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Cuidado com a pele das crianças deve ser constante. Saiba mais 1024 359 Andre

Cuidado com a pele das crianças deve ser constante. Saiba mais

Verão e férias escolares são a combinação perfeita para atividades e brincadeiras ao ar livre, seja na praia, no parque, na piscina ou até mesmo no campo. As  crianças devem aproveitar o tempo livre e a diversão, mas é preciso cuidar sempre da pele, protegendo contra os raios ultravioleta, e que nessa época do ano são mais fortes e constantes.

Evitar o sol das 10h às 16h e reforçar a fotoproteção dos pequenos são atitudes importantes para evitar queimaduras, que, de imediato, trazem vermelhidão, ardência e dor, mas ao longo do tempo, também aumentam as chances de câncer e de envelhecimento da pele.

De acordo com Rafaella Caruso Matos, dermatologista do Hospital Santa Catarina, em São Paulo-SP, o recomendado é utilizar protetor solar com fator no mínimo 30 nas crianças a partir dos seis meses de vida, além de roupas, chapéus e sombras, que funcionam como barreiras físicas ao sol.

“A queimadura solar na infância está relacionada a uma maior chance de desenvolvimento de melanoma na idade adulta. Para evitar queimaduras solares é imprescindível o uso do protetor, que deve ser reaplicado a cada duas horas ou após sudorese intensa e mergulhos”, afirma. 

No caso dos bebês, a exposição solar direta deve ser evitada. E para saber se o sol está muito forte, a dermatologista dá uma dica: “avalie a sua própria sombra. Se a sombra formada pelo seu corpo no chão for menor que sua altura, não se exponha”.

Segundo a médica, nos meses mais quentes do ano, entre dezembro e fevereiro, aumentam levemente (cerca de 10%) os atendimentos a crianças com casos relacionados à pele. “Há muitos episódios de alergias (dermatites de contato), uma piora dos quadros de dermatite atópica, ressecamento e alguns tipos de micoses”, conta.

Se, mesmo assim, ainda houver abusos e acontecer uma insolação, a especialista recomenda hidratação via oral (consumo de líquidos) e da pele, com cremes e loções, além do uso de roupas leves. “Em casos mais graves, com queimaduras extensas, os pais devem procurar um dermatologista, pois podem ser necessárias medicações específicas”.

Líquidos são sempre bem-vindos no verão, por isso não espere a criança pedir água. Sucos, chás e água de coco são boas opções para ter à mão durante os passeios. “Hidratação e alimentação saudável são essenciais para manter um equilíbrio na saúde como um todo”, conclui.

 

*Com informações da Assessoria de Comunicação do Hospital Santa Catarina. 

Água: qual a quantidade ideal para bebês e crianças? 1024 184 Andre

Água: qual a quantidade ideal para bebês e crianças?

A água é o líquido fundamental para a vida, compõe mais de 60% do corpo humano, sendo assim indispensável à saúde. O funcionamento do organismo depende dela: distribui os nutrientes pelos diferentes órgãos do corpo, ajuda a regular a temperatura corporal e eliminar as toxinas e a estimular o trânsito intestinal. Em quantidades adequadas, a água equilibra o organismo. Com as crianças, não seria diferente. Elas estão em fase de crescimento e devem ser incentivadas a consumir água, pois também precisam do líquido para realizar todas as funções orgânicas.
A água deve ser oferecida várias vezes ao dia e pode-se levar em consideração a quantidade de que está presente na sopa e no suco de fruta, por exemplo. No entanto, é preciso que o bebê e a criança também se acostumem a tomar somente água, que não tem cor, nem sabor.


Quantidade recomendada

A quantidade ideal para manter boas condições de saúde infantil varia de acordo com fatores como a estação do ano, idade, atividade física e alimentação da criança. A recomendação diária para ingestão adequada total, considerando o consumo de água como tal e da contida nos alimentos, bebidas e preparações culinárias é a seguinte:

Importante:

Os bebês alimentados exclusivamente com leite materno até os seis meses não precisam beber água, chás ou sucos enquanto não começarem a alimentação complementar porque o leite materno é constituído por 88% de água e possui tudo o que o bebê precisa para saciar a sede e o apetite. Desta forma, sempre que a mãe amamenta, o bebê está bebendo água através do leite.
A necessidade média diária de água para bebês saudáveis até aos 6 meses de idade é de cerca de 700 ml, mas essa quantidade é completamente obtida através do leite materno se a amamentação for exclusiva. Porém, se o bebê se alimenta apenas com leite artificial (em pó), é necessário dar cerca de 100 a 200 ml de água por dia aproximadamente.


É importante ressaltar também que essas recomendações estão direcionadas para o bebê saudável que não apresenta desidratação por diarreia ou outro problema de saúde. Assim, se o bebê estiver com vômito ou tendo diarreia é necessário oferecer ainda mais água. Neste caso, o ideal é observar a quantidade de líquidos perdida através do vômito e da diarreia e procurar orientação médica.  
No verão, a quantidade de água tem que ser ainda um pouco maior do que a que está acima recomendada, para compensar a perda de água através do suor e evitar a desidratação. Para isso, mesmo sem a criança pedir, deve-se oferecer água, chá ou suco natural à criança ao longo do dia, várias vezes ao dia.

 

Sinais de desidratação

Alguns sintomas de desidratação fáceis de identificar são: sede, pele, boca e língua seca, olhos fundos, fadiga ou sonolência e menor volume significativo de urina. A coloração da urina também pode ser observada e indicar desidratação, quando fica mais escura. A quantidade de água consumida durante o dia está diretamente relacionada com a concentração urinária, quanto menor o consumo, mais escura a urina. Se a ingestão é adequada, esta ficará bem diluída, de cor amarela clara.  


* Com informações do Documento técnico “Água, hidratação e saúde”, da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição.

Pressão baixa na gravidez: entenda 1024 359 Andre

Pressão baixa na gravidez: entenda

A pressão baixa (ou hipotensão) na gravidez é muito comum devido às alterações hormonais que provocam o relaxamento dos vasos sanguíneos. Eles crescem para receber mais sangue e levá-lo até a placenta, fazendo com que o fluxo perca força e a pressão diminua.

Apesar de não ser grave como a pressão alta (ou hipertensão) durante a gravidez, que pode levar à pré-eclâmpsia ou aborto espontâneo, as quedas de pressão podem causar grande desconforto e provocar sintomas como: sensação de fraqueza, visão embaçada, tonturas, dores de cabeça e, em casos mais graves, desmaios e quedas, colocando gestante e bebê em risco. 

A pressão baixa na gravidez deixa de ser frequente quando o volume de sangue aumenta e o organismo da grávida começa a se adaptar com uma maior quantidade de sangue. Nessa fase, a pressão tende a voltar ao normal.

 

O que fazer em caso de sensação de desmaio?

Sentar, respirar fundo e inclinar o corpo para a frente, levando a cabeça em direção aos joelhos por alguns minutos;

Deitar numa posição confortável e elevar as pernas, se possível, para ajudar a normalizar o fluxo sanguíneo;

Ingerir algo com sal, como bolacha de água e sal, por exemplo.

 

Como evitar a pressão baixa?

Para tentar manter a pressão mais regulada, deve-se evitar mudanças bruscas de posição, bebidas como álcool, refrigerantes e café, assim como comer em intervalos regulares, ingerir bastante água ao longo do dia e evitar ambientes muito quentes, por exemplo. Praticar exercícios físicos leves regularmente também são benéficos para a circulação sanguínea e a pressão arterial.

 

Importante:

Caso os sintomas de pressão baixa persistam por mais de 15 minutos ou surjam com muita frequência é recomendado ir ao hospital ou entrar em contato com o obstetra para uma avaliação clínica, pois apesar de não ser comum, a pressão baixa pode ser sinal de alguma doença que necessita ser investigada e tratada antes que coloque a gravidez em risco.

 

*Com informações do Tua Saúde

Teste do Pezinho Ampliado agora é lei na Paraíba 1024 359 Andre

Teste do Pezinho Ampliado agora é lei na Paraíba

O Teste do Pezinho Ampliado agora é lei na Paraíba. A Lei 11.566 é de autoria do deputado estadual Jeová Campos, e foi sancionada pelo governador João Azevedo no dia 10 de dezembro de 2019, assegurando o direito ao teste do pezinho ampliado para diagnóstico precoce de 10 doenças a todas as crianças nascidas nas unidades de saúde da rede pública estadual. Serão triadas: fenilcetonúria e outras aminoacidopatias; hipotireoidismo congênito; hiperplasia adrenal; galactosemia; deficiência de biotinidase; toxoplasmose congênita; deficiência de G6PD; fibrose cística; anemia falciforme e outras hemoglobinopatias; e leucinose.

Além disso, a lei determina que o exame seja sempre aplicado na alta hospitalar e que os resultados sejam encaminhados aos pais ou responsáveis no prazo máximo de 15 dias a partir da coleta.

Essa é uma grande conquista para os paraibanos e será um exemplo, como o Distrito Federal, para os outros estados do Brasil, reforçando também a importância da campanha de ampliação nacional que apoiamos, organizada pelo Instituto Vidas Raras: www.pezinhonofuturo.com.br.

O Distrito Federal tem um projeto pioneiro, sendo referência no país como a única, até então, Unidade da Federação a oferecer o teste do pezinho de forma ampliada na rede pública de saúde. Enquanto no resto do país o procedimento detecta seis tipos de doença, o que é preconizado pelo Ministério da Saúde, na capital federal, por lei publicada em 2008, o exame passou a triar 30 tipos de enfermidades. E passará agora por uma nova ampliação do procedimento: por nova lei sancionada em setembro de 2019, a quantidade de doenças triadas pelo Teste do Pezinho Ampliado no Distrito Federal sobe para 44. Foram incluídas as doenças lisossomais e a imunodeficiência combinada grave.

A médica geneticista responsável pelo projeto de ampliação no Distrito Federal, Maria Terezinha de Oliveira Cardoso, comemorou a notícia da Paraíba: “Parabenizo o Estado da Paraíba, representado pela figura do governador João Azevedo, que juntamente com o atual Secretário de Saúde Geraldo Medeiros e com a iniciativa do deputado Jeová Campos, tornaram possível a ampliação da triagem neonatal no Estado da Paraíba. Sem dúvida é uma grande conquista para os paraibanos, tendo em vista que a triagem neonatal é uma importante medida preventiva de saúde pública, que permite a detecção precoce de doenças que, quando tratadas desde o início, garantem redução de morbidade e mortalidade da população. A Paraíba está à frente de outros estados no Nordeste ao instituir a triagem neonatal ampliada e, com certeza, será um exemplo para os outros estados”, declarou Maria Terezinha. Ela é coordenadora do Centro de Referência de Doenças Raras da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, Chefe do Núcleo de Genética do Hospital de Apoio.

Para a vice-presidente do Instituto Vidas Raras, Regina Próspero, a ampliação na Paraíba sinaliza o entendimento das autoridades políticas sobre a importância e urgência dessa causa. “Como mãe de paciente afetado por uma doença rara não diagnosticada a tempo, como vice-presidente de uma instituição que busca o benefício do diagnóstico precoce mais completo para todas as pessoas e como organização da campanha Pezinho no Futuro, parabenizo e agradeço ao governador, ao deputado e ao secretário de saúde por entenderem que os nossos bebês precisam de todo apoio já logo ao nascer”, declara Regina.

Para ver a notícia, clica aqui!

 

 

DENÚNCIA! Em Macapá, testes do pezinho e da orelhinha estão suspensos na rede pública de saúde 1024 359 Andre

DENÚNCIA! Em Macapá, testes do pezinho e da orelhinha estão suspensos na rede pública de saúde

DENÚNCIA! Em Macapá, os testes do pezinho e o da orelhinha não estão sendo feitos na rede pública desde o fim de novembro. Os pais dos recém-nascidos que procuram os exames são obrigados a esperar ou custear os procedimentos na rede privada. De acordo com a reportagem do G1.com, o motivo é a falta de recursos para pagar o laboratório que analisa as amostras. A situação é inaceitável!😡☹️ Veja a notícia: http://bit.ly/DenúnciaMacapá.
➡️Sem o diagnóstico precoce, as crianças podem vir a óbito ou carregar sequelas para o resto de suas vidas!
➡️O teste do pezinho básico é GRATUITO e um DIREITO de todos. Tão importante quanto fazer o exame é ter o resultado o quanto antes, e para isso, os pais precisam ter em mãos sempre o protocolo de coleta e buscar a unidade de saúde onde o teste foi realizado.
Compartilhe a informação, ajude-nos a pressionar as autoridades por uma solução urgente! E se você também está com algum problema na realização dos exames de triagem neonatal, conta pra gente aqui nos comentários. #CadeoTestedoPezinho #testedopezinho #denuncie

Como falar de sexo com a criança? 1024 359 Andre

Como falar de sexo com a criança?

Para muitos pais, o assunto ainda é um tabu e pode ser constrangedor. Mas o fato é que a educação sexual é muito importante e precisa ser um tema abordado pela família. É preciso deixar esse sentimento de lado para não criar uma barreira, pois a criança entrará em contato com esses assuntos inevitavelmente e, se os pais não falarem sobre, provavelmente a educação virá de outros meios, o que pode deixá-la vulnerável a uma série de perigos.

É saudável e necessário falar de sexo e não existe um certo ou errado. O importante é não ignorar a sexualidade e manter sempre uma via de diálogo aberta. Um bom começo é pensar que sexualidade não significa o ato sexual, mas um conceito amplo que engloba gênero e comportamento. De acordo com Carolina Freitas, mestre em psicologia e especialista em sexualidade do Sexo sem Dúvida, “falar sobre sexualidade não é especificamente sobre o ato sexual. A educação para a sexualidade na infância engloba o conhecimento ao corpo humano, o respeito a si e ao outro, higiene, nudez, privacidade e consentimento”, explica.

Ou seja, as crianças têm sexualidade e é saudável e seguro explicar a elas o que isso significa, permitindo que explorem as curiosidades e dúvidas, respeitando sua individualidade. E muitas vezes, quem traz a pergunta é a própria criança, a partir do seu desenvolvimento psicossexual, curiosidades e interesses. 

E quando devemos falar?

Segundo a especialista, não existe idade ideal para começar a falar de sexo com os filhos. O próprio cuidado com o bebê já é uma forma de educar para a sexualidade.  Para Carolina Freitas, o respeito e a privacidade que damos ao corpo do bebê, o diálogo, a tarefa de cuidar já são formas de falar sobre sexualidade. “Atitudes e exemplos falam mais do que palavras”, afirma. 

Desde o nascimento até os dois anos de idade, a criança começa a explorar seu mundo por meio de seu corpo e suas sensações.  A psicóloga explica que é por meio do gosto, do cheiro, do toque, do olhar e do ouvir que a criança vai experimentar o prazer. “Essa relação com seu corpo e com os sentidos formará suas atitudes sexuais mais tarde”, afirma Carolina.

De onde vem os bebês? Geralmente, essa é a primeira pergunta que as crianças fazem por volta dos três anos de idade. Querem saber como saíram ou como entraram. Para Carolina Freitas, é uma questão que pode dar início a uma conversa sobre sexualidade. “É sempre importante lembrar aos pais, mães e educadores que quando a criança faz essa pergunta ela não está falando de sexo, do ato sexual em si, que ainda é um grande bicho papão para os cuidadores, mas sim sobre suas descobertas e seu desenvolvimento”.  

Elas têm curiosidade de saber como o bebê cabe na barriga, como a mãe consegue se alimentar com o bebê ocupando o espaço da barriga e como ele se alimenta também. “É um bom momento para ler um livro infantil, com ilustrações do corpo humano e explicar. Isto é educação para a sexualidade”, completa.

Educação sexual evita abusos

Falar sobre as partes íntimas é fundamental para a criança conhecer seu próprio corpo e respeitar, além de ser uma forma de prevenir violências sexuais. A especialista explica que os pais podem usar os apelidos, “pipi”, “pepeca” ou outros, desde que não seja pejorativo nem repreensivo. “É importante falar pênis e vagina para a criança saber o nome científico e o nome dado em casa. Elas devem saber o que são e os nomes das partes íntimas, quem pode auxiliá-las na higiene e nos cuidados íntimos. Assim aprenderá sobre privacidade, consentimento e respeito”.

Não se pode prevenir os abusos quando nem sequer são nomeados. É necessário dar nome às partes do corpo, às formas de viver a sexualidade e às formas de violência desses direitos. Existem diversos materiais infantis que auxiliam os pais, mães e educadores neste processo.

A educação sexual na escola também é fundamental, já que é o segundo espaço de socialização e convivência dos pequenos, sendo a família o primeiro. 

Não há como deixar de falar sobre sexualidade nas escolas, o desenvolvimento psicossexual da criança emerge isso de forma transversal, seja na escola pública ou na privada. O colégio também deve ser um espaço de promoção de saúde, de educação integral. “Quando a criança não traz suas questões pode-se usar recursos como vídeos educativos, filmes e livros sobre o tema. Falar de sexualidade não é estimular nem erotizar, muito pelo contrário, a criança bem informada estará protegida. Quando se tornar adulto vivenciará de forma mais responsável e prazerosa sua sexualidade”, afirma.

 

Oriente sobre a masturbação 

Como parte de seu desenvolvimento, a masturbação aparece como curiosidade natural da criança de seu corpo e suas sensações. Segundo a psicóloga, é um jogo exploratório de sensações. “Não tem a mesma conotação da masturbação na adolescência e no adulto. Assim, é um bom momento para ensinar às crianças sobre a intimidade, privacidade, respeito ao corpo. Não é preciso problematizar a situação, apenas orientar. A repressão é indesejada, já que faz parte do desenvolvimento psicossexual da criança”.

O pai, mãe, professora ou responsável ao encontrar a criança se masturbando – acariciando os órgãos genitais – pode dizer que, apesar de acreditar que aquela “cosquinha” esteja sendo muito gostosa para ela, aquele lugar que pode ser a sala de casa, a rua, a sala de aula ou qualquer outro, não é o local indicado. É importante explicar que essa “brincadeira” se faz num local mais privativo. E, em seguida, chamá-la para outra atividade.

 

5 dicas para lidar com as curiosidades dos pequenos:

Confira as principais dicas da especialista para lidar com as curiosidades dos pequenos. Lembrando que as perguntas devem ser respondidas de acordo com a idade e partir do que foi questionado.

1-Por que e de onde vem a pergunta;

2-Responder com honestidade;

3-Restringir-se à pergunta feita sem se estender;

4-Progredir com base no que a criança já conhece;

5-Fornecer explicações em linguagem simples e familiar; sempre que possível responder no momento em que a criança solicita e repetir, sempre que necessário.

 

Lembre-se:

Sempre leve em conta as necessidades da criança e responda com clareza e simplicidade. Tenha sempre em mente que a sexualidade infantil é diferente da sexualidade do adulto.

 

Sobre a especialista:

Carolina Freitas é mestre em psicologia e especialista em sexualidade do portal Sexo sem Dúvida. E-mail: contato@portalssd.com.br

*Com informações da Assessoria de Comunicação do Sexo sem Dúvida.

Pezinho no Futuro: o exemplo do Distrito Federal 1024 359 Andre

Pezinho no Futuro: o exemplo do Distrito Federal

Atualização em 11/11/2019.

 

Instituto Vidas Raras, com o apoio total de Mãe Que Ama, está promovendo uma forte campanha que prevê recolher 1 milhão de assinaturas pela internet para ampliar o teste do pezinho no Brasil, aumentando a identificação de doenças raras na rede pública de saúde ainda na triagem neonatal. Isso porque o exame hoje oferecido gratuitamente à população pelo SUS é capaz de detectar apenas seis doenças, enquanto o ampliado, disponível na rede particular e que chega a custar R$450,00 consegue diagnosticar até 53.

Um dos exemplos que embasam e comprovam os argumentos da campanha é o caso do Distrito Federal, que tem um projeto pioneiro, sendo referência no país como a única Unidade da Federação a oferecer o teste do pezinho de forma ampliada na rede pública de saúde. Enquanto no resto do país o procedimento detecta seis tipos de doença, o que é preconizado pelo Ministério da Saúde, na capital federal, por lei publicada em 2008, o exame passou a triar 30 tipos de enfermidades.

 

Nova ampliação no DF*

 

Exemplo para todo o Brasil, o Distrito Federal passará por uma nova ampliação do procedimento. Com a recente Lei n° 6.382/2019, sancionada pelo governador Ibaneis Rocha e publicada no Diário oficial do Distrito Federal (DODF), em setembro de 2019, a quantidade de doenças triadas pelo Teste do Pezinho Ampliado sobe para 44. Foram incluídas as doenças lisossomais e a imunodeficiência combinada grave.

De acordo com a especialista Dra. Maria Terezinha, entre as enfermidades lisossomais, foram acrescidas as doenças de Gaucher, de Niemann-Pick e as mucopolissacaridoses dos tipos 1, 2, 4, 6 e 7. O tratamento delas era feito apenas quando os pacientes já apresentavam as sequelas iniciais, que vão desde problemas ósseos a cerebrais.

“O tratamento costuma ser caro e com pouca resposta. Mas quando se faz um diagnóstico antes do quadro clínico, fica muito mais efetivo, com um custo-benefício muito maior”, afirmou Teresinha. “Se for preciso, é possível até fazer um transplante de medula e curar uma criança com mucopolissacaridoses dos tipos 1 e 2, e imunodeficiência”, ressaltou.

Com a primeira ampliação garantida por lei em 2008, o DF apontou queda nos índices de mortalidade infantil. Os custos com saúde também foram minimizados, uma vez que, com o diagnóstico precoce, a doença rara tem um tratamento mais eficiente e garante melhor qualidade de vida do paciente e dos seus familiares.

Segundo a médica geneticista responsável pelo projeto, Maria Terezinha de Oliveira Cardoso, a queda está diretamente relacionada à oferta do exame ampliado. “É preciso empenho e investimento do Estado. Há retorno e estamos trabalhando para salvar a vida de diversas crianças”, afirma Terezinha, coordenadora do Centro de Referência de Doenças Raras da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, Chefe do Núcleo de Genética do Hospital de Apoio.

*Com informações da Agência Brasília. Veja também a notícia no Jornal de Brasília.

Expectativa

 

Para a especialista no assunto, que ajudou a implantar e tornar disponível o Teste do Pezinho Ampliado no serviço público do DF, a maior expectativa é que a Triagem Neonatal Ampliada seja estendida a todos os estados brasileiros para que todas as crianças brasileiras tenham a mesma chance que as crianças do Distrito Federal. “Penso que, pelo menos no início, os centros de Triagem Neonatal devam estar ligados ao Centro de Referência em Doenças Raras, dentro do Programa Integrado de Assistência aos Pacientes com Doenças Raras para que existam Centros de Referência específicos para a Triagem neonatal em todos os estados brasileiros”, conclui a médica.

 

Relação custo x benefício

 

Além da possibilidade de salvar vidas, estudo realizado pelo pediatra e pesquisador da USP de Ribeirão Preto, José Simon Camelo Júnior, demonstra que a adoção do teste ampliado também é capaz de reduzir os custos do sistema de saúde pública. Segundo o levantamento, publicado em revistas científicas internacionais, a cada 19 mil bebês é identificado um caso de galactosemia (uma das doenças detectadas pelo Teste do Pezinho Ampliado). Os custos para o tratamento desses pacientes sem o diagnóstico precoce ao longo da vida é maior para os cofres públicos do que o valor necessário para a adoção do teste capaz de apontar o problema.

 

Objetivo da campanha

 

A campanha Pezinho no Futuro tem por objetivo sensibilizar a opinião pública sobre as vantagens da universalização do exame. “Quando falamos que se tria seis patologias, sabendo que se pode triar até 53, você entende o que muita gente está perdendo. Várias dessas doenças não têm tratamento ainda, mas se trabalharmos com prevenção e diagnóstico precoce, podemos mudar totalmente a história de vida do paciente e sua família”, diz Regina Próspero, vice-presidente do Instituto Vidas Raras.

 

Lembramos que aqui  e na página inicial do nosso site mesmo você pode assinar a petição em defesa da campanha para ampliar o teste do pezinho no Brasil. Participe!

 

Quais são as vacinas indicadas para gestantes? 1024 403 Andre

Quais são as vacinas indicadas para gestantes?

A vacinação é a melhor maneira de proteção de uma variedade de doenças graves e de suas complicações que podem até levar à morte. Vai muito além da prevenção individual. Ao se vacinar e vacinar seus filhos, você está ajudando toda a comunidade a diminuir os casos de determinadas doenças.

E as gestantes também precisam ficar com a vacinação em dia, não é mesmo?! Além de cuidarem da própria saúde, elas transferem os anticorpos aos bebês por meio da placenta e, depois, pelo leite materno, sabia? Essa proteção é fundamental nos primeiros meses de vida da criança, já que o sistema imunológico ainda está se desenvolvendo e fortalecendo.

O Ministério da Saúde, por meio do Programa Nacional de Imunizações, oferta quatro vacinas para as futuras mamães:

• Hepatite B – 3 doses (a depender da situação vacinal anterior). Se a mãe transmitir hepatite B para o filho, ele corre um risco enorme de apresentar cirrose hepática e câncer hepático quando adulto. A imunização a partir do 2º trimestre de gestação;

• Dupla Adulto (dT) (previne difteria e tétano) – 3 doses (a depender da situação vacinal anterior);

• dTpa (Tríplice bacteriana acelular do tipo adulto) – (previne difteria, tétano e coqueluche) – Uma dose a cada gestação a partir da 20ª semana de gestação ou no puerpério (até 45 dias após o parto). Protege a mãe contra as três doenças e o bebê contra o tétano neonatal, que pode ser contraído após o parto se os instrumentos usados para o corte do cordão umbilical estiverem contaminados. No caso da coqueluche, se o bebê for acometido pela doença, ela será mais branda;

• Influenza (gripe) – Uma dose (anual). Pode ser tomada a qualquer momento da gestação, mesmo que a gestante tenha sido vacinada anteriormente. A gripe durante a gravidez pode aumentar em até 30% o risco de nascimento prematuro do bebê.

No caso da vacina contra a febre amarela, se houver surto na região em que a gestante está, o risco-benefício deve ser avaliado pelo obstetra, que indicará ou não a imunização. O mesmo vale para as vacinas que não estão indicadas no Programa Nacional de Imunização.

Lembramos que nada aqui substitui as consultas e orientações médicas, portanto, não deixe de conversar também sobre vacinação com o seu médico! 😉

Acompanhe o Calendário Nacional de Vacinação e previna-se!

Atividade física na infância: recomendações e benefícios 1024 403 Andre

Atividade física na infância: recomendações e benefícios

Apesar de já estarem mais do que provados os diversos benefícios da atividade física para o corpo e a mente das pessoas, o assunto ainda é motivo de dúvidas e questionamentos quando é voltado às crianças. Mas falar em atividade física na infância é basicamente falar em movimento do corpo, que é essencial para o desenvolvimento infantil em vários aspectos: emocional, corporal, intelectual. Ou seja, a atividade física pode ser uma brincadeira ativa saudável na qual a criança se movimenta se divertindo.

O movimento tem que ser o centro da vida das crianças, permeando todas as facetas do desenvolvimento delas, seja no domínio do comportamento motor, cognitivo ou afetivo. Negar as crianças à oportunidade de colher benefícios da atividade física regular é negar a elas a oportunidade de experimentar a alegria do movimento eficiente, os benefícios da saúde de um estilo de vida ativo, e uma vida motoramente hábil”. (David L. Gallahue, Frances Cleland Donnely, 2008).

De acordo com a personal Kids Coaching Carol Freitas, idealizadora do projeto Kids Training, saltar, correr, chutar, empurrar e agarrar são os movimentos básicos para a realização de atividades físicas para as crianças. E esta deve ser incentivada desde da primeira infância (0 a 6 anos de idade), pois proporciona inúmeros benefícios:

• Crescimento e desenvolvimento saudável;
• Melhora a autoestima;
• Ossos, músculos e articulações mais fortes;
• Um coração mais forte;
• A faixa de peso saudável;
• Aprender novas habilidades enquanto se diverte;
• Melhor foco e concentração durante as aulas.

“O incentivo à criança para a prática de atividades físicas é muito importante para proporcionar um futuro melhor a ela em todos os aspectos”, comenta Carol. Além disso, ela destaca a necessidade de socialização e conexão com a realidade. “Atualmente, observamos como constantemente as crianças estão dependentes das novas tecnologias e cada vez menos desfrutam de companhias de outras pessoas. Por isso, temos que conectá-las com a vida real, através de jogos, modalidades esportivas coletivas também de forma divertida, prazerosa e como uma brincadeira”, diz a especialista.

O que se recomenda?

 

A personal explica que os bebês devem ser estimulados a se movimentar várias vezes ao dia, seja buscando objetos, engatinhando e até os 2 anos sem contato com tablet, celulares, produtos eletrônicos. A partir dos 3 aos 5 anos, o Manual da Sociedade Brasileira Pediatria (2017) , cita que as crianças podem se exercitar 180 minutos ao longo dia (andar de bicicleta, pular corda, jogar bola). E a partir dessa faixa etária, as crianças também podem começar a nadar, fazer dança, praticar lutas ou esportes coletivos de maneira gradativa.
Entre 5 e 7 anos, ela já vai ter habilidades e pode colocar nas escolinhas de natação, judô, o que achar mais interessante e que seja prazerosa a ela.

Entre 6 e 19 anos de idade, crianças e adolescentes podem se exercitar por pelo menos uma hora por dia com atividades mais intensas, como correr, nadar, pedalar, saltar ou com brincadeiras que trabalhem com o peso corporal e acelerem mais a respiração e o batimento cardíaco. Atividades que estimulem a flexibilidade e o desenvolvimento de músculos e ossos, como a musculação, podem ser feitas pelo menos três vezes na semana com acompanhamento profissional.

Importante:

 

A orientação e o acompanhamento profissional são indispensáveis para não colocar em risco a saúde das crianças. Converse com o pediatra e o educador físico sempre! As informações que trazemos aqui não substituem de forma alguma esse trabalho profissional! 😉

Gestação: Semanas x Meses 1024 403 Andre

Gestação: Semanas x Meses

Você sempre soube que a gravidez durava nove meses e aí quando descobre que ela pode ir até 40/41 semanas, faz as contas e pronto, já começam as dúvidas. Mas calma, vamos entender. Para acompanhar com mais precisão as evoluções do bebê, até porque os meses não têm a mesma duração, a idade gestacional é contada em semanas e o ideal é que a gestação dure de 37 a 40 semanas, respeitando o tempo do bebê nascer.

Entre os médicos, essa contagem é bem simples, mas é muito comum que ela deixe mamães, papais e muita gente na dúvida na hora de relacionar com o tempo de gravidez correspondente em meses. Por isso, nós preparamos uma tabela, de acordo com a Caderneta da Gestante do Ministério da Saúde, para te ajudar a descomplicar essa relação entre semanas e meses correspondentes ao tempo de gravidez. Confira!