, hábito de atividades físicas e orçamento entre outros itens.

Falando em atividade física, ela tem papel fundamental antes, durante e após a gestação, pois ela reduz o açúcar no sangue. Caso tudo isso não seja suficiente, então será necessário tomar injeções de insulina para controlar a glicose. Se você fizer todo esse acompanhamento certinho, muito provavelmente seu bebê não terá complicações nenhuma. Entretanto, de 20 a 40% das mulheres desenvolvem a Diabetes tipo 2 no futuro.

Como evitar a Diabetes?

Infelizmente, não há métodos ou garantias 100% certeiras na Diabetes Gestacional. O que pode ser feito são bons hábitos de prevenção. Entre eles está preterir alimentos gordurosos e calóricos.

Fique com os ricos em fibras, faça meia hora de exercícios moderados de 3 a 4 vezes por semana e perca os quilos em excesso antes da gravidez. Botando em mente que isso vai lhe trazer resultados benéficos pra você e para o(s) seu(s) filho(s) no futuro, será mais fácil seguir essas dicas, não é mesmo? 😉

Entenda a importância do Ácido Fólico 1024 184 Andre
ácido fólico

Entenda a importância do Ácido Fólico

O ácido fólico é uma das substâncias mais importantes no mundo da gestação.

Você pode encontrar ácido fólico em diversos alimentos como:

  • Leguminosas
  • Verduras escuras 
  • Frutas cítricas
  • Aspargo
  • Grãos e cereais também são, atualmente, fortificados com o folato.

Porém, pesquisas apontaram que nosso corpo absorve melhor a substância quando ingerimos sua versão sintética. Ou seja, aquela fabricada por nós mesmo em laboratório. Fora que a maioria das mulheres não come a quantidade necessária de alimentos para suprir sua necessidade vitamínica.

Isso significa que precisamos recorrer aos suplementos vitamínicos. Esse suplemento é vendido em forma de comprimidos que variam nas versões 1 mg, 2 mg e 5 mg. São pequenos, não engordam, não têm efeitos colaterais e são vendidos bem em conta nas farmácias ou mesmo distribuídos em alguns postos de saúde.

Logo que a gravidez é diagnosticada, o médico já indica tomar um comprimido de 1 mg ao dia. Normalmente, essa quantia é mais do que o suficiente pra toda mulher. As exceções são para mulheres obesas, com histórico de darem à luz bebês com algum defeito no tubo neural ou que tomam certos tipos de medicamento, como anticonvulsivantes para epilepsia.

“Oras, mas por que o ácido fólico é tão importante?”

Se fosse por um só motivo, ele nem seria tão importante assim.  O folato tem o poder de evitar doenças no tubo neural da criança. Coisas como anencefalia, tão em voga atualmente, e espinha bífida podem ser evitadas entre 50 e 70% dos casos.

A ingestão desde o começo é importante pelo fato de que as complicações no tubo neural acontecem ainda no primeiro trimestre de gestação.  Além disso, o lábio leporino e algumas doenças cardíacas também podem ser prevenidos com a vitamina B9. Dessa mesma forma, é bom pra mamãe também! A B9 é necessária na produção de glóbulos vermelhos e prevenção de anemia no corpo. Tudo que uma gestante NÃO precisa é ficar anêmica, né?

Além de acelerar o crescimento celular da criança, ela ajuda na adequada produção da placenta. Outros estudos dão indícios que esta “santa” vitamina poderia reduzir o risco de pré-eclâmpsia, séria doença gestacional que já abordamos aqui.

Recomendamos também que toda mulher que estiver em idade fértil faça uso dessa substância, já que o tubo neural que nós falamos se fecha ainda no primeiro mês de gravidez.

Você tomou ou pretende tomar o folato na gravidez? Conta pra gente nos comentários e fique ligada em nosso site. Temos muito mais matérias e dicas pra você!