Cuidado Infantil

Coronavírus: O que pais e responsáveis precisam saber 1024 403 Andre

Coronavírus: O que pais e responsáveis precisam saber

Coronavírus é uma família de vírus que causa infecções respiratórias, provocando a nova doença chamada de COVID-19. Como nunca tivemos contato com o vírus antes, não temos imunidade.

A doença foi identificada pela primeira vez em dezembro de 2019, em Wuhan, na China.  Em 30 de janeiro de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que o surto da COVID-19 constitui uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional – o mais alto nível de alerta da Organização, conforme previsto no Regulamento Sanitário Internacional. E em 11 de março de 2020, ela foi caracterizada pela OMS como uma pandemia.

Até o momento, não há vacina nem medicamento antiviral específico para prevenir ou tratar a COVID-19. As pessoas infectadas devem receber cuidados de saúde para aliviar os sintomas. Pessoas com doenças graves devem ser hospitalizadas. A maioria dos pacientes se recupera graças aos cuidados de suporte.

Atualmente, estão sendo investigadas possíveis vacinas e alguns tratamentos medicamentosos específicos, com testes através de ensaios clínicos.

 

Como o vírus se propaga?

Atualmente, a transmissão acontece de uma pessoa doente para outra ou por contato próximo por meio de:

  • Aperto de mão (principal forma de contágio);
  • Gotículas de saliva;
  • Espirro;
  • Tosse;
  • Catarro;
  • Objetos ou superfícies contaminadas, como celulares, mesas, maçanetas, brinquedos, teclados de computador etc.

A OMS está avaliando pesquisas em andamento sobre a maneira como o vírus causador da COVID-19 é disseminado e continuará a compartilhar descobertas atualizadas.

 

Qual o período de incubação do vírus?

O período de incubação é o tempo entre ser infectado pelo vírus e o início dos sintomas da doença. As estimativas atuais variam de 1 a 14 dias, mais frequentemente ao redor de cinco dias. Essas estimativas estão sendo atualizados à medida que mais dados se tornam disponíveis.

 

Posso pegar COVID-19 do meu animal de estimação?

Não. Não há evidências de que animais que fazem companhia ou animais de estimação, como gatos e cães, tenham sido infectados ou possam espalhar o vírus que causa a COVID-19.

 

Quais são os sintomas?

Febre, tosse seca e dificuldade para respirar são os sintomas mais comuns da doença. Um estudo da Academia Americana de Otorrinolaringologia aponta a falta de olfato e de paladar também como sintomas iniciais da Covid-19, que podem se manifestar mesmo em pacientes que não apresentam outros sintomas.

Já espirros e congestão nasal, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), não são sintomas comuns em casos da Covid-19, são provavelmente sinais de um resfriado. 

A recomendação dos órgãos oficiais de saúde é ficar em casa e somente procurar um hospital de referência se estiver com falta de ar. Se os sintomas forem de gripe comum, a orientação é ficar em isolamento domiciliar por 14 dias mantendo todos os cuidados.

É possível estar infectado pelo vírus e não desenvolver sintomas e isso vale para as crianças também!

 

E mesmo nesses casos, o vírus pode ser transmitido para outras pessoas. Por isso, é preciso evitar a exposição fora do isolamento de casa. Fique de olho no que deve ser evitado:

 

  • Não chame coleguinhas ou visitas para casa;
  • Não faça visitas, principalmente, a recém-nascidos e pessoas dentro do quadro de maior risco de contaminação;
  • Não saia para parquinhos, playground, ou para qualquer outra atividade externa;
  • Mantenha distância dos idosos que estiverem em casa.

 

Lave sempre as mãos corretamente e ensine as crianças também:

 

  1. Molhe as mãos e depois coloque sabão;
  2. Esfregue bem as duas mãos;
  3. Esfregue as costas das mãos, entre os dedos e debaixo das unhas e polegares;
  4. Lave bem os punhos;
  5. Enxágue com água corrente para tirar o sabão, vírus e bactérias da pele;
  6. Se possível, feche a torneira com um papel ou uma toalha para não se contaminar de novo;
  7. Seque bem as mãos com lenço, empurrando a água para a ponta dos dedos;
  8. Descarte o lenço corretamente.

 

E muito cuidado com a higienização dos produtos que trouxer da rua, como compras de mercado, sacolas etc, inclusive, com você mesmo. Quando precisar sair, adote as medidas preventivas para se proteger do vírus enquanto estiver na rua e ao voltar, antes de ter contato com outras pessoas, retire sapatos, roupas, higienize tudo e, de preferência, tome um banho. Prevenção nunca é demais! 

 

Crianças em casa!

 

A recomendação é ficar em casa, então, se puder e quando puder, aproveite a oportunidade para:

 

  • Incentivá-las a ajudar com as tarefas domésticas de acordo com a idade; 
  • Uma rodada de jogos e brincadeiras; 
  • Valorizar as conversas em família; 
  • Estudar as últimas lições passadas na escola; 
  • Ler livrinhos e criar histórias e brincadeiras divertidas e simples; 
  • Separar brinquedos e roupas que não são mais usados para doação; 
  • Cozinhar receitas divertidas acompanhadas dos pais.

 

Cuidado com Fake News!

 

Diversas são as informações circulando nas redes sociais, então, muito cuidado! É importante buscarmos sempre fontes confiáveis e ficarmos alertas aos comunicados oficiais e aos cuidados recomendados.

 

Converse com as crianças sobre o Coronavírus!

 

Segundo a Organização Mundial da Saúde, elas não estão no grupo mais suscetível ao vírus. Mesmo assim, é necessária a conscientização para proteger os pequenos e evitar espalhar o medo, causando mais ansiedade entre eles. Você pode explicar de forma lúdica, abuse da criatividade.

 

Dica: Pensando nisso, a psicóloga e professora colombiana Manuela Molina criou um tipo de cartilha digital para crianças de 2 a 7 anos, que passa as informações de forma simples e lúdica, com ilustrações coloridas, servindo tanto para os filhos como para os pais. Molina recomenda a impressão das páginas, já que há alguns espaços para as crianças completarem desenhos. O material é bem legal e está disponível aqui. 😉

 

Para saber mais sobre como proteger você e sua família, acesse o site do Ministério da Saúde. Em caso de dúvidas, ligue para o Disque Saúde 136. Atualize-se também pela folha informativa da OPAS/OMS aqui

 

*Com informações da Organização Mundial da Saúde e Ministério da Saúde. 

Sim à lavagem nasal! 1024 184 Andre

Sim à lavagem nasal!

O procedimento pode até impressionar, mas a lavagem nasal com soro fisiológico 0,9% é simples, rápida e muito eficaz. Segundo a pediatra Dra. Kelly Oliveira, do blog Pediatria Descomplicada, a lavagem é vida, é segura e forte aliada para eliminar a secreção que fica parada e que pode causar doenças.

“A lavagem com soro não ‘causa’ otite, muito menos pneumonia, nem é capaz de perfurar o ouvido! O processo infeccioso instalado, sim. Secreção parada é porta de entrada para doenças. Então, use o combo lavagem nasal com soro + inalação com soro sempre”, recomenda a pediatra.

“O soro fisiológico, em diversas formas de apresentação e aplicação, é utilizado para o tratamento clínico das rinossinusites (incluindo as rinites), pois seus benefícios incluem a limpeza do muco nasal, diminuição da inflamação local, das secreções purulentas, restos de células e crostas, além de melhorar o funcionamento do sistema mucociliar como um todo. É o tratamento mais conservador e mais simples de todos”, explica a otorrinolaringologista Ligia Tedde, no blog da Dra. Kelly.

Para a lavagem nasal, é importante usar sempre o soro fisiológico 0,9%, não se deve lavar com água, pois arde. O ideal é que ele esteja em temperatura ambiente ou morno.

Passo a passo da lavagem nasal:

• Aspire uma seringa com soro fisiológico (NaCl 0,9%). Para os recém-nascidos 1ml, para bebês 3 a 5ml, para adultos 10ml (em média);
• O ideal é o soro não estar gelado. Temperatura ambiente ou levemente aquecido;
• Não tem uma quantidade fixa e se tiver muita secreção, pode lavar quantas vezes forem necessárias;
• Aplique o jato de uma vez com a seringa em uma narina. Com o bebê sentado e inclinado para frente. A criança pode ficar em pé, um pouco inclinada para frente. Em crianças maiores e com maior compreensão, pode-se ensinar a prender a respiração ou falar “Ah!” durante alguns segundos. Isso diminui o desconforto do líquido ir para a garganta. Depois é só cuspir e assoar o nariz;
• Aplique a mesma quantidade na outra narina;
• Faça quantas vezes precisar, até a secreção ficar clara;
• Não precisa sair a secreção pela outra narina. Pode acontecer da secreção ser engolida e tudo bem.

Pode fazer sem medo, mamãe e papai! 😉

Conversem com o pediatra e peçam orientações! Vale muito a pena!

 

*Com informações de Pediatria Descomplicada

Síndrome de Down não é doença. Entenda 1024 403 Andre

Síndrome de Down não é doença. Entenda

A Síndrome de Down é uma alteração genética presente na espécie humana desde sua origem. Em cada célula do indivíduo existe um total de 46 cromossomos (estruturas biológicas que contêm informações genéticas), divididos em 23 pares. A Síndrome de Down é uma alteração produzida pela presença de um cromossomo a mais, ligado ao par 21, por isso também é conhecida como trissomia 21.

Entre as características físicas associadas, estão: 

  • Olhos amendoados, semelhantes aos dos orientais, rosto arredondado e orelhas pequenas; 
  • Maior propensão ao desenvolvimento de algumas doenças;
  • Hipotonia muscular (diminuição do tônus muscular que faz com que o bebê seja menos rígido e contribui para dificuldades motoras, de mastigação e deglutição);
  • Tendência à obesidade e a doenças endócrinas, como diabetes e problemas como hipotireoidismo;
  • Em geral, as crianças com Síndrome de Down são menores em tamanho e seu desenvolvimento físico, mental e intelectual pode ser mais lento do que o de outras crianças da sua idade.

Embora apresentem deficiências intelectuais e de aprendizado, pessoas com síndrome de Down têm personalidade única, são sensíveis e também estabelecem boa comunicação, de acordo com os estímulos que recebem desde a infância.  Ou seja, assim como qualquer pessoa, quem nasce com síndrome de Down vem ao mundo cheio de potencialidades e o seu desenvolvimento está muito relacionado aos estímulos e aos incentivos que recebem, sobretudo nos primeiros anos de vida.

Importante

É importante esclarecer que o comportamento dos pais não causa a síndrome de Down. Não há nada que eles poderiam ter feito de diferente para evitá-la, não é culpa de ninguém. Além disso, a Síndrome de Down não é uma doença, e sim, uma condição inerente à pessoa, portanto, não se deve falar em tratamento ou cura, porém, está associada a algumas questões de saúde que devem ser observadas desde o nascimento da criança, como a vulnerabilidade a maior incidência de cardiopatias e problemas respiratórios, cuja intensidade varia imensamente de pessoa para pessoa. 

Por isso, é essencial que bebês e crianças com síndrome de Down sejam acompanhados desde cedo com exames diversos para diagnosticar o quanto antes quaisquer anormalidades cardiovasculares, gastrointestinais, endócrinas, auditivas e visuais. Muitas vezes, o tratamento precoce pode até impedir que esses problemas cheguem a afetar a saúde do indivíduo.

Além disso, precisam ser estimuladas desde o nascimento para que sejam capazes de vencer as limitações que essa alteração genética lhes impõe. Como têm necessidades específicas de saúde e aprendizagem, exigem assistência profissional multidisciplinar e atenção permanente dos pais. O objetivo deve ser sempre habilitá-las para o convívio e a participação social.

Ao longo da vida, é importante manter um acompanhamento médico para avaliação geral e para monitorar o surgimento de fatores como obesidade ou qualquer outra condição que exija atenção, como apneia do sono.

Diagnóstico

O diagnóstico da Síndrome de Down não é feito pelo Teste do Pezinho, isso é mito. Esse exame é aquele que colhe algumas gotinhas de sangue do calcanhar do bebê nos seus primeiros dias de vida para identificar doenças genéticas, congênitas e hereditárias, geralmente assintomáticas no período neonatal, e que podem causar a Deficiência Intelectual se não forem tratadas precocemente, e causar sequelas e prejuízo à qualidade de vida da criança. (Saiba mais sobre o Teste do Pezinho aqui).

O ultrassom morfológico fetal para avaliar a translucência nucal (realizado entre 11 e 14 semanas de gestação) pode sugerir a presença da síndrome de down, que só é confirmada pelos exames de amniocentese e amostragem das vilosidades coriônicas.

Depois do nascimento, o diagnóstico é clínico e é comprovado pelo exame do cariótipo (estudo dos cromossomos), que também ajuda a determinar o risco de recorrência da alteração em outros filhos do casal. Esse risco aumenta quando a mãe tem mais de 40 anos.

Para saber mais:

A dica é acessar o Movimento Down, portal que produz conteúdos diversificados para ajudar famílias, profissionais e o público em geral a combater preconceitos e a buscar condições efetivas de inclusão. É uma iniciativa do MAIS – Movimento de Ação e Inovação Social, em parceria com o Observatório de Favelas do Rio de Janeiro, e filiada à Down Syndrome International e à Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down. A organização conta com a participação de colaboradores entre profissionais de diversas áreas, ativistas, familiares e pessoas com síndrome de Down. 

Como ensinar à criança que ninguém pode tocar seu corpo? 1024 403 Andre

Como ensinar à criança que ninguém pode tocar seu corpo?

Fizemos essa pergunta à mestre em Psicologia Carolina Freitas, especialista do Sexo sem DúvidaEla aposta na educação sexual como forma mais eficaz de ensinar e prevenir abusos e diz ser absolutamente possível e saudável conversar com a criança sobre sexualidade. Veja as orientações e dicas da especialista:

A forma mais eficaz de ensinar às crianças que ninguém pode tocar seu corpo é por meio da Educação Sexual. Educar a criança é prevenção! É sempre importante lembrar que educação sexual não é ensinar a criança a fazer sexo, como o senso comum prega, e sim, sobre sexualidade. É absolutamente possível e saudável conversar com criança sobre sexualidade.

Falar sobre sexualidade é falar sobre corpo humano, dando nomes a todas as partes do corpo. É falar sobre higiene, nudez e privacidade. É falar sobre sentir-se bem, felicidade, respeito ao outro e a si mesmo. E principalmente sobre consentimento.

A educação sexual já começa com os bebês. A forma que cuidamos e damos afeto é uma forma de educar para a sexualidade. Quando temos respeito, damos aconchego e cultivamos a privacidade com este bebê, nossas atitudes já se tornam preventivas e educativas. Muito do que fazemos, nossas atitudes, podem falar mais do que palavras.

A forma como tocamos, como temos contato com a pele deste bebê, com o corpo todo deste bebê, a forma como damos segurança, como o levamos no colo, tudo isso é educar para a sexualidade. 

A educação para a sexualidade acontece também na primeira infância, quando precisamos falar sobre emoções, sentimentos, corpo, limites de toques e autoestima (sentir-se bem) para cada criança ainda nos primeiros anos.

 

Ferramentas que as crianças precisam ter para prevenção de abuso:

 

– Ter conhecimento de seu corpo;

– Saber os nomes das partes íntimas – É comum a dúvida se pode se dar nomes “bonitinhos” às partes íntimas das crianças. Não tem problema se não for dito de forma pejorativa e quando a criança estiver maiorzinha trazer os nomes científicos para ela ter conhecimento deles também;

– Limite de interação com o outro, por exemplo quais seriam os toques de afeto e cuidado. Por isso falamos em respeitar quando a criança não quer beijar ou abraçar alguém, pois é o limite dela, o sentimento dela. Isso não é coisa de criança mal educada e sim de criança educada, inclusive sexualmente;

– Consentimento. Lembrando que dar consentimento não é apenas dizer não, é dizer SIM para aquele afeto, carinho, contato;

– Autoestima – Criança que se sente bem consigo mesma, que tem conhecimento de si, de seus sentimentos e limites fica bem menos vulnerável às violências.

 

Dicas:

 

 

  • Deve acontecer de forma espontânea, no dia a dia;
  • Usar linguagem simples, responder com clareza e simplicidade;
  • A linguagem deve ser adequada à idade da criança;
  • Saber porque e de onde vem a pergunta;
  • Responder com honestidade e restringir-se à pergunta feita, sem se estender;
  • Progredir com base no que a criança já conhece;
  • Fornecer explicações em linguagem simples e familiar, de acordo com cada idade;
  • Sempre que possível responder no momento em que a criança solicita;
  • Repetir, se ela não entender, sempre que necessário;
  • Levar em conta as necessidades da criança.

 

 

Dúvidas recorrentes:

 

 

  • Nudez e Banho – pais e mães podem sim tomar banho e ficarem nus junto a seus filhos e filhas, desde que esta nudez seja algo natural para esta família. Quando surge o constrangimento por qualquer uma das partes é a hora de parar;
  • Beijo na boca – pais e mães não devem beijar na boca de seus filhos. Se o fazem, deve ficar claro para as crianças que este é um comportamento desta família e não deve ser feito com amiguinhos(as), já que beijo na boca é comportamento de pessoas adultas;
  • Namoro – não deve existir nem ser incentivado namoro entre as crianças. Namoro também é comportamento de adolescentes e adultos e não deve fazer parte do universo infantil nem de brincadeira.

 

 

Água: qual a quantidade ideal para bebês e crianças? 1024 184 Andre

Água: qual a quantidade ideal para bebês e crianças?

A água é o líquido fundamental para a vida, compõe mais de 60% do corpo humano, sendo assim indispensável à saúde. O funcionamento do organismo depende dela: distribui os nutrientes pelos diferentes órgãos do corpo, ajuda a regular a temperatura corporal e eliminar as toxinas e a estimular o trânsito intestinal. Em quantidades adequadas, a água equilibra o organismo. Com as crianças, não seria diferente. Elas estão em fase de crescimento e devem ser incentivadas a consumir água, pois também precisam do líquido para realizar todas as funções orgânicas.
A água deve ser oferecida várias vezes ao dia e pode-se levar em consideração a quantidade de que está presente na sopa e no suco de fruta, por exemplo. No entanto, é preciso que o bebê e a criança também se acostumem a tomar somente água, que não tem cor, nem sabor.


Quantidade recomendada

A quantidade ideal para manter boas condições de saúde infantil varia de acordo com fatores como a estação do ano, idade, atividade física e alimentação da criança. A recomendação diária para ingestão adequada total, considerando o consumo de água como tal e da contida nos alimentos, bebidas e preparações culinárias é a seguinte:

Importante:

Os bebês alimentados exclusivamente com leite materno até os seis meses não precisam beber água, chás ou sucos enquanto não começarem a alimentação complementar porque o leite materno é constituído por 88% de água e possui tudo o que o bebê precisa para saciar a sede e o apetite. Desta forma, sempre que a mãe amamenta, o bebê está bebendo água através do leite.
A necessidade média diária de água para bebês saudáveis até aos 6 meses de idade é de cerca de 700 ml, mas essa quantidade é completamente obtida através do leite materno se a amamentação for exclusiva. Porém, se o bebê se alimenta apenas com leite artificial (em pó), é necessário dar cerca de 100 a 200 ml de água por dia aproximadamente.


É importante ressaltar também que essas recomendações estão direcionadas para o bebê saudável que não apresenta desidratação por diarreia ou outro problema de saúde. Assim, se o bebê estiver com vômito ou tendo diarreia é necessário oferecer ainda mais água. Neste caso, o ideal é observar a quantidade de líquidos perdida através do vômito e da diarreia e procurar orientação médica.  
No verão, a quantidade de água tem que ser ainda um pouco maior do que a que está acima recomendada, para compensar a perda de água através do suor e evitar a desidratação. Para isso, mesmo sem a criança pedir, deve-se oferecer água, chá ou suco natural à criança ao longo do dia, várias vezes ao dia.

 

Sinais de desidratação

Alguns sintomas de desidratação fáceis de identificar são: sede, pele, boca e língua seca, olhos fundos, fadiga ou sonolência e menor volume significativo de urina. A coloração da urina também pode ser observada e indicar desidratação, quando fica mais escura. A quantidade de água consumida durante o dia está diretamente relacionada com a concentração urinária, quanto menor o consumo, mais escura a urina. Se a ingestão é adequada, esta ficará bem diluída, de cor amarela clara.  


* Com informações do Documento técnico “Água, hidratação e saúde”, da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição.

Como falar de sexo com a criança? 1024 359 Andre

Como falar de sexo com a criança?

Para muitos pais, o assunto ainda é um tabu e pode ser constrangedor. Mas o fato é que a educação sexual é muito importante e precisa ser um tema abordado pela família. É preciso deixar esse sentimento de lado para não criar uma barreira, pois a criança entrará em contato com esses assuntos inevitavelmente e, se os pais não falarem sobre, provavelmente a educação virá de outros meios, o que pode deixá-la vulnerável a uma série de perigos.

É saudável e necessário falar de sexo e não existe um certo ou errado. O importante é não ignorar a sexualidade e manter sempre uma via de diálogo aberta. Um bom começo é pensar que sexualidade não significa o ato sexual, mas um conceito amplo que engloba gênero e comportamento. De acordo com Carolina Freitas, mestre em psicologia e especialista em sexualidade do Sexo sem Dúvida, “falar sobre sexualidade não é especificamente sobre o ato sexual. A educação para a sexualidade na infância engloba o conhecimento ao corpo humano, o respeito a si e ao outro, higiene, nudez, privacidade e consentimento”, explica.

Ou seja, as crianças têm sexualidade e é saudável e seguro explicar a elas o que isso significa, permitindo que explorem as curiosidades e dúvidas, respeitando sua individualidade. E muitas vezes, quem traz a pergunta é a própria criança, a partir do seu desenvolvimento psicossexual, curiosidades e interesses. 

E quando devemos falar?

Segundo a especialista, não existe idade ideal para começar a falar de sexo com os filhos. O próprio cuidado com o bebê já é uma forma de educar para a sexualidade.  Para Carolina Freitas, o respeito e a privacidade que damos ao corpo do bebê, o diálogo, a tarefa de cuidar já são formas de falar sobre sexualidade. “Atitudes e exemplos falam mais do que palavras”, afirma. 

Desde o nascimento até os dois anos de idade, a criança começa a explorar seu mundo por meio de seu corpo e suas sensações.  A psicóloga explica que é por meio do gosto, do cheiro, do toque, do olhar e do ouvir que a criança vai experimentar o prazer. “Essa relação com seu corpo e com os sentidos formará suas atitudes sexuais mais tarde”, afirma Carolina.

De onde vem os bebês? Geralmente, essa é a primeira pergunta que as crianças fazem por volta dos três anos de idade. Querem saber como saíram ou como entraram. Para Carolina Freitas, é uma questão que pode dar início a uma conversa sobre sexualidade. “É sempre importante lembrar aos pais, mães e educadores que quando a criança faz essa pergunta ela não está falando de sexo, do ato sexual em si, que ainda é um grande bicho papão para os cuidadores, mas sim sobre suas descobertas e seu desenvolvimento”.  

Elas têm curiosidade de saber como o bebê cabe na barriga, como a mãe consegue se alimentar com o bebê ocupando o espaço da barriga e como ele se alimenta também. “É um bom momento para ler um livro infantil, com ilustrações do corpo humano e explicar. Isto é educação para a sexualidade”, completa.

Educação sexual evita abusos

Falar sobre as partes íntimas é fundamental para a criança conhecer seu próprio corpo e respeitar, além de ser uma forma de prevenir violências sexuais. A especialista explica que os pais podem usar os apelidos, “pipi”, “pepeca” ou outros, desde que não seja pejorativo nem repreensivo. “É importante falar pênis e vagina para a criança saber o nome científico e o nome dado em casa. Elas devem saber o que são e os nomes das partes íntimas, quem pode auxiliá-las na higiene e nos cuidados íntimos. Assim aprenderá sobre privacidade, consentimento e respeito”.

Não se pode prevenir os abusos quando nem sequer são nomeados. É necessário dar nome às partes do corpo, às formas de viver a sexualidade e às formas de violência desses direitos. Existem diversos materiais infantis que auxiliam os pais, mães e educadores neste processo.

A educação sexual na escola também é fundamental, já que é o segundo espaço de socialização e convivência dos pequenos, sendo a família o primeiro. 

Não há como deixar de falar sobre sexualidade nas escolas, o desenvolvimento psicossexual da criança emerge isso de forma transversal, seja na escola pública ou na privada. O colégio também deve ser um espaço de promoção de saúde, de educação integral. “Quando a criança não traz suas questões pode-se usar recursos como vídeos educativos, filmes e livros sobre o tema. Falar de sexualidade não é estimular nem erotizar, muito pelo contrário, a criança bem informada estará protegida. Quando se tornar adulto vivenciará de forma mais responsável e prazerosa sua sexualidade”, afirma.

 

Oriente sobre a masturbação 

Como parte de seu desenvolvimento, a masturbação aparece como curiosidade natural da criança de seu corpo e suas sensações. Segundo a psicóloga, é um jogo exploratório de sensações. “Não tem a mesma conotação da masturbação na adolescência e no adulto. Assim, é um bom momento para ensinar às crianças sobre a intimidade, privacidade, respeito ao corpo. Não é preciso problematizar a situação, apenas orientar. A repressão é indesejada, já que faz parte do desenvolvimento psicossexual da criança”.

O pai, mãe, professora ou responsável ao encontrar a criança se masturbando – acariciando os órgãos genitais – pode dizer que, apesar de acreditar que aquela “cosquinha” esteja sendo muito gostosa para ela, aquele lugar que pode ser a sala de casa, a rua, a sala de aula ou qualquer outro, não é o local indicado. É importante explicar que essa “brincadeira” se faz num local mais privativo. E, em seguida, chamá-la para outra atividade.

 

5 dicas para lidar com as curiosidades dos pequenos:

Confira as principais dicas da especialista para lidar com as curiosidades dos pequenos. Lembrando que as perguntas devem ser respondidas de acordo com a idade e partir do que foi questionado.

1-Por que e de onde vem a pergunta;

2-Responder com honestidade;

3-Restringir-se à pergunta feita sem se estender;

4-Progredir com base no que a criança já conhece;

5-Fornecer explicações em linguagem simples e familiar; sempre que possível responder no momento em que a criança solicita e repetir, sempre que necessário.

 

Lembre-se:

Sempre leve em conta as necessidades da criança e responda com clareza e simplicidade. Tenha sempre em mente que a sexualidade infantil é diferente da sexualidade do adulto.

 

Sobre a especialista:

Carolina Freitas é mestre em psicologia e especialista em sexualidade do portal Sexo sem Dúvida. E-mail: contato@portalssd.com.br

*Com informações da Assessoria de Comunicação do Sexo sem Dúvida.

Como cuidar do umbigo do recém-nascido? 1024 184 Andre

Como cuidar do umbigo do recém-nascido?

O cordão umbilical é responsável por unir o bebê à mãe e, por meio dele, o pequeno recebe sangue, oxigênio e nutrientes necessários para se desenvolver. Tradicionalmente, os obstetras fazem o corte dessa estrutura assim que a criança nasce e um pequena porção do cordão umbilical permanece após o parto, o chamado “coto umbilical”.

Quando os bebês saem da maternidade, o coto umbilical geralmente não caiu ainda, assim a responsabilidade com os cuidados é dos pais. Ele costuma cair até 10 dias do nascimento e os cuidados são simples e muito importantes para evitar uma possível infecção.

 

O que fazer?

• Lave o umbigo do bebê normalmente no banho com água e sabão. Após o banho, seque bem com uma toalha;
• Pegue uma gaze ou algodão embebido em álcool 70% e limpe em volta, ao redor do umbigo, em movimentos circulares em toda sua extensão. Limpe bem para remover todos os resíduos que podem ter se acumulado lá. Pode ocorrer algum sangramento mínimo e saída de algumas casquinhas do coto, mas não se preocupe em machucar seu bebê, pois não há terminações nervosas no coto umbilical;
• Depois dessa limpeza, aplique o cotonete embebido em álcool 70% em volta do coto, fazendo novamente movimentos circulares;
• Importante deixar o coto umbilical para fora da fralda para evitar proliferação de bactérias.
• Alguns pais tentam cobrir a área umbilical com moedas, bandagens ou lenços para o umbigo ficar para dentro, mas, segundo os pediatras, nada disso é recomendado. Esse procedimento não funciona e pode irritar a área ainda mais.

Atenção!

Se você notar um cheiro desagradável saindo do coto ou secreção amarelada ou mesmo um aumento da vermelhidão ao redor da área, procure o pediatra para avaliação. Pode ser uma infecção.

*Com informações do Pediatria descomplicada.

Suplementação de nutrientes: o que você precisa saber? 1024 184 Andre
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Suplementação de nutrientes: o que você precisa saber?

As ofertas de polivitamínicos e minerais nas prateleiras são muitas, mas nem sempre é preciso apelar às doses extras de nutrientes para reforçar a saúde do seu filho. A suplementação é importante quando se tem indicação precisa, do contrário, pode impedir um olhar mais amplo para a alimentação como um todo, além de ser prejudicial e tóxica.

Mãe Que Ama conversou com a Nutróloga Pediatra Dra. Fernanda Morando, que esclarece os principais pontos que os pais precisam saber sobre esse assunto.


MQA: Há muitos complementos, suplementos vitamínicos à venda. A real necessidade de suplementação acompanha essa grande quantidade ofertada ou é pequena entre as crianças em seus primeiros anos de vida?

DRA. FERNANDA MORANDO: No mercado, existem diversos tipos de polivitamínicos e minerais e o apelo pelo consumo destes é muito alto. Existe uma falsa impressão de que quanto maior o número de vitaminas e minerais dentro do frasquinho, melhor é este produto. Para a prescrição de polivitamínicos na rotina deve-se levar em consideração a condição de saúde, peso, alimentação e uso de medicamentos pela criança.
A suplementação vitamínica é recomendada apenas em situações específicas, onde não existe possibilidade de atingir as recomendações via alimentação ou quando se tem carências nas quais além da dose de suplementação também podem ser necessárias doses de tratamento.


MQA: A vitaminas D e o ferro são os indicados normalmente pelos pediatras. Qual é a orientação correta e segura preconizada? Você destacaria outras vitaminas, nutrientes necessários suplementar nos primeiros anos de vida?

DRA. FERNANDA MORANDO: A recomendação da Sociedade Brasileira de Pediatria é que seja suplementado vitamina D e ferro nos dois primeiros anos de vida. Levando em consideração se o bebê nasceu a termo ou prematuro, o pediatra deve estabelecer as dosagens e o momento de início da suplementação. Prematuros ou crianças com doenças específicas podem necessitar de suplementação adicional conforme o histórico individual. Observar os hábitos alimentares da criança e família é a melhor maneira para pensarmos em possíveis carências específicas.


MQA: A suplementação inadequada é um problema e pode trazer riscos à saúde da criança?

DRA. FERNANDA MORANDO: A suplementação diária de vitaminas e minerais deve ser bem indicada, assim como os limites máximos propostos. Este limite máximo evita superdosagens e efeitos tóxicos que alguns destes nutrientes possam apresentar.


MQA: Passados os períodos indicados pelo pediatra, como os pais podem saber se a criança em algum momento necessita de suplementação? Além dos exames de sangue (que muitas vezes não são frequentes em crianças), existem sintomas aos quais deve-se atentar e desconfiar?

DRA. FERNANDA MORANDO: Uma alimentação equilibrada pode fornecer a uma pessoa saudável todos os nutrientes necessários e nas quantidades adequadas. Por isso é tão importante ter hábitos saudáveis. Os sinais clínicos da deficiência de micronutrientes costumam aparecer já numa fase mais avançada, definimos como fome oculta essa carência silenciosa. Sendo assim, a melhor forma de prevenção é se atentar à variedade e equilíbrio da alimentação infantil.


MQA: Que mensagem você deixa para os pais sobre nutrição e a suplementação de vitaminas na infância?  

DRA. FERNANDA MORANDO: A suplementação de vitaminas na infância é de importância fundamental quando se tem indicação precisa. A falsa ideia que vitaminas não fazem nenhum mal à saúde estimulam o consumo indiscriminado de produtos desnecessários, garantem um conforto ilusório aos pais de que a criança está protegida nutricionalmente e impedem um olhar mais amplo para a alimentação como um todo.
A prescrição deve ser sempre orientada por um profissional capacitado (médico ou nutricionista) e baseada no histórico alimentar e hábitos de vida da criança e seus familiares. Mais que suplementar nutrientes via medicamentos, é importante que os pais tenham consciência que uma alimentação saudável e equilibrada é o melhor caminho para garantir ao seu filho todos os nutrientes necessários e que faz parte de suas responsabilidades ser exemplo, incentivando bons hábitos alimentares desde o início da vida.


Sobre a entrevistada:

Pediatra com residência médica pelo Hospital Municipal Infantil Menino Jesus. Membro da Sociedade Brasileira de Pediatria. Nutróloga Pediatra com residência médica pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Especialista em Dificuldade Alimentar Infantil. Médica voluntária do ambulatório de Dificuldades Alimentares da disciplina de Nutrologia Pediátrica da UNIFESP. Vários cursos na área de alimentação infantil, englobando consultoria e manejo da amamentação, introdução alimentar, BLW e dificuldade alimentar na infância. Autora do instagram e página de facebook: manualdapediatria. Mãe da Marina.

O que é o ensino montessoriano? 1024 184 Andre

O que é o ensino montessoriano?

Você sabe o que é o ensino Montessoriano?

O método Montessori foi criado pela pedagoga italiana Maria Montessori. Defensora da autonomia infantil, ela desenvolveu seu método em torno da liberdade assistida, em que a criança é estimulada a educar-se por conta própria, com mínima interferência do professor.

Muitas pessoas que alcançam grande notoriedade passaram pelo ensino montessoriano. Seguindo os passos do pai e do tio, o príncipe George já ocupa o posto de celebridade montessoriana. Além de William, Harry e George, Beyoncé e George Clooney.

O ensino Montessoriano segue alguns princípios fundamentais:

– Autoeducação: desde o nascimento, um indivíduo aprende, por conta própria, a engatinhar, andar e falar. O método Montessori defende que crianças, quando inseridas em um ambiente estimulante, possuem curiosidade e iniciativa suficientes para aprender por conta própria.

– Educação cósmica: o conceito determina organização no ensino. Cosmos, diferentemente de caos, simboliza a função de cada coisa no Universo que leva à ordem natural. Em sala de aula, significa desenvolver consciência do próprio papel na vida em sociedade.

– Educação como ciência: utiliza-se o método científico de observar e levantar hipóteses para criar um ensino personalizado e minimamente invasivo.

– Ambiente preparado: seja a sala de aula, seja o quarto da criança, o ambiente é planejado com mobiliário adequado às necessidades físicas e intelectuais da criança. Portanto, o tamanho dos objetos e mobílias são pensados de acordo com quem utiliza.

– Adulto preparado: são os profissionais que guiam o desenvolvimento da criança. Dessa forma, eles detêm de profundo conhecimento científico sobre as fases de uma criança e as ferramentas de ensino certas para conduzir os alunos da melhor maneira possível.

– Professor acompanhador: em vez de ocupar um papel hierárquico, o professor montessoriano é uma figura de assistência.

– Criança equilibrada: quando inserida em ambiente adequado e acompanhada pelo profissional correto, a criança se desenvolve de maneira natural. Como resultado, traz à tona características que estão em seu cerne, como a ordem e o silêncio.

Aprendizado de acordo com o tempo de casa indivíduo

As responsabilidades da criança nesse modelo de ensino são desenvolvidas a partir da autonomia. Dessa maneira, não há estímulo à competitividade. Não há a pressão dos prazos, de “decorar” conceitos e tampouco a cobrança de entregas. O ensino é dado a um passo de cada vez, passos esses dados por iniciativa da criança conforme forem necessários a ela.

O ensino montessoriano valoriza a construção do aprendizado de acordo com o tempo de cada indivíduo. Consequentemente, nessas escolas, crianças com diferentes idades partilham de uma mesma sala de aula: 1 a 3 anos, 3 a 6, 6 a 9, etc.

Com esse método, a organização, a valorização do silêncio e o respeito mútuo surgem naturalmente. Portanto, as crianças, intuitivamente, compreendem que cada objeto possui lugar certo para ser guardado e que a atenção ao tom de voz é fundamental à ordem e à convivência saudável.

Elas também podem decidir quando trabalhar em equipe ou sozinhas. Tudo parte de necessidades particulares.

O método Montessori possui materiais pedagógicos próprios, também. Como o material dourado, utilizado, inclusive, em escolas não montessorianas no ensino de matemática.

Método Montessori fora da sala de aula

Fora da escola também se aplica o método. Existem arquitetos e decoradores especialistas em quartos montessorianos, por exemplo.

Esses quartos são planejados para estimular a criança a desenvolver autonomia dentro do próprio espaço, desde bebê e com o passar dos anos.  Dessa forma,  as camas são preferencialmente colocadas ao chão ou sobre um estrado, para que a criança circule pelo quarto logo que acorde.

As roupas e os brinquedos são dispostos à altura da criança, para que ela possa manipular o que bem entender. No caso de quadros, espelhos e outros objetos pedurados na parede, estes podem acompanhar o crescimento da criança, sendo levantados pouco a pouco.

Apesar de ser um método aplicável a qualquer indivíduo, a escolha do sistema de ensino deve seguir os valores prezados pela família da criança. Ideal para muitas pessoas, o método criado por Maria Montessori pode não ser o que tantas outras procuram para seus filhos.

Segundo a Organização Montessori do Brasil (OMB), há 49 escolas credenciadas em todo o território nacional. Se você achou o método interessante, você pode conferir quais são essas escolas aqui.

Até a próxima 😉

Veja mais sobre o assunto na sessão: Recém-nascido.

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